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Licenciatura Plena Pedagogia

Por:   •  28/1/2016  •  Resenha  •  1.939 Palavras (8 Páginas)  •  454 Visualizações

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Universidade Federal do Pará

Campus Universitário de Abaetetuba

Pólo Universitário de Tomé-Açu

Curso: Licenciatura Plena Pedagogia

Disciplina: Avaliação educacional

Professor: Drª. Joyce ribeiro

Data: 19/01/2016

Aluna: Jhéssica Layara de Vilhena Araújo

Avaliação Educacional: Um ato de ensino/aprendizagem e não quantidade.

Tomé-Açu

    2016

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Universidade Federal do Pará

Campus Universitário de Abaetetuba

Pólo Universitário de Tomé-Açu

Curso: Licenciatura Plena Pedagogia

Disciplina: Avaliação educacional

Professor: Drª. Joyce ribeiro

Data: 19/01/2016

Aluna: Jhéssica Layara de Vilhena Araújo

Avaliação Educional: Um ato de ensino/aprendizagem e não quantidade.

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Tomé-Açu

2016


Introdução

Este trabalho busca entender e conhecer de que formas são aplicadas as avaliações educacionais nas escolas no processo de ensino/aprendizado, e de que forma elas podem contribuir para o conhecimento dos alunos, já que estão vinculadas no processo político pedagógico atual.

O desenvolvimento deste trabalho se deu a partir da entrevista sobre Avaliação Educacional com a docente Erika, e das leituras feitas do livro do autor Luckesi no seu livro Avaliação da Aprendizagem Escolar.

As avaliações educacionais, tanto no geral quanto no caso especifico da aprendizagem, são meios e não fins para alcançar os objetivos da aprendizagem, e que isso só se dará através do planejamento. Mas para que a avaliação e o planejamento aconteçam é preciso que sejam delimitados conceitos teóricos e práticos sobre estes em torno da educação e que devem ser conduzidas com atividades neutras e sem comprometimentos (Luckesi, 1997, p. 106).

Avaliação Educional: Um ato de ensino/aprendizagem e não quantidade.

Professora Erika, habilitada em magistério e graduada pela Universidade Vale do Acaraú, tem 31 anos de idade e formada há 06 anos, trabalha na Instituição particular Mendara, localizada no bairro da Marambaia, em Belém, PA, trabalha com a carga horária mensais de 100 horas, ministra todas as disciplinas para turma do 1º ano do ensino fundamental. A professora no momento atual faz o curso de formação em Educação Especial e Inclusiva.

A entrevistada diz adorar o que faz, e se mostrou muito satisfeita em seu trabalho atual e com o trabalho que vem se desenvolvendo, e ainda diz gostar da organização curricular da escola e a relação desta com os professores. Mas é claro, afirmou que existem dificuldades, que estão relacionadas principalmente aos responsáveis dos alunos, em que muitas das vezes colocam responsabilidades nos professores que caberiam a eles resolverem.

 Nas reuniões de Pais e Mestres muitos deixam de comparecer, deixando a impressão de que não se importam com o desenvolvimento dos seus filhos ou em saber como a escola vem trabalhando com estes. Mas que no final do ano letivo comparecem na escola responsáveis que nunca foram visto na escola por nenhum único dia, somente interessados em saber se seus filhos estão aprovados ou não. Para muito professores é mais aplicado uma Pedagogia do exame, na qual utilizam de provas/exames como método avaliativo e quantitativo, do que uma pedagogia com interesses no ensino/aprendizagem.

 [...] O professor utiliza-se das provas como um fator negativo de motivação. O estudante deverá se dedicar aos estudos não porque os conteúdos sejam importantes, significativos e prazerosos de serem aprendidos, mas sim porque estão ameaçados por uma prova. O medo os levará a estudar (LUCKESI, 1997, p. 19).

Luckesi no primeiro capítulo, nos fala que muitos dos pais estão mais preocupados com as notas que iram tirar seus filhos, do que com o ensino/aprendizagem destas crianças, e que por vezes acaba que os professores, os profissionais da educação e as instituições de ensino deixem de lado os objetivos primordiais, para dar atenção aos interesses nos percentuais de aprovação/reprovação, para então poder alcançar o maior número de educandos aprovados, e com isso satisfazer os desejos dos pais, que é avançar as series em que estão. E isso reforça a ideia do que a professora fala em sua entrevista:

Os pais das crianças e dos jovens, em geral, estão na expectativa das notas dos seus filhos. O importante é que tenham notas para serem aprovados. Isso é facilmente observável na denominada Reunião de Pais e Mestre, no final de cada bimestre letivo, especialmente no nível de escolaridade de 1º Grau (LUCKESI, 1997, p.19).

A docente não se julga autoritária e que não puni os alunos de forma alguma, porém que se faz necessário ter ou demonstra autoritarismo em certos momentos. Que quando precisa usar este poder conversa com seus alunos sobre as regras e mostra todos os dias como segui-las. “Dificilmente digo que algo está errado ou que não pode isso ou aquilo para meus alunos, mas procura mostra-los o jeito certo a ser feito ou como agir” (Prof.ª Erika).

Para a avaliação educacional escolar assuma o seu verdadeiro papel de instrumento dialético de diagnostico para o crescimento, terá de se situar e estar a serviço de uma pedagogia que esteja preocupada com a transformação social e não com sua conservação. A avaliação deixará de ser autoritária se o modelo social e a concepção teórico-prática da educação também não forem autoritários. (LUCKESI, 1997).

Em relação as suas avaliações é considera por ela diagnostica, já que procura através delas observar o grau de aprendizado que seus alunos estão, e se os resultados não forem tão satisfatórios procura analisar onde estar errando, e assim buscar novos métodos para que esta situação possa ser reparada.

 Ainda sobre suas avaliações conta que são diárias e contínuas, que através delas busca levar sempre os alunos a aprendizagem de diversas formas, além de tudo desenvolve trabalhos e atividades envolvendo o conhecimento já existente entre eles, situações da realidade e acontecimentos em gerais.

A funcionária diz que para a realização das atividades, utilizam livros que são exigidos pela escola e são comprados pelos pais dos alunos, que precisa cumprir ele durante todo ano letivo, também usa o caderno para reforça os assuntos que estão nos livros, já que por vezes o conteúdo não é tão objetivo para as crianças.

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