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A Questao Dos Afrodescendentes No Brasil

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Por:   •  5/5/2014  •  2.836 Palavras (12 Páginas)  •  1.149 Visualizações

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SUMÀRIO

1- Introdução 1

2- Os afrodescendentes nas suas lutas por iguladade no Brasil 2

2.1- Conceito de raça 2

2.2- Desigualdades raciais X desigualdades sociais 2

2.3- Políticas de incentivos a igualdade 4

3- O assistente social neste contexto 5

4 – Considerações finais 7

5- Conclusão 8

Referências 9

1. Introdução

Historicamente, a população afrodescendente tem sido alvo de injustiças que se fazem presentes até os dias de hoje em nossa sociedade. Atualmente podemos perceber as consequências detse processo historico, constatando-se que os negros em sua maioria, ainda vêm sofrendo com atos preconceituosos e discriminatórios em seu dia-a-dia.

Nesse sentido, percebe-se também a existencia de um racismo inscessante em nosso país onde, a maior parte das pessoas não adimitem ter preconceito, porém podemos identificar a sua existência através das atitudes discriminatórias.praticadas por grande parte das pessoas.

Desta forma, o presente trabalho pretende provocar uma reflexão sobre a questão racial em nosso país, com o objetivo de mostrar todo o caminho percorrido pelos afrodescendentes, na sua luta para mostrar que todos são iguais independetemente da raça ou cor da pele.

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2. Os afrodescendentes nas suas lutas por iguladade no Brasil

2.1 Conceito de raça

Para interpretar as relações raciais no Brasil na atualidade, se faz necessário refletir o contexto nas quais as idéias brasileiras sobre raça emergiram e se desenvolveram. Primeiramente, é importante discutir o conceito de raça. Guimarães (2002) cita Paul Gilroy (1998) para explicar os argumentos dos que são contrários a manutenção do termo. Para eles, no tocante à espécie humana, não existem “raças” biológicas, esse conceito é parte de uma visão científica errôneo e de um discurso político racista, autoritário, antigualitário e antidemocrático. Ou seja, o uso do termo raça apenas reificaria uma categoria política abusiva (GILDROY, 1998, apud GUIMARÃES, 2002, p. 48 e 49). No entanto, Guimarães não dispensa o conceito de raça, pois para ele,

“ (...) raça” é não apenas uma categoria política necessária para organizar a resistência do racismo no Brasil, mas é também categoria analítica indispensável: a única que revela as discriminações e desigualdades que a noção brasileira de “cor” enseja são efetivamente raciais e não apenas de classe (GUIMARÃES, 2002, p. 51).

Sendo assim, este estudo partirá do pressuposto de que o conceito de “raça” pode ser empregado como uma categoria sociológica indispensável nessa discussão.

De acordo com Telles (2003) os africanos foram trazidos para o Brasil como mão-de-obra escrava para a agroindústria açucareira em expansão em meados do século XVI. Só em 1888, trezentos anos mais tarde, o Brasil aboliu a escravatura, embora uma série de reformas governamentais anteriores tenham gradualmente emancipado os escravos. Entretanto, é sabido que não foi dada a população negra nenhuma condição digna de sobreviverem com dignidade, o que acabou condicionando-os a viver em condições de precariedade e miséria.

2.2 Desigualdades raciais X desigualdades sociais

O instituto brasileiro de geografia e estatistica (IBGE) divulgou uma

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pesquisa nos mostrando que nos ultimos dez anos a estrutura da população

brasileira mudou em termos de cor ou raça. Dando maior destaque para uma maior proporção das pessoas que se declaram como negras e pardas, de 44,7% da população em 2000 para 50,7% em 2010.” (IBGE 2010), para termos uma dimensão deste preconceito e discriminação sofrida pela população afrodescendentes em nosso país, basta analisarmos dados do censo deste mesmo ano quando nos traz o quesito do rendimento médio da população. “Os rendimentos médios mensais dos brancos (R$ 1.538) e amarelos (R$ 1.574) se aproximam do dobro do valor relativo aos grupos de negros (R$ 834), pardos (R$ 845) ou indígenas (R$ 735).” (IBGE 2010).

Atualmente no Brasil desenvolve-se um tipo de racismo dissimulado, porém podemos percebe-lo nas mais diversas instâncias, como escolas, universidades ou em postos de trabalhos, como podemos identificar nos dados da pesquisa acima. Mostrando que este segmento populacional tem salários significativamente inferiores em relação a população branca, dentre outros.

Em consonância com AMARO (2005, p; 59) “pratica-se no

Brasil um exclusão pela cor, pela etnia do sujeito,

ela atribuição de valor diminuído e depreciativo ao

Indivíduo portador de determinada cor de pele.

Esse processo de estigmatização e biopoder denomina-se racismo.”

Vivemos em uma sociedade que pratica a exclusão racial e a desigualdade, nos seus mais diversos contextos, onde excluí para incluir precariamente de forma focalizada. Mas este preconceito não é fruto somente da nossa

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