A Educação a Distância

Em 2001, o Brasil criou um plano nacional de educação com o objetivo de expansão do ensino superior no País, o plano tinha uma meta de matricular 30% da população entre 18 a 24 anos no ensino superior até 2010, mas só mais de 13% desses jovens ingressaram em uma Universidade nesse período. Através desses dados o Ministério da Educação passou a buscar mais possibilidades para aumentar o acesso ao ensino superior no País, que até então estava sendo feito por instituições de ensino privado colocando o Brasil entre países com o ensino superior mais privatizado do planeta. Uma solução imediata para o problema foi apresentada no texto Educação superior: democratizando o acesso, a solução propôs que as Instituições Federais de Ensino ofertassem mais vagas em cursos noturnos em regiões em que o número de alunos em cursos diurnos era maior aos alunos de cursos noturnos, mas alertou também que a medida não seria o suficiente para atingir as metas de expansão. Diante deste impasse o Ministério da Educação começou analisar o incontestável crescimento da educação à distância, que até então era muito discriminada no País, e viu nesse meio de educação uma forma de democratização do ensino superior no Brasil, mas desde que essa modalidade estivesse devidamente legalizada. Hoje a EAD é regulamentada pela LDB lei 9.394/96 e o decreto 5.622/05 outorgando aos cursos à distância a mesma validade de cursos presenciais.

Concluir também que a UAB é um programa em que várias instituições públicas de ensino superior fazem parte, proporcionando a interiorização do ensino através da educação à distância. As IES o MEC e os municípios trabalham em conjunto para que os objetivos da UAB sejam concretizados, entre esses objetivos a prioridade da formação e capacitação inicial e continuada de professores da educação básica.

Concluir também, que os polos presenciais são braços operacionais da UAB , pois são neles que as IES e os alunos devem contar com uma infraestrutura de apoio para um melhor andamento do curso.