A Historia Do Jornallismo
Artigo: A Historia Do Jornallismo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lucas_nanas • 16/6/2014 • Artigo • 470 Palavras (2 Páginas) • 155 Visualizações
A história do jornalismo
Uma empreitada guiada através do “medo”
O ser humano é o único que conseguiu desenvolver ferramentas que criassem e transformassem o meio em que vivemos, dentre elas a comunicação.
Na história do jornalismo vimos que a comunicação pode ser feita via oral, gestual ou escrita. Mas foi com a comunicação escrita que ocorreu a maior revolução, deixando registros e marcos de nossas peripécias e descobertas para as gerações futuras, começando pelas pinturas rupestres na antiguidade, a invenção do papiro e da escrita romana para as actas diurnas. Estas que são consideradas as primeiras produções pré-imprensa de que se tem notícia, cuja função era a de informar aos cidadãos romanos letrados, que eram poucos, sobre a vida do senado e como o governo estava trabalhando, quase como os diários oficiais que temos hoje em dia.
No entanto, somente com a evolução da escrita não foi o suficiente. A reprodução em massa da escrita ainda era um grande empecilho e sua distribuição e acessibilidade à população, a qual, em sua maioria, ainda era iletrada. Foi quando Johannes Gutenberg criou um maquinário revolucionário, nomeado de prensa (Séc. XV), capaz de reproduzir em ritmo acelerado textos, tornando assim mais rápida a reprodução e distribuição de material escrito, sendo a Bíblia o primeiro livro a ser impresso por tal máquina.
Com o problema da reprodução sanado e a revolução tecnicista dita no auge de sua história, Gutenberg contribuiu para construção de um novo mundo comunicativo e didático contribuindo, com sua invenção, na disseminação e melhoria da comunicação das pessoas e a educação e políticas de alfabetização foram se tornando cada vez maiores.
Já nos Pubs londrinos, na insaciável curiosidade do ser humano, entre uma discussão acalorada e outra foi se formando um grupo especializado em pegar essas “actas” e reproduzi-las, esse é tido como o primórdio da imprensa moderna como a conhecemos, ainda muito distante do que chamamos de qualidade gráfica, veracidade ou mesmo tipagem.
Com o mundo já capitalista os interesses comerciais não foram deixados de lado, fazendo com que não só o jornal, mas futuramente as outras ferramentas midiáticas como radio, televisão e mais recentemente a internet tivessem seus próprios interesses e usufruíssem e divulgassem essas informações da maneira mais verídica e correta possível, mas nem sempre explicitando ou descrevendo todos os fatos de acordo com o interesse do povo e sim do veículo de imprensa em questão, gerando assim a esfera pública.
No entanto, assim como nossos ancestrais portugueses que respiraram fundo e desbravaram águas nunca antes navegadas, o jornalismo tem sua raiz no medo do desconhecido, em explorar o inexplorado. Foi esse medo, que está inerente na natureza humana, que gerou a curiosidade e dessa curiosidade que nasce o papel do bom comunicador e é através dele que estamos aqui hoje explorando e cambaleando nessa nova empreitada apaixonante e um pouco aterrorizante em nossas vidas.
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