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A Educação Do Homem Burguês

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Por:   •  11/11/2013  •  682 Palavras (3 Páginas)  •  1.825 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O texto “Educação e Luta de Classes” capítulos V e VI de Aníbal Ponce, trata de uma educação que era dividida por classe social, os que possuíam mais dinheiro (burgueses) deveriam ter uma educação melhor do que aqueles de classe menos favorecida ou inferior.

Trata também dos diversos tipos de pensamentos, para entendermos o caminho percorrido até os nossos dias com as diversas metodologias e técnicas.

O autor trata do assunto “Companhia de Jesus” como um exército, com rigidez e ordem, características dos soldados militares, para estarem a serviço da Igreja, fazendo assim com que se esquecessem das suas próprias personalidades.

Os jesuítas se esforçaram para dar a melhor educação possível aos nobres e burgueses sem se preocuparem com a educação das classes populares.

Eles se esforçavam para serem professores bem preparados, estavam à frente da educação, lembrando que esta educação era compatível com os interesses da Igreja e sua Ordem.

Nos colégios jesuítas existia a mais perfeita organização para que os alunos nem pensassem em ter uma independência pessoal, tornando-os assim, pessoas colaboradoras, zelosas e insuspeitas junto ao governo.

O objetivo dos jesuítas era manter o domínio sobre os alunos e coloca-los a serviço da Igreja, de tal forma que não acontecesse uma emancipação intelectual. Para isso, os estudos da História e da Ciência eram excluídos das disciplinas.

Os filósofos e enciclopedistas formavam um compacto para o assalto à Bastilha ideológica, quase que alcançavam características revolucionárias.

Segundo Aníbal Ponce:

Francis Bacon: Acreditava que a verdade muda como tempo e que quanto mais conhecimento o indivíduo tem, mais poder ele conquista, mas a burguesia tardava a introduzir essa promessa tentadora nas escolas.

Descartes: Afirmava que somente a evidência poderia convencer alguém e que ao invés da utilização da filosofia especulativa, deveriam se ensinar a filosofia prática nas escolas, pois assim poderiam empregar tais conhecimentos e tornando-se amos e donos da Natureza.

João Amos Comênio: Proclamou a necessidade de economizar tempo no campo educativo, afirmando que além de ensinar rapidamente era necessário se ensinar solidamente e que mais interessante é usar suas próprias vivencias ao invés de suas sombras.

Comênio dizia que primeiro o aprendiz deveria observar como seu ofício procede, depois colocar um instrumento em suas mãos ensinando-o a usá-lo e recomendando que ele emite o mestre.

Dizia ainda: “Só fazendo é que se aprende a fazer, escrevendo é que se aprende a escrever, pintando a pintar.”

Com Comênio, surge a necessidade de uma nova educação.

John

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