A História Regional
Por: Renatta Graciela Almeida • 5/2/2023 • Relatório de pesquisa • 881 Palavras (4 Páginas) • 60 Visualizações
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Formulário para Atividade Online – AO 03 |
Nome da Disciplina: | História Regional |
Natureza: | Obrigatória |
Cursista: | Renatta Graciela de Souza Almeida |
Polo: | Cezarina/GO |
Tutor: | Patrícia Simone de Araujo/Silvia Maria Pereira Sousa |
Turma: | C7 |
Atividade: Produção textual/Envio de tarefa |
Estudante, Com base no texto, “O conceito de decadência e a decadência do conceito”, de Nars Fayad Chaul (2001), faça um texto dissertativo-argumentativo, como no mínimo de 2 (duas) páginas e no máximo 3 (três), abordando os seguintes aspectos: 1. Quem ajudou a construir a ideia de que Goiás era e ainda é (porque muitas pessoas ainda pensam assim) atrasado e decadente em relação as outras regiões do território brasileiro? 2. Quais os motivos que alegam/alegavam para sustentar a referida ideia? 3. Como a historiografia contemporânea está revendo tal concepção? Lembre-se sempre estudante de explanar a sua opinião crítica com embasamento científico! Você poderá usar outros estudos, só não esqueça de citá-los de acordo com as normas da ABNT, para não incorrer ao plágio. O texto deve ser digitado a partir do formulário_do_estudante da AO_03; salve-o em PDF e com seu nome. E, por último poste-o no repositório da AO_03. Boa atividade! |
Resposta |
- . Quem ajudou a construir a ideia de que Goiás era e ainda é (porque muitas pessoas ainda pensam assim) atrasado e decadente em relação as outras regiões do território brasileiro?
Goiás era visto como um estado atrasado e decadente em relação ao resto do Brasil, uma imagem estigmatizada que foi construída pelos viajantes que visitavam o estado.
- Quais os motivos que alegam/alegavam para sustentar a referida ideia?
A visão de um estado atrasado acabou sendo reiterada por historiadores goianos, que analisaram uma economia dominada pela mineração e os poucos sinais de progresso industrial e urbano como sinais de atraso e decadência.
Refere-se aos caminhos de Goiás, às estradas, enfim, ao problema da comunicação. Assim, a falta de estradas foi o argumento inicial que passou a justificar o declínio de outras estradas oficiais, levando à necessidade de melhorar a navegação e chegar a trilhas que eventualmente pudessem transportar Goiás ao seu destino, tecnicamente falando. O mais rico registro histórico: o desenvolvimento, fruto da modernização. A distância e as estradas precárias continuam a servir de fortes argumentos para o isolamento da região, a solidão de seus habitantes e a aparente decadência de Goiás.
Sem estradas, nada pode ser imaginado, e não pode haver conexão entre "campo" e "cidade". Assim, a ausência ou mau estado das estradas fazia parte de todos os discursos e reivindicações da época, desde os viajantes até os historiadores contemporâneos analisando a província de Goiás.
- Como a historiografia contemporânea está revendo tal concepção?
Os historiadores contemporâneos que estudam esse período se apegam às percepções dos viajantes sobre a fraqueza do transporte, tentando demonstrar seu impacto no desenvolvimento da agricultura e do comércio. Nos contratempos da perspectiva historiográfica desse período, diversos autores nos apresentam o seguinte quadro da sociedade goiana, fruto de outra crise: lucros reduzidos para oficiais régios, comércio paralisado, escassez de recursos, diante de mercados retraídos, desemprego, fome, esgotamento populacional, ociosidade, preguiça e perda geral, produzindo para viver. Para a maioria dos historiadores, a consequência imediata do pensamento decadente foi a criação de um outro estado para Goiás, um estado vítima da região, o estado vítima. A futilidade da visão, entregue em grande parte pelas autoridades da época, incluía a ampliação dos recursos alocados à província pelos tribunais.
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