A Obra “Metamorfose do Espaço Habitado” é Considerada Uma Continuação da Obra “Por uma nova geografia”.
Por: Julia Gonçalves • 6/7/2019 • Ensaio • 347 Palavras (2 Páginas) • 237 Visualizações
Milton Santos (1926-2001) se formou em direito em 1948 e fez seu doutorado em geografia em 1958. foi um geógrafo brasileiro considerado por muitos como o maior pensador da geografia no Brasil e um dos maiores do mundo.
Após o golpe militar (1964), ele se torna conhecido internacionalmente, devido suas pesquisas relacionadas à política brasileira. Foi convidado a dar palestras em varias universidades em vários países, onde aproveitou as riquíssimas bibliotecas para estudar sobre a economia urbana dos países emergentes. No ano 1990, se destacou por seus trabalhos sobre globalização. No ano de 1997, recebeu o título de Professor Emérito da Universidade de São Paulo, e também, o título de Doutor Honoris Causa em doze universidades brasileiras e sete universidades estrangeiras. E no ano de 2006 foi agraciado postumamente com o Prêmio Anísio Teixeira.
A obra “Metamorfose do Espaço Habitado” é considerada uma continuação da obra “Por uma nova geografia”.
A ideia principal do livro é descrever a geografia diante do processo de globalização do mundo. Milton Santos faz uma importante observação de que os espaços são habitados por populações cada vez mais desiguais, o que aumenta a dificuldade na análise em algumas áreas como região ou território. Retrata a renovação da Geografia, que desde sua origem têm suas contradições teóricas, porém a se mantém importante para explicar as necessidades humanas no espaço geográfico; a explicação das metamorfoses do espaço habitado, relacionando ao espaço humano, assim, revelando as categorias da geografia como espaço, paisagem, região, lugar e território. Milton Santos ainda fala da necessidade que a Geografia tem de entender os fatores que priorizam o entendimento dos aspectos urbanos, pois são os diferentes agentes socioespaciais e suas técnicas usadas ao longo da história de um espaço geográfico que, influenciam as outras manifestações humanas, assim como, os novos papéis das ciências empíricas e epistemológicas. Ele reconsidera as categorias tradicionais, espaço, paisagem, região, lugar e território, segundo um novo ponto de vista que resulta das modificações espaciais.
O primeiro capítulo aborda os fenômenos como o processo de globalização e a revolução dos meios de produção que culmina no surgimento do meio técnico-científico-informacional.
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