A Guerra Guaranítica

No ano de 1757, com o fim da Guerra Guaranítica, nossas terras passaram a ser definitivamente de Portugal.

Um grupo de guaranis que sobreviveu ao fim dos Sete Povos das Missões. Fugiu e se instalou no antigo erval pertencente a Redução de Santo ngelo Custódio. Entre eles o jovem cacique Fongue.

Aqui, Fongue casou-se com uma Kaingang e prosperou. Kaingangs e Guaranís se organizaram em uma só sociedade

Quando João Vicente vai para o erval de Santo Ângelo Custódio, leva com ele uma porção de bandeirantes e o seu filho, com o intuito de tomar posse das terras. João Vicente quado vem pra cá mata a primeira esposa kainguangue de Fongue, mas Fongue acaba matando o filho de João Vicente, e ainda poe nele o apelido de xumbrega, que quer dizer fácil de matar, Fongue mata o filho de João Vicente em um riacho no erval, propositalmente o riacho fica nomeado como riacho xumbrega.

Logo após essa derrota, essa batalha perdida, João Vicente vai para o Rio de Janeiro, no Ministério da Justiça e pede o apoio da Força Nacional, e tem o pedido aceito pelo ministro da justiça, o padre Diogo Antônio Feijó.

João Vicente volta em 1834, no antigo erval de Santo Ângelo Custódio, dessa vez ele vem acompanhado da Força Nacional e dos bandeirantes. João Vicente vem irado, com raiva, por todos os motivos que aconteceram na primeira expedição dele para o erval. Por tanto João Vicente acaba matando todos, não poupando crianças, mulheres ou idosos, matou todos! Uma verdadeira chacina, tanto que dizem que a mortandade era tanta que o sangue dos índios batia em meia canela. Tanto que por esse motivo o local passou a se chamar Pontão da Mortandade. Assim invertendo os papéis da história, trazendo assim Fongue como o herói, e João Vicente como o verdadeiro vilão.