A Era Da Capital Hobsbawn

O livro de Hobsbawn abrange um período curto, porém abrange uma grande extensão geográfica, tem como foco principal a expansão do capitalismo que iniciou-se em 1848.

Os materias utilizados para a elaboração deste livro, são materias de segunda mão, já que trata de temas que diversos estudiosos já o exploram. Em alguns momentos o autor aborda alguns acontecimentos históricos de maneira superficial, pois, se fosse feito um aprofundamento de todos estes acontecimentos, ficaria impossível que este estudo se desenvolvesse, portanto tem como o principal objetivo de fazer uma síntese histórica de maneira geral.

De acordo com a interpretação do período tratado no livro é possível uma compreensão dos acontecimentos no mundo contemporâneo.

O capitalismo é o assunto principal das décadas que se seguem a partir de 1848, nesse período o modo de produção capitalista era triunfante, e todo este triunfo estava ligado com o fato de acreditarem que o desenvolvimento industrial e de livre comércio faria com que a sociedade se desenvolvesse em todos os sentidos, considerando como se todos os indivíduos desta alcançassem condições de vida dignas, riqueza material, e oportunidades para todos com a expansão capitalista.

Todo este desenvolvimento capitalista trouxe para países europeus e também para alguns países da américa do norte, um cenário totalmente novo, fazendo com que surgissem novas cidades, fábricas, estradas de ferro,o processo de migração do campo para a cidade e também a proletarização das massas contribuiram para este novo cenário .

Tais desenvolvimentos desta nova sociedade que era dominada pelo capital, se deram de uma maneira mais maciça com a revolução industrial, período onde aconteceram invenções e melhoramento de máquinas que proporcionaram a mecanização do trabalho, e também outro acontecimento que impulsionou tal desenvolvimento econômico, foi a revolução

francesa, que com novos ideais politícos, apagou as características dominadoras do antigo regime na europa, instaurando novas estruturas.

Nos anos seguintes de 1848, a política estaria fora dos objetivos da classe trabalhadora. Em uma análise Hobsbawn diz que apesar de todos os movimentos que fizeram os trabalhadores e reacionários tenham sido derrotados, que houveram ganhos no sentido de democratização dos sistemas governamentais, já que houve a inserção de meios de representação eleitorais.

A Primavera dos povos foi o aparecimento de movimentos de revolta que eram constituídos por trabalhadores e pela população pobre que em meio a situação de pobreza, fome e miséria, decidiram então reivindicar na tentativa de melhorias nestes aspectos, estes movimentos ocorreram em escala mundial.

O Autor argumenta que se pode analisar estes movimentos de maneira geral, tentando assim, identificar caracteristícas semelhantes e distintas, analisando-os a partir do critério de estrutura econômica e social de um lado e de outro político.

E há pontos em comum nestes movimentos, os integrantes destes tinham como esperança a transformação da realidade por intermédio de suas ações.Porém há quem pense que faltava nos trabalhadores e pobres, organização e lideranças fortes, para que estes movimentos obtivessem total êxito.

Mas,apesar da derrota as revoluções trouxeram consequências para a sociedade e política européia, a primeira consequência foi a queda dos antigos regimes e de toda aquela tradição,crenças, e no uso da religião como controlador da ordem social.

Seguindo, Hosbawn fala da grande expansão, quando a maioria dos países tornaram-se capitalistas, e uma minoria de países “desenvolvidos” tornaram-se economias industriais.O autor salienta que o desenvolvimento do capitalismo industrial, trouxe como principal consequência a unificação do mundo em termos de comércio para exportação.

O autor argumenta que a econômia capitalista não tinha habilidade em alargar suas bases por meio da inclusão dos trabalhadores no mercado consumidor,

e argumenta ainda que a expansão econômica se deu graças ao encurtamento dos espações geográficos que se deu graças a invenções, como por exemplo a invenção de estradas de ferro, esta e outras invenções fizeram com que houvessem transações de comércio.

O Liberalismo econômico, ou seja, o movimento de total liberdade do comércio, qualquer coisa que ameaçasse dificultar a operacionalidade lucrativa deste modelo econômico caíram diante de uma investida mundial. É citato também as leis contra usura, este termo constitui-se basicamente de quando sobre um empréstimo se cobra juros abusivos, sendo estes prejudiciais aos devedores.

O autor questiona aborda ainda que há contradições entre a liberação econômica e a expansão econômica, já que alguns países este modelo trouxe grande desenvolvimento em alguns aconteceu o oposto. A confiança neste modelo econômico não era universal por este motivo.

Porém do ponto de visto do autor cita que o liberalismo econômico benefiava todos, só que de maneira desigual.

As inovações técnológicas tem um grande papel na expansão do período analisado, estas inovações necessitavam de um conhecimentos científicos, e então mais um elemento que contribui para a expansão que é o ensino, houve uma relação entre a educação universitária e as indústrias,e os meios de ensino passam a ser voltados para a área industrial e seu respectivo desenvolvimento.

Os Estados Unidos tem grande importância, uma vez que se torna a primeira potência industrial. Os americanos criaram logo este tal sistema universitário que voltava-se mais para a indústria.

Em 1870 ocorre uma crise que acarreta diversas critícas ao liberalismo, e chega até a destruir algumas de suas fundações.

O autor cita que o capitalismo expandiu-se sobre uma fantasia de inclusão de todos os indíviduos