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A Beatriz Klabunde Maximiano

Por:   •  21/9/2020  •  Resenha  •  2.579 Palavras (11 Páginas)  •  144 Visualizações

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UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU – FURB

CCEAL

CURSO DE PEDAGOGIA

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

PROFESSOR: Dra. Mariana de Oliveira

resenha

título da resenha ou resumo

Beatriz Klabunde Maximiano

Letícia Zimmermann

LOPES, Eliane M. Teixeira e GALVÃO, Ana Maria de Oliveira. História da Educação: o ensino, o livro e a leitura, as crianças e jovens, as mulheres. IN: Lopes, Eliane M. Teixeira e GALVÃO, Ana Maria de Oliveira. História da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2 ed., 2005. P. 51-75

 

REFERÊNCIAS

LOPES, Eliane M. Teixeira e GALVÃO, Ana Maria de Oliveira. História da Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2 ed., 2005.

Malala, Documentário. Davis Guggenheim. Ano 2015.

A HISTÓRIA DO ENSINO

Têm se tornado questionável relacionar a escola somente ao cunho político e institucional como se acreditava no passado, que para conhecer o contexto escolar, bastava conhecer um pouco da sociedade, porém, é preciso mais que isso. A história da educação recentemente têm se envolvido por exemplo, com o cotidiano escolar. Os historiadores perceberam que não bastava somente estudar os pensadores da época, mas também tentar penetrar no cotidiano escolar, na relação de professor e aluno/aluno com aluno, como os conteúdos eram ensinados, as regras e punições da época. Tudo isso era muito importante para que antes que fosse entendido como era aplicado o conteúdo, fosse entendido também que aluno era esse, tentar entender o seu contexto e relação com a escola.

Trazendo para as pesquisas mais recentes sobre a história da educação, têm-se mostrado a importância da inserção das mulheres no ensino, tanto como alunas quanto como professoras e a afirmação de como se deu a instituição escolar ao longo do tempo, que por sua vez tornou-se como espaço central do conhecimento. Com isso, consequentemente as taxas de alfabetização tornaram-se cada mais vez mais altas, propagando cada vez mais o contexto escolar.

Como uma nova instituição estava sendo criada, foi preciso recursos para auxiliar na educação, como capacitação de professores, materiais didáticos e uma organização para essa ação escolar. É preciso entender também qual seria esse público que frequentaria a escola, sua idade, sexo, classe social e etnia.

A história da educação preocupou-se em estudar também essas taxas de alfabetização e de leitura e escrita, como consequência positiva dessa nova prática escolar. Em 1960 na Europa, foi realizado um estudo como o objetivo de levantar dados da taxa de alfabetização, porém, um grande questionamento foi levantado, de como saber como se essas pessoas eram realmente alfabetizadas? Então, levou-se em consideração as assinaturas das pessoas da época, uma análise mais detalhada de grafia dessas assinaturas. A religião, contexto rural/urbano também eram levados em consideração. Aos poucos foi observado que um indivíduo que soubesse ler, não necessariamente tivesse a habilidade da escrita.

Com os estudos em andamento, observou-se que as biografias e depoimentos orais eram importantes objetos de estudo, com isso, a prática de letramento têm sido considerada, analisando a classe social, lugar de habitação, idade, gênero e grupo. Aos poucos, o estudo através do papel da escola e sua transmissão de conhecimentos de leitura e escritas foram elaborados. E as pessoas que não frequentavam a escola? Como era a relação delas com a escrita e com a cultura? Fontes como inventários e livros foram usados para responder essas perguntas.

O estudo da disciplina e dos saberes escolares foram considerados fundamentais para responder questões culturais e entender o funcionamento do cotidiano escolar.

HISTÓRIA DO LIVRO E DA LEITURA

A história da educação está intrinsicamente ligada a história do livro e da leitura, que preocupava-se em estudar quais eram os objetos mais lidos e o seu público. Essas vertentes analisam a produção do livro, sua circulação e apropriações dos materiais de leitura, este último sendo o mais estudado.

As pesquisas recentes têm se preocupado com formas de literatura popular, como almanaques, folhetos de cordel, histórias em quadrinhos, romances literatura pornográfica, livros e materiais religiosos. No campo educacional, houveram estudos relacionados às produções dos materiais didáticos, no caso do Brasil, buscou-se descrever a constituição desses impressos e seu papel na elaboração de outros materiais didáticos, visando a escola como importante instituição de ensino e educação.

As pesquisas ocuparam-se de registros não impressos, como pichações, cartazes e até lápides de túmulos. Como no Brasil essa imprensa foi um pouco tardia, os manuscritos foram originalmente estudados. Os editores e livreiros criam estratégias de divulgação, tornando bibliotecas e livrarias locais propícios para essa divulgação, mas não somente foram os únicos meios. Os empréstimos pessoais, vendedores ambulantes, leituras em voz alta também se estabelecem como sendo meios de divulgação informais de leituras. Quanto mais essa discussão era propagada, quanto mais exemplares eram lidos, houve uma preocupação com os leitores, como a melhor postural corporal para ler e também uma ampliação no número de bibliotecas e livrarias pelo mundo.

Assim como os livros foram estudados, os leitores começaram a ser também, houve uma preocupação em saber quem era esse leitor, sua idade, gênero e o que estavam lendo. As anotações nos livros e os catálogos nas bibliotecas ajudaram nesse reconhecimento. O modo como as pessoas liam, seja sozinhas, em voz alta, grupos de leitura também eram analisados, como por exemplo as leituras de cordel (lidas em voz alta e apresentadas). O motivo pelo qual as pessoas liam foi tão importante a ser estudado quanto os outros, quais eram esses motivos? Religiosos? Jurídica ou administrativa? Informativa? Existiam várias vertentes e motivos que levavam as pessoas a buscarem conhecimento nos livros.

O impacto da invenção da imprensa, a expansão da escolas, o aumento consequente de pessoas alfabetizadas e a tecnologia mudaram a maneira de ler e até hoje os leitores e a maneira como se lia, em grande medida, permanecem desconhecidos, consequência de se estudar uma vertente não exata da educação.

A HISTÓRIA DAS CRIANÇAS E DOS JOVENS

Quando resgatamos as histórias da educação vimos e tratamos de suas crianças e jovens,

que são o principal alvo dos processos educativos, a nova geração. A categoria “geração” que

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