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A Cultura Do Senado

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Por:   •  18/9/2014  •  3.184 Palavras (13 Páginas)  •  690 Visualizações

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Índice

Introdução 2

Século I a. C./d. C., o século de Augusto 3

Roma 4

O senado 5

O Ócio 6

A arte Romana 7

A arquitetura romana 7

Arquitetura religiosa 8

Arquitetura e obras públicas 9

O Anfiteatro 9

O Teatro 10

As Termas 10

A escultura 11

A pintura e o mosaico 12

Conclusão 14

Referências bibliográficas 16

Introdução

Este trabalho é realizado no âmbito da disciplina de Historia e Cultura das Artes, no módulo número dois “A cultura do Senado”.

Ao longo do trabalho iremos falar do século I a. C./d. C., o século de Augusto, de Roma, do senado, do Ócio e por fim da arte Romana (A arquitetura romana, arquitetura religiosa, arquitetura e obras publicas, a escultura, a pintura e o mosaico)

Século I a. C./d. C., o século de Augusto

Roma foi um vasto império, onde se cruzaram povos e culturas e diversos, que os romanos souberam manter coesos. Essa coesão foi conseguida pelo poder centralizado, divino e autocrático dos seus imperadores; pela modernidade das suas leis, raiz do direito Ocidental; pela língua e pela organização disciplina militares das legiões romanas que conquistaram um vasto território, que ia desde a Península Ibérica à Ásia Central e Norte de África.

O ecletismo que caracterizou a sua cultura, de raiz helenística, resultou da capacidade de integração das culturas dos diversos povos conquistados.

Fundamentalmente estratificada, na sociedade romana o mundanismo das elites constatou com o esclavagismo e as duras condições de vida da plebe.

Fruto de uma longa evolução, estas características – domínio, centralização, ordem, prosperidade económica e material, civilidade – atingiram o seu apogeu entre meados do séc. I a. C. e meados do séc. I d. C. Esta época de ouro da civilização romana coincidiu quase inteiramente com o governo de Octávio César Augusto, que marcou de tal formal o seu tempo, que o Senado, logo após a sua morte, designou este período como “Século de Augusto”.

Roma

Roma começou por ser uma pequena aldeia, surgindo como cidade no séc. VIII a. C., quando os latinos se uniram aos sabinos e formaram um núcleo urbano muito forte. A partir daí, o crescimento da cidade acompanhou o crescimento político e económico do seu povo, construindo um vasto império do qual Roma foi o centro. Pela sua posição central, dominou o Mediterrâneo, que designou por “Mare Nostrum” e que foi o ponto de chegada e partida das rotas marítimas e terrestres, unindo todas as partes do império, possibilitando a circulação e intercâmbio de gentes, produtos e notícias, veiculados por políticos, soldados, comerciantes, colonos, escritores e artistas. No tempo de Júlio César, a sua população rondou um milhão de pessoas.

Os governantes do Estado Romano rasgaram vias e praças, mandaram construir aquedutos, estabeleceram regras construtivas para os edifícios civis e públicos e embelezaram a cidade com monumentos e estatuária que lhe deram a grandiosidade e o fausto correspondente ao domínio e ao poder que exercia. Esta política urbanística foi continuada por Octávio César Augusto, mandando concluir outro fórum e outros edifícios públicos e privados.

Roma cresceu como cidade cosmopolita, modelo administrativo e civilizacional das outras cidades do império. As cidades foram as sedes do governo romano em todas as províncias e a vida urbana o processo de aculturação das populações.

Em Itália e nas províncias, as cidades apesar de terem estatutos jurídicos muito diferentes, foram as sedes da administração regional e estruturaram-se internamente, usando como modelo as instituições e órgãos governativos da cidade de Roma. Cada cidade era como uma pequena Roma, com o seu senado, a sua cúria a sua basílica…

Por todo o império, os espaços urbanos organizavam-se em torno de dois eixos – o cardo e o decúmano. No cruzamento destes dois eixos situavam-se os fóruns, centros administrativos, políticos e religiosos. Na periferia das cidades, perto das portas, erguiam-se os complexos terminais, os anfiteatros e os teatros.

Também a nível urbanístico, Roma foi o modelo para as novas cidades por todo o império e inspirou reformas e melhoramentos urbanos nas cidades que já existiam. De facto, uma das marcas distintivas da civilização romana consistiu no urbanismo.

O senado

O senado foi a mais velha instituição do Estado Romano, tendo existido desde a monarquia até finais do império.

Durante a República (510 a 27 a.C.) foi o órgão fulcral da vida política romana. Era composto por ex-magistrados, nomeados e escolhidos primeiro pelos cônsules e depois pelos censores.

Os senadores começaram por ser em número de 300, mas Sila duplicou este número e Júlio César triplicou-o.

Inicialmente, teve apenas funções consultivas, mas foi ganhando um espaço cada vez mais amplo na política romana, passando a dominar todos os assuntos da vida pública com carácter deliberativo e normativo.

Como funções ordinárias, cabiam-lhe a política externa, as decisões de guerra e paz, a gestão das festas e solenidades religiosas, a administração das finanças e as decisões relativas à ordem pública.

Como funções extraordinárias, podia declarar o estado de sítio, suspender os tribunais, intervir no governo das províncias, na gestão do exército e na preparação das leis que os comícios deviam votar.

A amplitude das funções, associada ao prestígio do senado fez das reuniões do Senado da Cúria o palco da vida politica durante a República. Ai a arma de persuasão era a palavra, fator de sucesso dos oradores na condução das discussões e nas votações.

O senado entrou em decadência durante o império. Augusto

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