A Crise de 1929
Por: Edson Carlos Bril • 28/5/2016 • Artigo • 809 Palavras (4 Páginas) • 263 Visualizações
Centro Universitário Claretiano
Licenciatura em História
“CRISE ECONÕMICA DE 1929”
História da América III – Adaptação
Professor: Luis Henrique Marques
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ALUNO: Edson Carlos da Silva
RA 1071265
DGLH1101SPOJ
Curso | Licenciatura em História |
Disciplina | História da América III – Adaptação |
Professor Responsável | Luis Henrique Marques |
Titulo do Projeto | “Crise Econômica de 1929” |
Aluno | Edson Carlos da Silva – RA 1071265 |
Data de Inicio do Projeto | 30/09/2013 |
Data de Término do Projeto | 04/10/2013 |
Resumo:
A Crise de 1929 ficou popularmente conhecida como “A Grande Depressão”.
Basicamente, o dia 24 de outubro de 1929, é considerado como o inicio do mais longo período de recessão econômico que o século XX já passou, essa crise persistiu até a Segunda Guerra Mundial.
Quando a Primeira Guerra Mundial chegou ao fim, alguns países europeus estavam com suas economias enfraquecidas, enquanto que os Estados Unidos cresciam cada vez mais, lucrando com a exportação de alimentos e produtos industrializados. Em decorrência disso a produção norte-americana se acostumou com esse crescimento, o que aumentou dia após dia, principalmente entre os anos de 1918 e 1928. Era um cenário com muitos empregos, preço baixo, elevada produção na agricultura e a expansão do crédito que incentivada o consumismo desenfreado.
O restabelecimento do mercado europeu levou a uma queda nas importações dos produtos norte americanos. Como havia mais oferta que procura, houve uma diminuição do preço, queda da produção, e conseqüentemente, aumento do desemprego. Em resumo, a crise de 1929 se deu graças à superprodução, que não estava preparada para a falta de procura, e resultou em todas as mercadorias encalhadas.
A queda da produção industrial americana, a partir de julho daquele ano, causando um período de leve recessão econômica estendeu-se até 29 de outubro, quando as ações na bolsa de valores de Nova Iorque, a “New York Stock Exchange”, despencaram drasticamente, desencadeando a “Quinta Negra”. Milhares de acionistas perderam tudo, da noite pra o dia. Centenas de empresas, comerciais e industriais, fecharam, o que elevou muito as taxas de desemprego e pioraram ainda mais os efeitos da recessão.
Entre todas as conseqüências que a crise trouxe, além da citadas, a diminuição da produção industrial de diversos países, assim como as drásticas quedas dos PIB’s e dos preços de ações. A “Grande Depressão” prejudicou as atividades econômicas de dezenas de países.
Impactos na América Latina
Muitos países sofreram com a grande recessão americana, resultando em grandes efeitos – fechamento de estabelecimentos bancários, comerciais, financeiros e industriais, que resultaram na demissão de milhares de trabalhadores. As exportações de produtos agrários e minérios, tais como café, trigo e cobre, de países da América Latina, caiu de 1,2 bilhão de dólares em 1930 para 335 milhões de dólares em 1933, aumentando para 660 milhões de dólares em 1940. Os efeitos da crise fizeram com que em alguns destes países, muitos agricultores passassem a investir seu capital na manufatura, causando a industrialização destes países, em especial, a Argentina e o Brasil No Brasil, a crise atingiu o setor cafeeiro. Os EUA eram os maiores compradores do café brasileiro, essa turbulência fez com que o Brasil se visse em uma situação de diminuição de suas exportações. Para que o produto não fosse desvalorizado, o governo brasileiro comprou e queimou toneladas de café, diminuindo a oferta e mantendo o preço do principal produto do país. Isto induziu os cafeicultores a investiram no setor industrial, o que de certa forma foi positivo para a indústria brasileira.
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