A Astronomia na Mesopotâmia
Por: Augusto Cesar Rodrigues Pereira • 13/12/2021 • Trabalho acadêmico • 3.559 Palavras (15 Páginas) • 189 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UFF
INSTITUTO DE HISTÓRIA
Bruna Dos Santos Pinheiro, Vitória do Carmo Pires, Vanessa Coutinho Nascimento
Jhenniffer Stefane de Souza, João Gabriel Aquino da Motta
Matheus Campos Freitas, Augusto Cesar Rodrigues Pereira, Rhayanne Chaves
ASTRONOMIA NA MESOPOTÂMIA
Suas práticas, Documentos e Relações com a Mitologia
Rio de Janeiro
2021
Bruna Dos Santos Pinheiro, Vitória do Carmo Pires, Vanessa Coutinho Nascimento
Jhenniffer Stefane de Souza, João Gabriel Aquino da Motta
Matheus Campos Freitas, Augusto Cesar Rodrigues Pereira, Rhayanne Chaves
ASTRONOMIA NA MESOPOTÂMIA
Suas práticas, Documentos e Relações com a Mitologia
Trabalho apresentado no Curso de graduação de história em história na Universidade Federal
Fluminense
Orientador: Alexandre Santos de Moraes
Rio de Janeiro
2021
LISTA DE SÍMBOLOS
[pic 2] An (sumérico)
[pic 3] An (acáde e assírio)
[pic 4] Sag̃
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 1
2. PRÁTICA DA ASTRONOMIA NA MESOPOTÂMIA 2
2.1. COMPREENSÃO DA ESCRITA CUNEIFORME PARA A ASTRONOMIA 5
2.2. COMO A ASTRONOMIA SE RELACIONA À
MITOLOGIA ................................................................................... ....6
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS .........................................8 REFERÊNCIA.....................................................................................9
1. INTRODUÇÃO
A região da Mesopotâmia abarcou as primeiras civilizações da humanidade, compreendidas entre meados de 3.000 a.C. e 500 a.C. Situada entre os rios Tigre e Eufrates, a Região da Mesopotâmia era dividida entre Baixa Mesopotâmia localizada ao sul e Alta Mesopotâmia localizada ao norte.
A Baixa Mesopotâmia eram áreas de planícies, irrigadas pelas enchentes periódicas. Os Sumerianos eram os povos que habitavam essa região e tinham como língua predominante a asiânica, viviam sob o regime gentílico e residiam em aldeias agropastoris. Inventaram a escrita Pictográfica, cuneiforme que se tornou a forma de escrita mais difundida no Oriente Próximo.
Já a Alta Mesopotâmia era uma região menos fértil e mais deserta com predominância de planaltos e montanhas. Os Semitas (Acádios, Babilônios e Assírios) eram os povos que habitavam o Norte da Mesopotâmia. No entanto, com a Revolução Urbana na Mesopotâmia, onde o comércio veio a se desenvolver e o artesanato a ganhar visibilidade, acarretando a formação das cidades – Estados. Foi então que por volta de 2750 a.C no reinado de Sargão I criou-se o sincretismo religioso sumeriana-semita, haja visto que os povos de língua semita, os Acadinos, haviam criados as cidades independentes e assim Sargão I com objetivo de impor uma hegemonia cultural semita e legitimar a dinastia reinante impôs tal prática religiosa.
Com o objetivo de se fazer cálculos e previsões referentes as cheias dos Rios Tigre e Eufrates o conhecimento da Física Celeste advinda dos sacerdotes era uma importante ferramenta para a preparação de canais e drenagens. Foi através dos Babilônios que se determinou os movimentos dos planetas e estrelas, criando assim o calendário onde o ano era dividido em doze meses lunares chegando aos 360 dias. Através da Astronomia se levou à Astrologia, criando assim os doze signos do zodíaco usados para elaboração do horóscopo. Após esse breve resumo sobre a Região da Mesopotâmia será feito um recorte temático, dando ênfase a Astronomia com foco na Mitologia, com objetivo de se aprofundar sobre seu surgimento dessa Ciência e suas implicações sociais em suas épocas.
2. PRÁTICA DA ASTRONOMIA NA MESOPOTÂMIA
A astronomia mesopotâmica foi imprescindível e serviu como base para a evolução cientifica de outras sociedades. (AABOE, 1992). Para os povos do antigo Oriente Próximo, observar o céu estava relacionado com adivinhações celestiais, como diz Brown:
Textos que datam da primeira metade do segundo milênio a.C incluem presságios celestiais, listas de estrelas e constelações e esquemas estilizados da duração da luz do dia e outros fenômenos baseados em um calendário simplificado. (2000, p.2)
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