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A CRISE DO SUBPRIME

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Por:   •  11/10/2013  •  Tese  •  375 Palavras (2 Páginas)  •  304 Visualizações

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O que é a Crise do Subprime e quais os fatores que levaram à crise?

A chamada crise do Subprime, ou hipotecas de risco, acontece nos Estados Unidos desde 2007 e vem se intensificando.

Nos últimos anos, com a alta dos preços de imóveis nos Estados Unidos e a alta liquidez no mercado internacional, os bancos e financeiras norte-americanas começaram a emprestar mais dinheiro para que pessoas com histórico de crédito considerado ruim comprassem casas. Antes, só tinham acesso a essas hipotecas, credores com bom histórico de pagamento de empréstimos e renda comprovada.

Além das hipotecas terem risco maior devido ao perfil dos tomadores de crédito, os bancos também passaram a fazer empréstimos não-tradicionais, com juros mais baixos nos primeiros anos do contrato e prestações iniciais só com o pagamento dos juros.

Como os empréstimos Subprime, para pessoas com histórico de inadimplência, embutem maior risco, eles têm juros maiores, o que os torna mais atrativos para gestores de fundos e bancos em busca de retornos melhores.

Estes gestores, assim, ao comprar tais títulos das instituições que fizeram o primeiro empréstimo, permitem que um novo montante de dinheiro seja novamente emprestado, antes mesmo do primeiro empréstimo ser pago.

Também interessado em lucrar, um segundo gestor pode comprar o título adquirido pelo primeiro, e assim por diante, gerando uma cadeia de venda de títulos.

Porém, se a ponta (o tomador) não consegue pagar sua dívida inicial, ele dá início a um ciclo de não-recebimento por parte dos compradores dos títulos

Todo o mercado passa a ter medo de emprestar e comprar os Subprime, o que termina por gerar uma crise de liquidez, ou seja, uma retração de crédito na economia.

Após atingir um pico em 2006, os preços dos imóveis, no entanto, passaram a cair: os juros do Fed, que vinham subindo desde 2004, encareceram o crédito e afastaram compradores.

Com isso, a oferta começa a superar a demanda e desde então o que se viu foi uma espiral descendente no valor dos imóveis.

Com os juros altos, a inadimplência aumentou e o temor de novos calotes fez o crédito sofrer uma desaceleração expressiva no país como um todo, desaquecendo a maior economia do planeta - com menos liquidez (dinheiro disponível), menos se compra, menos as empresas lucram e menos pessoas são contratadas.

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