A origem do liberalismo
Artigo: A origem do liberalismo. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: lizyanesantos • 3/10/2013 • Artigo • 598 Palavras (3 Páginas) • 732 Visualizações
1. Liberalismo.
Liberalismo pode ser definido como um conjunto de princípios e teorias políticas, que apresenta como ponto principal a defesa da liberdade política e econômica. Neste sentido, os liberais são contrários ao forte controle do Estado na economia e na vida das pessoas. O liberalismo teve origem no século XVII no cenário de guerras religiosas europeias do século XVII, como afirma Vicente Barreto (1973) em uma explicação clara sobre a origem do liberalismo:
A IDÉIA LIBERAL, nascida na paixão das guerras religiosas europeias do século XVII, tendo servido, principalmente na Inglaterra, como ideologia para a burguesia ascendente, somente veio a ser chamada deliberalismo na segunda metade do século XIX.
Com apoio de alguns pensadores que publicaram trabalhos sobre o liberalismo como o filósofo inglês John Lock que escrevia sobre os pensamento do liberalismo politico, pensamento este que foram de grande importância, pelas transformações que deu origem as associação humana ocidentais . Para Locke o governo não deve interferir na esfera privada da sociedade inclusive na esfera do mercado.
A liberdade de um indivíduo na sociedade não deve estar subordinada a qualquer poder legislativo que não aquele estabelecido pelo consentimento na comunidade nem sob o domínio de qualquer vontade ou restrição de qualquer lei, a não ser aquele promulgado por tal legislativo conforme o crédito que lhe foi confiado.
Já no século XVIII, o liberalismo econômico ganhou força com as ideias defendidas pelo filósofo e economista escocês Adam Smith que foi considerado o pensador mais importante do liberalismo econômico, ele acreditava que a iniciativa privada deveria se conduzida sem nenhuma intervenção do governo. A livre concorrência entre os empresários regularia o mercado, provocando a queda de preços e as inovações tecnológicas necessárias para melhorar a qualidade dos produtos e aumentar o ritmo de produção. A ramo da educação Smith propõe que: “A educação da gente comum, numa sociedade comercial, requer talvez mais a atenção do [poder] público do que a educação das pessoas de posição e fortuna”. Estas últimas, esclarece Smith, geralmente completam 18 ou 19 anos “antes de entrar para o negócio particular, profissão ou ofício através do qual pretendem distinguir-se neste mundo”. Diferente, porém, é a situação da gente comum, que tem pouco tempo para dedicar à educação. “Os seus pais” – esclarece Smith – “mal podem mantê-los mesmo durante a infância. Logo que podem trabalhar, têm que arranjar qualquer trabalho com o qual garantir sua subsistência”. O conteúdo principal da educação da gente comum deve compreender “as partes fundamentais da educação: ler, escrever e contar”. Junto com isso, em vez de “ligeiras noções de latim”, aos filhos da gente comum deveriam ser ensinadas também “as partes mais fundamentais da geometria e da mecânica” (Smith, 1989, p. 419-421). Uma das frases marcante de Smith ao passar pelo liberalismo que levavam o governo a pensa na real situação que a sociedade estava vivendo foi: "A riqueza de uma nação se mede pela riqueza do povo e não pela riqueza dos príncipes."
O liberalismo chega ao Brasil pela corte em 1808 marcado pela realidade em que a sociedade brasileira vivia como o atraso cultura e produção escrava
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