A influencia da Princesa Leopoldina na luta pela independencia

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          UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

         CECH – DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

         HISTÓRIA DO BRASIL IMPERIO 2014.1 T02

          PROF (A).CÉLIA CARDOSO

             DISCENTE: TONY ALAN DE OLIVEIRA

DATA: 14/05/2014

SINTESE DO ARTIGO LEOPOLDINA NOS BASTIDORES DO GRITO

São Cristovão

Maio de 2014.

O artigo proposto tem por objetivo explicar como se deu a influencia da Princesa Leopoldina no processo de luta pela independência.

Logo nos primeiros parágrafos, é explicado que o movimento que retrata a historia oficial que da independência do Brasil é tido como masculino, sendo que essa visão vem desde os primeiros anos escolares, nomes importantes como, por exemplo, José Bonifacio de Andrada e Silva, Clemente Pereira e Gonçalves Ledo, assim como outros , sendo todos liderados por Dom Pedro I.

Em seguida o artigo explica que só recentemente é que os pesquisadores voltaram-se para a figura feminina, sensível, mas não menos corajosa e idealista de Leopoldina, a mesma teve o seu casamento arranjado sem nem mesmo conhecer o noivo, pois, naquela época, os casamentos visavam interesses políticos e como ela era uma arquiduquesa austríaca  pertencente  a uma das famílias mais ricas e poderosas da Europa, houve grande interesse por parte de D. João VI em casar seu filho D. Pedro com a mesma, pois,  ele passaria a integrar por tabela a santa Aliança e ainda se livrava do jugo da Inglaterra que submetia Portugal a um humilhante monopólio econômico.

Leopoldina achou seu noivo muito bonito, e esse foi um dos motivos que a faz atravessar o oceano para desembarcar no novo mundo, além disso, ela possuía gosto pela historia e ciências naturais, e em nenhum momento teve algum receio da longa e desconfortável viagem para atravessar o oceano.

Segundo o artigo A princesa Leopoldina e sem esposo D. Pedro, viveram felizes durante muito tempo, e ao que tudo indica a mesma tinha sua opinião levada em conta, em uma época em que as mulheres não eram consultadas para nada, ela foi a responsável por traçar metas e arquitetar estratégias para o movimento de independência, movimento esse, que crescia de forma clandestina, principalmente nas sociedades maçônicas e ate nas igrejas, claro que tudo com o consentimento de seu esposo, ela também sabia que caso a independência se confirmasse, teria que abrir mão do sonho de voltar para sua terra de origem e seus familiares, mesmo assim, segui em frente por acreditar que o Brasil deveria sim, ser separado de Portugal.

Leopoldina sofreu uma evolução de envolvimento com o Brasil reconhecendo a nacionalidade para seus futuros filhos, e defendendo a propriedade agrícola e policultura, só que, a vitória representada pela proclamação da independência, marcaria o inicio de seu fim.

Por volta de 1822 em uma viagem para São Paulo D. Pedro I, conhece sua futura amante Domitila de Castro sendo essa depois agraciada com o titulo de Marquesa de Santos em uma provocação a José Bonifacio que pertencia a uma família santista e que a essa altura dos acontecimentos já havia se tornado inimigo de D. Pedro.