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A LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA

Por:   •  27/8/2022  •  Ensaio  •  1.254 Palavras (6 Páginas)  •  150 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

CAMPUS POETA TORQUATO NETO

 CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO, COMUNICAÇÃO E ARTES- CCECA

CURSO: LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA

DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO – BLOCO  01

 CARGA HORÁRIA: 60 h/a

 PROFESSOR MSC. JOSÉ ADERSINO ALVES DE MOURA

                         






Resumo Século XX- Educação Para a Democracia: escola nova, as teorias socialistas e as tendências não-diretivas.



Componentes: 

Iraciara Damasceno Santos

Jorgiana Brito da Silva

Karlla Fernanda Alencar Paiva





Teresina 

2022

O capítulo em estudo, educação para a democracia, trata da educação geral, visto que o século XX foi bastante rico em experiências educacionais e no pluralismo de teorias pedagógicas. Assim, busca-se continuar estabelecendo a separação entre as práticas educativas e as reflexões pedagógicas. Partindo do pressuposto educacional, neste capítulo em estudo- o século XX, terá como destaque os principais aspectos da educação no mundo, apresentando segundo as três abordagens: contexto histórico, educação e pedagogia. 

Conforme a estrutura divisional do capítulo em estudo iremos abordar a pedagogia da seguinte forma: a escola nova, as teorias socialistas e as tendências não-diretivas.

A escola nova é caracterizada como um movimento que defendia a educação ativista, a partir da renovação da pesquisa pedagógica, na busca teórica dos fundamentos filosóficos e científicos de uma atenção especial na formação do cidadão em uma sociedade democrática e plural, que estimulava o processo de socialização da criança, esse desenvolvimento individual seria possível em uma escola não-autoritária que permitisse ao educando aprender por si mesmo, e aprender fazendo. 

Desse modo, a ênfase da educação não está na acumulação de conhecimentos, mas na capacidade de aplicá-los. Podemos destacar como principais métodos educacionais desenvolvidos neste século, por exemplo, o método Montessori e Decroly. 

O método Montessori foi desenvolvido por uma italiana Maria Montessori (1870-1952) foi a primeira mulher formada em medicina pela Universidade de Roma. Seu ensino era empenhado na individualização do ensino, estimulava a atividade livre concentrada, com base no princípio da autoeducação. O aluno usa o material na ordem que quiser, cabendo ao professor apenas dirigir a atividade, e não propriamente ensinar. A pedagogia montessoriana dá destaque ao ambiente, adequando-o ao tamanho das crianças (mesas, estantes, quadros, banheiros etc.). Ao uso de um bom material didático voltado para a estimulação sensorial e motora, ou seja, visava desenvolver as percepções do aluno. 

O belga Ovide Decroly (1871-1932) também era médico e inicialmente interessou-se pelas crianças excepcionais. Auxiliado por sua esposa, fundou em 1907 a Escola da rua do Ermitage. Ele observou que enquanto o adulto é capaz de analisar, separar o todo em partes, a criança tende para as representações globais, de  conjunto, isto é, percebe os fatos e as coisas como um todo. Além disso, o indivíduo aprende como uma totalidade que percebe, pensa e age conjuntamente.

Outro ponto que merece destaque é a Escola do trabalho: Kerschensteiner e Freinet. Pois a nova escola tinha como característica a preocupação com o trabalho. 

George Kerschensteiner (1854-1932) criticou severamente o ensino da escola tradicional por ser livre e voltado para a memorização. A ele opôs a escola ativa, são o trabalho, a cooperação e o autogoverno. Ele afirma que a educação é um produto da sociedade e tem função social. Apesar disso, deve-se começar pelo desenvolvimento da individualidade e do cultivo dos valores espirituais que caracterizam o ser humano.

        Na visão do escolanovismo a escola tradicional era magistrocêntrica, por valorizar demais o papel do professor, o escolanovismo minimizava esse papel, quase nulo nas formas mais radicais do não-diretivismo, para atender ao puerilismo (ou pedocentrismo), que supervaloriza a criança; a preocupação excessiva com o psicológico intensificava o individualismo; a oposição ao autoritarismo da escola tradicional resultava em ausência de disciplina; a ênfase no processo descuidava da transmissão do conteúdo. Contudo podemos ver que a influência da escola nova se estendeu até o Brasil. 

        Houve também a influência do socialismo sobre a nova escola. O socialismo surgiu no século XVIII como forma de repensar o sistema vigente, neste caso, o capitalismo.

        Para tanto, o primeiro estudioso a utilizar o termo socialismo foi Henri de Saint Simon (1760-1825), filósofo e economista francês. Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895) publicaram o “Manifesto Comunista” em 1848. O texto apresenta: princípios do socialismo científico, pensamento comunista, conceito de luta de classes, crítica ao modo de produção capitalista, crítica aos três tipos de socialismo (utópico, reacionário, conservador), materialismo dialético e histórico, o conceito de mais-valia e a revolução socialista.

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