A Era dos Impérios (capítulo 10)
Por: Evebat • 3/12/2022 • Resenha • 1.490 Palavras (6 Páginas) • 141 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CAMPUS MONTE CASTELO
CURSO EM SEGURANÇA DO TRABALHO]
Evillin Grazielly de Castro Batalha
Resumo: A era dos impérios(capítulo 1)
São Luís/MA
30/09
Evillin Grazielly de Castro Batalha
Resumo: A era dos impérios( capítulo 1)
Trabalho apresentado ao Professor Gilmary Façanha, da disciplina História III como parte dos requisitos para obtenção de nota para a média bimestral.
São Luís/MA
30/09
SUMÁRIO
1. | INTRODUÇÃO | 04 |
2. | DESENVOLVIMENTO | 05 |
3. | CONSIDERAÇÕES FINAIS | 00 |
4. | REFERÊNCIAS | 00 |
- INTRODUÇÃO
Neste livro, o autor faz uma análise dos anos que definiram o século XIX. Lançando as pesquisas e teorias do autor sobre a expansão capitalista e a dominação europeia, A era dos impérios mostra fatos que marcaram um período de paz, mas que desencadearam um período de guerra e crise. Hobsbawm integra a cultura, a política e a vida social das décadas que antecederam à Primeira Guerra Mundial, construindo uma interpretação estimulante e inovadora. Hobsbawm analisa também, neste livro, a explosão criativa na cultura e nas artes - é a era de Freud, Einstein, Schonberg e Picasso. Com a precisão teórica e a capacidade de síntese conhecidas das obras anteriores - A era das revoluções e A era do capital -, o autor examina a criação de vastos impérios europeus que duraram apenas uma ou duas gerações."A era da revoluções, A era do capital, A era dos impérios (...) apresentam um mesmo conjunto surpreendente de qualidades: síntese; riqueza de detalhes; escopo global, ao mesmo tempo com uma acurada visão das diferenças regionais; fluência; poder de análise; e, ainda, clareza e vivacidade notável.” London Review of books
- DESENVOLVIMENTO
HOBSBAWM, Eric J. A Era dos Impérios, tradução Sieni Maria Campos e Yolanda Steidel de Toledo; revisão técnica Maria Célia Paoli. — Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.
O primeiro capítulo inicia-se com uma analogia do autor, dos anos 1780 e 1880, iniciando assim o principal assunto do livro, que aborda as pertinentes diferenças entre um século e outro. Para o autor, em 1880, o mundo já era genuinamente global, ou seja, não havia muito o que se descobrir, grande parte do mundo já tinha sido conhecido outrora, entretanto, para chegar nos lugares mais distantes era difícil e exigia muito esforço físico dos dispostos a embarcar, gerando assim uma disputa tanto pessoal quanto nacional. Resultante também dessa globalização, são as viagens de trem que diminuíram muito o período de tempo dos percursos, os meses transformaram-se em semanas. A comunicação já não era mais a mesma, homens e mulheres se comunicavam e repassavam informações uns aos outros através do engenhoso telégrafo elétrico.
O autor considera também a povoação no mundo naquele século. Os mais numerosos eram os asiáticos, seguido dos europeus que logo ocasionaram o abrupto crescimento das Américas. Enquanto a África cresceu mais lentamente, tanto que a América saiu em disparada em relação ao crescimento populacional.
Entre 1750 e 1800 o produto nacional bruto per capita nos países hoje conhecidos como "desenvolvidos" era basicamente o mesmo que na região agora conhecida como "Terceiro Mundo", embora isso provavelmente se deva ao enorme tamanho e peso relativo do Império Chinês (com cerca de um terço da população mundial). Porém, no século XIX o descompasso entre os países ocidentais e os demais aumentou. Sendo que em 1880 a renda per capita do mundo “desenvolvido” era exatamente o dobro da do terceiro mundo.
Uma das principais causas para essa constante é a questão tecnológica, visto que os países mais desenvolvidos e preparados possuíam mais poderio bélico, em disparate aos países mais pobres e atrasados. Por isso, quando a revolução industrial ocorreu os países mais à par da tecnologia viam-se com mais vantagens sobre os demais, eles possuíam explosivos, metralhadoras e máquinas a vapor.
As diferenças entre o Primeiro Mundo e Segundo Mundo era o fato de que o Primeiro Mundo, apesar de suas consideráveis disparidades internas, era unido pela história e por ser o portador conjunto do desenvolvimento capitalista, o Segundo Mundo não era unido senão por suas relações com o primeiro, quer dizer, por sua dependência potencial ou real.
O autor diz que mesmo na Europa, que havia vários países se tornando desenvolvidos, também havia outros países que não evoluíram ao compasso da grande maioria, como por exemplo o Império de Habsburgo e o Império dos czares da Rússia. Entretanto, existia uma minoria alfabetizada acompanhando a evolução. O que mudou na Europa depois do liberalismo, com a esquerda ideologia, que exigia que essa cultura intelectual fosse proclamada para todos.
A maior competição no mercado consumidor entre os países desenvolvidos (os avanços no transporte reduziram os custos logísticos a níveis nunca antes vistos pela humanidade), o que levou os países a adotarem barreiras comerciais e construíram impérios mais competitivos e seguros para o mercado de consumo cativo. Impulsionada pela imigração e pela mídia, há uma busca constante por recursos naturais, cada vez mais exóticos. Dentro dos países, a competição tornou-se mais intensa, o que levou à formação de cartéis e oligopólios.
Mas não importa como o chamemos ("capitalismo conjunto", "capitalismo organizado" etc.), desde que se reconheça - e deva ser reconhecido - que os cartéis são à custa da concorrência de mercado, à custa de empresas privadas firmas em detrimento de grandes firmas comerciais e industriais em detrimento de firmas menores; e essa concentração sugere tendências oligopolísticas.
Agora é mais provável que, pelo menos nas grandes corporações, o empresário típico não seja mais o membro da família do fundador, mas um executivo contratado, e a pessoa encarregada de supervisionar seu desempenho seja o banqueiro ou acionista, não o executivo.
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