A Rússia na II Guerra
Por: Heloysi de Lourdes • 27/4/2015 • Relatório de pesquisa • 2.135 Palavras (9 Páginas) • 218 Visualizações
Posição da URSS na II Guerra Mundial
Durante a II Guerra Mundial, a União Soviética liderada por Stalin manteve suas relações com os Estados Unidos da América, Inglaterra e França, formando o bloco Aliados.
Antecedendo a II Guerra, a Alemanha de Hitler tentava adquirir mais territórios por meio de invasões e guerras. De 1939 a 1941, o bloco Eixo, formado por Alemanha, Itália e Japão, vinha vencendo as batalhas e conquistando diversos países da Europa. Os Aliados estavam estáveis, afinal os EUA dominavam diversos territórios na América Latina, e a Inglaterra, França e Rússia também. Além disso, a Rússia estava ainda se estabilizando nas questões político-econômicas socialistas e consolidando esse tipo de governo.
Em 1º de Julho de 1941, o exército Alemão invadiu a Polônia. Este fato foi a causa imediata do alastramento da Segunda Guerra Mundial. Em Junho de 1941, os exércitos da Alemanha traíram o pacto de não- agressão com a União Soviética, invadindo seu território; em 7 de Dezembro de 1941 os japoneses atacaram a base americana de Pearl Harbor. A princípio, o confronto acontecia apenas na Europa, mas após a invasão da Polônia, os países Aliados se envolveram bruscamente na guerra, o que abalou todo o mundo.
Em 6 de Junho de 1944 os Aliados atravessaram o canal da Mancha e invadiram o norte da França. Com isto, começaram a libertar a França do domínio Nazista, abrindo uma segunda frente de luta contra a Alemanha. Na frente ocidental, passou a ser atacada pelos aliados. Na frente oriental foi atacada pela URSS, sendo esta segunda a Batalha de Stalingrado.
A Batalha de Stalingrado foi a Batalha mais importante da Guerra porque nesse batalha a Alemanha sofreu a primeira grande derrota para os Aliados. Também a partir de 1943 e ao longo de 1944, as principais cidades alemãs passaram a ser sistematicamente bombardeadas. O objetivo era abalar a moral alemã, bem como aniquilar alguns inimigos militares.
Mais tarde, houve a Guerra no Pacífico: EUA contra Japão. A arma mais importante era o porta-aviões, foi travada no meio do mar. O Japão perdeu quatro porta-aviões, enquanto os
Estados Unidos perderam apenas um.
Em 1945 a Alemanha e a Itália já tinham sido derrotadas, faltava apenas o Japão. Como não era tão forte, passou a ser bombardeado por aviões dos Aliados e logo foi derrotado.
Posição da URSS na Guerra Fria
Ao fim da II Guerra, em Julho, houve uma conferência em Potsdam, na Alemanha. Estavam lá os principais representantes das potências: Churchill, Roosevelt e Stalin. Faltava pouco tempo até que Roosevelt falecesse e fosse substituído por Harry Truman.
Truman chegou ao poder subitamente, e soube dos investimentos no Projeto Manhattam, isto é, a Bomba atômica. Ao saber, acreditou que as vontades dos EUA seriam facilmente aceitas, visto que tinham grande poder bélico, incluindo essa bomba fortíssima que nos testes surpreendeu a todos com seu bom êxito.
Mas a grande marca da conferência de Potsdam seria seu caráter inconclusivo. Em termos gerais, os pontos de divergência entre norte-americanos e soviéticos ultrapassavam muito os de convergência. Dificilmente sairia dali um compromisso claro e satisfatório para as partes envolvidas. A desconfiança mútua abria um fosso cada vez maior entre eles: Stalin não revelava a menor intenção de retirar suas tropas do Leste europeu, como queriam os norte-americanos; estes, por sua vez, resistiam a várias reivindicações do líder soviético. Entre elas estavam o estabelecimento de uma nova fronteira ocidental para a Polônia, formada pelos rios Óder e Neisse, incorporando partes do território alemão (a chamada Linha Óder-Neisse) e, de novo, o pedido de reparações. Também não se chegou a um acordo com relação ao futuro imediato da Alemanha; o clima de disputa impediu a concretização da proposta de controle unificado do país. Pelo menos temporariamente, cada zona de ocupação seria administrada separadamente.
Mais do que qualquer outra coisa, em Potsdam tornou-se claro que a aliança dos anos de guerra não sobreviveria em tempos de paz. Alguns acordos de importância secundária foram obtidos, o que ajudou a salvar as aparências em termos protocolares. Nem mesmo a efetiva criação da Organização das Nações Unidas - cuja assembléia de fundação ocorrera em 26 de junho, reunindo representantes de cinqüenta países - parecia capaz de mudar aquele quadro.
A fase da diplomacia parecia definitivamente encerrada. Se a mera comunicação da existência da nova arma não havia feito a União Soviética retroceder em sua pretensão de controlar novos territórios no Leste europeu, talvez uma demonstração prática de seu poder de destruição o fizesse. Assim, foram bombardeadas Hiroshima e Nagasaki, no Japão.
Mundo dividido em dois
A partir daí, as relações entre as duas grandes potências vencedoras da guerra deterioraram-se com grande rapidez.
Tal posição foi definitivamente assumida pelo governo norte-americano no ano seguinte, com o lançamento da chamada Doutrina Truman. E, posteriormente, as linhas da Doutrina Truman deram origem a um novo programa, conhecido como Plano Marshall.
Formulado pelo então secretário de Estado de Truman, George C. Marshall, o plano estendia o auxílio econômico norte-americano a todos os países da Europa ocidental - inclusive às ex-inimigas Alemanha e Itália. A idéia era fortalecer esses países, cuja economia estava abalada pela guerra, para que tivessem condições de resistir a eventuais avanços soviéticos. Além disso, foi organizada em 1949 uma aliança militar, com o objetivo específico de proteger a Europa ocidental da ameaça comunista - a Organização do Tratado do Atlântico Norte, OTAN. Liderada pelos Estados Unidos e formada pelos países capitalistas europeus, além do Canadá, a OTAN declarava, no texto de seu acordo de criação, que "um ataque armado contra um ou mais membros da aliança, na Europa ou na América do Norte, será considerado um ataque contra todos". O recado aos soviéticos não podia ser mais claro.
O bloqueio de Berlim
Stalin, reagiu à ofensiva. Em 1947 promoveu a criação do Kominform, organismo destinado a unificar a ação dos partidos comunistas e dos governos do Leste europeu sob sua direção, naturalmente. Dois anos depois procurou criar uma versão própria do Plano Marshall através do Comecon, conselho planejado para incrementar o auxílio econômico mútuo entre os países do bloco comunista. A consolidação de sua presença no Leste europeu dependia apenas da solução a ser encontrada para a Alemanha.
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