A CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DO ESPAÇO EDUCATIVO NÃO FORMAL
Por: Milla Milla • 27/8/2017 • Trabalho acadêmico • 2.254 Palavras (10 Páginas) • 209 Visualizações
Estágio museu
Enviado por elianerrrocha 29/03/2013 2346Palavras
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FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA
ELIANE REGINA DE RAMOS ROCHA- 835196
LUCIANA TISSIANI CUNHA- 346098
SONIA REGINA DE LIMA- 843110
ESTÁGIO DE CONTEXTOS E ESPAÇOS EDUCATIVOS
CARAZINHO
2012
FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA
ELIANE REGINA DE RAMOS ROCHA - 835196
LUCIANA TISSIANI CUNHA -346098
SONIA REGINA DE LIMA- 843110
ESTÁGIO DE CONTEXTOS E ESPAÇOS EDUCATIVOS
Relatório de Estágio Contexto e
Espaços Educativos apresentado à
UTA – Gestão Educacional, no curso
de Pedagogia a Distância da
da Faculdade Internacional de Curitiba.
Tutor Local: Betina D’Ávila Mendes
Pólo de Apoio Presencial: Carazinho
CARAZINHO
2012
INTRODUÇÃO
O presente estudo apresenta, como temática, a questão da ação educativa enquanto espaço do museu, tendo como objetivo propor um conhecimento mais avançado nas questão de espaço não-formal, tendo em vista a observação de um pedagogo da instituição com o objetivo de conhecimento na questão educacional e cultural.
Partindo dessa perspectiva, este projeto terá como proposta compreender a importância da ação educativa dentro da instituição museológica, já que a educação é uma das funções centrais do museu e um espaço privilegiado de diálogo entre este e seu público. É importante compreender que as atividades pedagógicas desenvolvidas pelo museu necessitam de planejamento e estratégia que, juntamente com outras ações desenvolvidas, derivam do plano de gestão da instituição.
Ao se referir a uma
instituição museológica, primeiramente, é preciso considerar que este se constitui em um espaço de educação não-formal, que tem como objeto de trabalho o bem cultural.
A ação educativa pode ser entendida como toda ação mediada pelo museu em seus mais diversos suportes da monitoria, da disposição das próprias exposições, das textualizações, das itinerâncias, das atividades específicas como filmes, palestras, oficinas, etc. Essas ações se processam no museu, guiadas basicamente pelo que prevê o plano Museológico no seu programa de ação educativa.
Essa concepção de um museu que não só evolui no aprimoramento de suas políticas de aquisição de acervo, técnicas de conservação e de exposição, mas também na sua função pedagógica, sofreu transformações na sua estrutura física através dos tempos, pois nem sempre os museus foram instalados em edifícios previamente concebidos para esse fim.
Este relatório tem muita importância para os acadêmicos de Pedagogia, pois relata um exemplo de muitos espaços educativos não-formais, assim, englobando vários assuntos, como História, Cultura, Ciências Naturais, entre outros.
MUSEU UM ESPAÇO NÃO ESCOLAR
Localização do espaço:
Av. Flores da Cunha 1246, Bairro centro, CEP 99500-000, Carazinho-RS Telefone: 54 33312699
Horário de funcionamento:
Terça a sexta-feira das 8h30min ás 11h30min e 14h ás 17h. Sábados, das 14h às 17h.
Níveis de atendimentos:
Educação Infantil, Séries Iniciais e Séries Finais – Ensino Fundamental e Ensino Médio, Público adulto e portadores de deficiência física, auditiva e visual.
CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DO ESPAÇO EDUCATIVO NÃO FORMAL
Apesar de ser pedagógico e educativo, o museu não se caracteriza como um espaço de ensino formal. De um modo não-formal, educa, propõe reflexões, constrói identidades, forma sentidos de pertencimento na comunidade e, no século XXI, é lugar de diálogo e essa interação se tornam possíveis e potencializadas através de uma ação pedagógica, produzida pelo museu, a qual deriva do plano de gestão da instituição, que, permeada pelas demais ações e práticas desenvolvidas pelo Museu, estabelece relações entre o público e os objetos de suas exposições, sejam elas de longa duração, temporárias ou itinerantes. Assim, é a questão da ação educativa no espaço de diálogo entre o público e o museu.
A educação não-formal, observada no âmbito dos museus, possui como um eixo de atuação as atividades realizadas nestes sob a denominação de ação educativa. Se precedermos a uma analogia entre a educação não-formal, e aquela realizada nos museus (consequentemente a atividade educativa, quando existente), pressupõem-se que: “...a transmissão do conhecimento acontece de forma não obrigatória e sem a existência de mecanismos de repreensão em caso de não aprendizado, pois as pessoas estão envolvidas no e pelo processo ensino aprendizagem e têm uma relação prazerosa com o aprender”. (VON SIMON, PARK, FERNANDES apud FRONZA-MARTIN, s/d, p.4).
O Museu através de seus núcleos Histórico e Cultural e de Ciências Naturais, tem como objetivo reunir, documentar, pesquisar,
conservar e divulgar seu acervo com fins educativos, sociais, culturais e de deleite, levando em conta sua vocação temática na história local, dentro da perspectiva de um museu para todos, ultrapassando o conceito de simples atendimento ao público estabelecendo um espaço de diálogo entre o visitante, a nova concepção do Museu e o contexto expositivo, propriamente dito, no sentido de provocar reflexões construir e democratizar saberes, criar vínculos identitários e desenvolver sentidos de pertencimento.
Partindo da premissa de que atualmente o papel educativo do museu afirma que o objetivo não mais é a celebração de personagens ou a classificação enciclopédica da natureza, e sim a reflexão crítica, é importante alicerçar a presente proposta de política de ação educativa para o museu em uma pedagogia da pergunta, do questionamento, da reflexão, do partir do momento vivido, da problematização.
Considera-se que a aprendizagem é construída pelo indivíduo das mais diversas formas e nos mais diversos lugares. No entretanto, é importante referir que as ações pedagógicas desenvolvidas no museu não dizem respeito somente a uma ou algumas atividades educativas ( intencionais), mas envolve uma formação humana mais ampla, em que o sujeito se transforma ao colocar-se em contato com os artefatos culturais ali expostos. Essa cultura é “apreendida” e vivenciada por cada visitante de forma muito particular devido à faixa etária, situação de escolaridade, classe social, situação econômica e cultural de cada pessoa, experiências pessoais, assim como o
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