A Inconfidência Mineira
Por: Ssissi • 22/10/2018 • Projeto de pesquisa • 2.501 Palavras (11 Páginas) • 156 Visualizações
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CURSO: Licenciatura História
TÍTULO: Inconfidência Mineira
“A luta pela liberdade”
ORIENTADORA: Prof.ª Maria Cecília de Oliveira Adão
LUANA GONÇALVES ALVES (8002918)
REGINALDO RODRIGUES SILVEIRA (8018802)
SILVIA DE VASCONCELLOS (1140297)
BATATAIS
2017
PELOTAS
2017
SÃO PAULO
2017
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO – A INCONFIDÊNCIA MINEIRA
2. DESENVOLVIMENTO
3. OBJETIVOS.................................................................................................................
4. JUSTIFICATIVA..........................................................................................................
5. PROCESSOS METODOLÓGICOS............................................................................
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS - RESUMO
7. REFERÊNCIAS
8. CRONOGRANA...........................................................................................................
1. INTRODUÇÃO – TEMA E PROBLEMATIZAÇÃO
A INCONFIDÊNCIA MINEIRA
Assunto: Inconfidência mineira
Tema: A influência do iluminismo na Inconfidência Mineira
Problema: Os Inconfidentes e os Ideais Iluministas
O Brasil sofria grandes abusos políticos da coroa portuguesa que impunha grandes taxas e impostos e várias leis que prejudicavam o desenvolvimento do Brasil.
Sobre a Europa pairava o Iluminismo, uma corrente de pensamento libertário, baseada em princípios de Liberdade, Igualdade e Fraternidade que se opunha ao Absolutismo que marcava os governos europeus à época.
Revoluções com esta base ideológica eclodiram na Europa nos séculos XVII e XVIII, tais como a Inglesa em 1642 e a Francesa em 1789.
Da Europa para o mundo, estas revoluções e idéias, contribuíram, fomentaram e inspiraram movimentos semelhantes também no Brasil. A importância da inconfidência mineira, só poderá ser compreendida através de estudos profundos sobre o tema.
Destacamos neste trabalho o papel dos inconfidentes e os ideais que os motivaram, além da importância que movimentos como estes tiveram para o Brasil contemporâneo.
2. DESENVOLVIMENTO
A inconfidência Mineira ocorrida em 1789 foi um dos movimentos que tiveram mais importância na história do Brasil, significava a luta pela liberdade, contra o governo português. A coroa portuguesa se voltou para um conjunto de medidas políticas de caráter fiscalizante e repressor, minas gerais era o principal centro de exploração e extração de metais preciosos, e onde as autoridades fiscais se faziam mais presentes.
Na medida em que as reservas minerais na região de minas gerais iam se esgotando os tributos e a fiscalização também aumentavam, a coroa portuguesa dificultava a sobrevivência e a economia local aumentando o custo de vida dos colonos em nome do próprio interesse, também proibiam qualquer tipo de indústria ou manufatura na região, apenas a produção de tecidos grosseiros que eram usados como embalagem, ou roupa para os escravos que era permitido.
Com a grande extração de ouro que em maior parte era feita em Minas Gerais, deveriam ser pagos aos cofres portugueses, 20% de todo ouro encontrado e quem não pagasse sofria duras penas, como a exploração desenfreada o ouro começa a diminuir, consequentemente a arrecadação dos impostos também, para que isso não afetasse o governo português, Portugal cria a derrama, lei que designava que cada região de exploração de ouro deveria pagar 1500 K por ano de ouro para a metrópole, e caso não fosse pago os soldados da coroa eram incumbidos de retirar os pertences das pessoas até completar o valor da dívida, dos menos favorecidos até os membros mais altos da elite brasileira. Foram afetados intelectuais, fazendeiros, militares e donos de minas.
Os inconfidentes eram as pessoas que conspiraram contra o rei de Portugal. Entre os inconfidentes existiam pessoas de várias classes econômicas, militares, padres, estudantes, comerciantes, proprietários de minas e funcionários a participação de cada um era repleta de motivos particulares e para o bem comum. Os inconfidentes foram liderados por Joaquim José da Silva Xavier conhecido por Tiradentes.
O movimento de insurreição começou na cidade de Vila Rica, atual Ouro Preto, segue o relato de umas das reuniões feitas para planejar o levante.
O tenente coronel, com este nome ilustre, e ilegítimo, dos mais distintos da América portuguesa estava esperando com mais quatro conspiradores: o Dr. José Alvares Maciel, o padre José da silva Oliveira Rolim, Joaquim Jose da Silva Xavier e Carlos Correia, os seis reuniram-se para formalizar os planos de um levante armado contra a coroa portuguesa. (MAXWELL, 1977, p.142).
Os inconfidentes defendiam a criação de um governo republicano e o estabelecimento de uma carta constitucional, a liberdade industrial, a instalação de uma fabrica de pólvora e a criação de uma universidade em Vila Rica e o perdão das dividas dos mineradores, nem uma posição foi tomada pelos inconfidentes quanto à abolição da escravidão.
De acordo com os planos dos revoltosos, o movimento seria acionado às vésperas da cobrança da derrama, que consistia no confisco de bens e propriedades daqueles que não pagavam seus impostos. Mas o movimento não aconteceu, Joaquim Silvério dos reis, coronel comandante do regimento da cavalaria auxiliar de borda do campo, contratador de entradas, fazendeiro e proprietário de minas, devido aos altos custos dos impostos cobrados pela coroa estava falido e delatou a conspiração antes mesmo da derrama acontecer.
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