A Imprensa na Música

O Papel da Imprensa na História da Música

A partir de 1473, varias oficinas tentam  aplicar a notação  musical o procedimento tipográfico de  Gutenberg .Trabalho  delicado pois a impressão  deve ser feita em  três tempos; uma primeira passagem para as pautas, uma segunda para as notas e uma terceira para os textos e a paginação . Os impressores Alemães e Italianos preferiam  recorrer a xilografia por não  ter especialização em música . Mas  em  1498 ocorre uma mudança onde Ottaviano petrucci tem o privilegio exclusivo de imprimir a musica com  tipos moveis  inventados por ele . Em 1501 sai  o  primeiro volume de seu  prelo, uma coletania de canções que figuram os nomes de Josquin , Compere , Agricola, Obrecht , Isaac, Busnois , etc .

A perfeição tipográfica dessa primeira experiencia não  foi  superada , as publicações de Petrucci   sucederam-se numa cadencia regular, fazendo dele o primeiro editor de musica , quatro volumes em  1502 , oito volumes 1503, cinco em  1504 ,  oito em 1505, quatro em 1506 , oito em 1507, etc.

O exemplo de Petrucci  foi  amplamente seguido na  Italia , França e nos países baixos, os impressores desempenharam um papel considerável na difusão da nova Musica , com uma  limitação de  classe  social  pois esses papeis de musica tinham um  valor  altíssimo. A impressão  favoreceu a difusão da polifonia erudita contribuindo para  criar uma  classe socio-musical. Não  tendo  acesso a musica notada  a  classe menos favorecida  é obrigada  a  buscar  outras  musicas , improvisadas ou  de tradição oral .Em compensação na  alta sociedade  a musica faz obrigatoriamente parte da cultura geral , deve-se  saber  tocar um  instrumento musical ,como deve saber  compor um  verso  latino .

Referencias

roland de candé

   

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