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A Crise De 1929

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Por:   •  15/9/2013  •  726 Palavras (3 Páginas)  •  364 Visualizações

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A Crise de 1929

Antecedentes

O ano de 1929 pode ser considerado o marco de uma das maiores crises da história do capitalismo. Foi o ano em que os Estados Unidos foram abalados por uma grave crise econômica que repercutiu no mundo inteiro. Durante a Primeira Guerra Mundial, a economia norte-americana estava em pleno desenvolvimento produzindo e exportando em grandes quantidades, produtos industrializados, alimentos e capitais, sob a forma de empréstimos, principalmente para os países europeus.

No pós-guerra, os Estados Unidos, tornaram-se a maior potência econômica do mundo. Em 1920, a indústria norte-americana produzia quase 50% de toda a produção industrial do mundo. Por quase toda a década de 20, a prosperidade econômica gerou nos norte-americanos um clima de grande euforia e de consumo desenfreado, gerando o modo de vida americano, American Way of Life, como modelo de progresso.

Já os países europeus, no processo de pós-guerra, estavam voltados para a reconstrução das indústrias e cidades, necessitando manter suas importações, principalmente dos EUA. A situação começou a mudar no final da década de 1920. Com a reconstrução das nações européias, diminuíram drasticamente a importação de produtos industrializados e agrícolas dos Estados Unidos.

O Processo

Com a diminuição das exportações para a Europa, as indústrias norte-americanas começaram a aumentar os estoques de produtos, pois já não conseguiam mais vender como antes, gerando uma crise de superprodução. Em 1929 os Estados Unidos conheceram uma profunda crise econômica, com a queda da Bolsa de Valores de Nova York, que gerou uma grave crise interna, um alto índice de desemprego e que acabou afetando vários países do mundo.

Os preços das mercadorias despencavam e mesmo assim, não encontravam consumidores. A queda no comércio interno ocorreu porque os trabalhadores, que eram boa parte da população, recebiam baixos salários e não tinham recursos para comprar muitos produtos. Os industriais perceberam então, a necessidade de reduzir o ritmo da produção. Para isso precisavam demitir milhões de trabalhadores que atingiu cerca de 15 milhões desempregados, aproximadamente 30% dos trabalhadores.

A crise atingiu o mercado de ações e em 24 de outubro de 1929, a "quinta-feira negra" ocorreu o crack ("quebra") da Bolsa de Valores de Nova York. Era na Bolsa de Valores que as grandes empresas americanas negociavam suas ações. Percebendo a desvalorizando das ações de muitas empresas, houve uma correria de investidores que pretendiam vender suas ações. O efeito foi devastador, pois as ações se desvalorizaram fortemente de um dia para outro.

A crise, também conhecida como “A Grande Depressão”, foi a maior de toda a história dos Estados Unidos. Como nesta época, diversos países do mundo mantinham relações comerciais com os EUA, a crise acabou se espalhando por quase todos os continentes. Os Estados Unidos não podendo vender, também deixaram de comprar e isso afetou também o Brasil, que dependia das exportações de café para os Estados Unidos.

Acreditando piamente nos princípios do liberalismo clássico, os governantes norte-americanos não enxergavam a necessidade de interferir nessa incessante onda

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