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A História da Arte

Por:   •  3/12/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.143 Palavras (9 Páginas)  •  224 Visualizações

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FACULDADE RUY BARBOSA

PROFESSORA: FERNANDA REIS

ALUNA: BRUNA MOREIRA

CURSO: GASTRONOMIA

                                                 RESUMOS AP2

Cultura ( contribuições teóricas: dominação e contracultura ( expressões da década de 70 e 80, crítica ao movimento – cultura de massa; Identidades; sujeitos modernos e pós modernos).

Nas sociedades capitalistas, a organização da sociedade e das instituições promoveu a observância de um interessante processo de homogeneização da população como um todo. Diversos teóricos apontaram uma reprodutibilidade em alta escala de formas de pensar, agir e sentir que estariam sendo levadas a todos os indivíduos com o objetivo de propagar uma mesma compreensão do mundo. Nas Ciências Humanas, os conceitos de “cultura de massa” e “indústria cultural” surgiram justamente para consolidar tal ideia.
Em muitos estudos, alguns pesquisadores tiveram a intenção de mostrar como determinadas ideologias ganham alcance na sociedade e, a partir de sua propagação, passam a sedimentar um costume compreendido como natural. Apesar da relevância incontestável desse tipo de trabalho, outros importantes pensadores da cultura estabeleceram um questionamento sobre essa ideia de “cultura dominante” ao mostrarem outra possibilidade de resposta para o tema.

Partindo para o campo das práticas culturais, também podemos notar que o desenvolvimento de costumes vão justamente contra os pressupostos comungados pela maioria. Foi nesse momento em que passou a se trabalhar com o conceito de “contracultura”, definidor de todas as práticas e manifestações que visam criticar, debater e questionar tudo aquilo que é visto como vigente em um determinado contexto sócio-histórico.
Um dos mais reconhecidos tipos de manifestação contra cultural aconteceu nas décadas de 1950 e 1960, nos Estados Unidos. Após a saída deste país da Segunda Guerra Mundial, um verdadeiro “baby-boom” foi responsável pelo surgimento de uma nova geração que viveria todo o conforto de um país que se enriqueceu rapidamente. Contudo, ao contrário do que se podia esperar, essa geração desempenhou o papel de apontar os limites e problemas gerados pela sociedade capitalista.
Rejeitando o elogio cego à nação, o trabalho e a rápida ascensão social, esses jovens buscaram um refúgio contra as instituições e valores que defendiam o consumismo e o cumprimento das obrigações. A partir daí foi dado o aparecimento do movimento hippie, que incitou milhares de jovens a cultuarem o amor livre, o desprendimento às convenções e o desenvolvimento de todo um mundo que fosse alternativo ao que fosse oferecido pelo sempre tão criticado “sistema”.

Nos anos 70, com a assimilação da contracultura, a cultura jovem se dividiu e se sofisticou com o rock progressivo, o heavy metal e a discothèque. Reagindo a essa tendência, surgiu o movimento punk, vinculado à juventude proletária das grandes cidades, que iria reciclar o rock, tocando-o de forma menos sofisticada. Os punks organizaram seus grupos musicais que eram contra o sistema industrial, vinculando-se a gravadoras independentes.
Como reflexo da onda hippie dos anos 60, o movimento de contracultura no Brasil surgiu na década de 70, em um momento de intensa repressão pela ditadura militar. Era um movimento híbrido de contestação que misturava elementos da contracultura hippie com a cultura popular brasileira. Esse movimento era denominado de “cultura marginal” e foi difundida através de publicações alternativas com Pasquim, Bondinho, Rolling Stone entre outras.

Nos aos 80, a cultura jovem passou a envolver movimentos pacifistas e ecologistas ao redor do mundo, denunciando os problemas envolvendo os países de terceiro mundo e o meio ambiente. Em contrapartida os avanços tecnológicos passaram a influenciar a música (pós-punk, hardcore trash metal, tecnopop entre outros) e o cinema (efeitos especiais). A formação de entidades ecológicas também envolveu a juventude brasileira, que inclusive participou do movimento das Diretas Já, lutando pelo processo de redemocratização. Na música, o rock nacional ganhou espaço tanto por meio de gravadoras quanto nos selos independentes.

Arte e cultura no século XX: estética e ideologias – função da arte no capitalismo (degradação dos valores artísticos); papel da mídia, arte comprometida e revolução socialista; Semana da Arte Moderna.

A arte e a cultura são produtos estéticos e ideológicos de uma sociedade concreta que expressam seus ideais, valores e sua moral. Na sociedade capitalista, a arte e a cultura possuem uma dupla função: por um lado é uma parte importante da superestrutura que fornece legitimidade e cobertura ao essencial, para a infraestrutura da sociedade, quer dizer a extração da mais-valia por parte da classe dominante. Por outro lado, se converte em mercadoria, para se continuar fazendo negócios vivos e acumulando riqueza.

O compositor grego Theodorakis, escrevia em 1984 que “a burguesia governante se empenha constantemente em baixar o nível cultural das massas, e degradar os valores estéticos e artísticos, a própria arte e aqueles que  a criam. Em troca, apoia e divulga obras e conceitos estéticos que servem a ideologia dominante. Além disso, é uma máquina de fazer grandes negócios.

O artista tenha uma falsa percepção da realidade e busque ascensão rápida , procurando ganhar um espaço no mercado da arte, a fim de vender por mais caro possível suas obras que o capitalismo trata como mercadoria.

No decorrer dos anos de 1920 uma vanguarda artística completou suas experiências e deu lugar a uma nova linguagem artística que combina o novo com o tradicional. Durante os anos de 1930, se cria uma arte produzida na URSS, com a denominação ampla, “Realismo socialista”. O intelectual marxista e argentino Anibal Ponce, defende que uma definição para essa corrente é:

 

O realismo socialista é a descrição verídica e historicamente concreta da realidade em seu desenvolvimento revolucionário; descrição capaz de entusiasmar o leitor e educa-lo no espírito da luta e na edificação do socialismo.

O dramaturgo comunista Bertold Brecht defende dessa maneira o realismo socialista:

 Realista quer dizer: que revela-se na causalidade completa das relações sociais, que denuncia as ideias das classes dominantes, como ideias da classe dominante; que escreve sob o ponto de vista da classe que dispõem de soluções mais completas para as dificuldades maiores que estão em debate na sociedade dos homens, o que ressalta o movimento de evolução sobre todas as coisas, que são concretas no todo, facilitando assim, o trabalho de abstração.

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