A Escola de Frankfurt

A escola de Frankfurt

e sua influência direta na

sociedade contemporânea

Grupo:

Gabrielly Menezes – 16

Gustavo Salgado – 18

Katrine Soares – 22

Lívia Marins – 23

Luiza Coelho – 28

Vanessa Almeida – 33

TURMA: 2104

Release de Sociologia

  A escola de Frankfurt foi um movimento criado por um grupo de filósofos e cientistas sociais de mentalidade marxista no ano de 1924, na Alemanha. Caracterizou-se pela percepção crítica da sociedade contemporânea e as teorias que a pontifica. Essa corrente foi responsável pela propagação de expressões como “indústria cultural” e “cultura de massa.”

  Adorno e Horkheimer estenderam o conceito de indústria cultural para comprovar que, na Alemanha nazista, a cultura de massa foi um fator de extrema importância para asseverar a dominação sobre as classes trabalhadoras. Em vez da luta de classes, a nova fase do capitalismo é caracterizada pela constituição das massas. Ou seja, a produção de bens culturais voltados para o simples divertimento e sem qualquer vinculo concreto com a realidade, isto com o intuito de criar uma estratégia fundamental onde as massas estivessem conformadas e naturalizadas com tal situação de violência a qual estavam submetidas.

  A escola de Frankfurt possuiu e ainda possui um papel fundamental para a sociologia porque foi através dos estudos realizados naquele espaço que se foi permitido entender e debater teorias sobre o assunto nos dias atuais. Assim como nos princípios estudados por Adorno e Horkheimer, foi constatado que a arte estava se tornando uma mercadoria e com isso foi comprovada a passividade dos indivíduos diante da mercantilização da sociedade. O espaço e tudo nele agregado passou a ser industrializado em prol do capitalismo, inclusive bens culturais como o cinema, a literatura, a indústria musical e as obras de arte.

  A ideia definida foi de que os meios de comunicação de massa, como TV, rádio, jornais e portais da Internet, são propriedades de algumas empresas, que possuem interesse em obter lucros e manter o sistema econômico vigente que as permitem continuarem lucrando. Portanto, vendem-se filmes e seriados norte-americanos, músicas (funk, pagode, sertaneja etc) e novelas não como bens artísticos ou culturais, mas como produtos de consumo que, neste aspecto, em nada se diferenciariam de sapatos ou sabão em pó. Com isso, ao invés de contribuírem para formar cidadãos críticos, mantém a sociedade alienadas da realidade. (Figura 1.1)[pic 1][pic 2]

 

  Uma indicação para entender e aprofundar-se mais no assunto é o filme “Arquitetura da destruição”, que valida a visão um tanto pessimista da Escola de Frankfurt, pois nele é possível observar a cultura sendo utilizada como instrumento fundamental para a aceitação de uma ideologia absurda imposta pelo nazismo. Ao longo de todo o filme é mostrada a forte relação entre a cultura e o avanço do nazismo, e como isso foi capaz de oprimir tão fortemente diversas etnias e grupos culturais. Tal relação entra cultura e manipulação do pensamento das massas foi denunciada pela escola de Frankfurt.