ARMAS BÉLICAS
Trabalho Universitário: ARMAS BÉLICAS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: HeatoN • 2/4/2013 • 433 Palavras (2 Páginas) • 907 Visualizações
Introdução
No século XVIII a França atravessava uma forte crise econômica resultado dos excessivos da monarquia, da seca prolongada e do atraso econômico em que a sociedade francesa permanecia estamental. Nesse período a monarquia era dividida entre clero (1º Estado), nobreza (2º Estado) e plebe (3º Estado), mantendo ainda relações feudais no campo e na cidade, a burguesia desejava reformas fiscais urgentes.
Divisão do Poder
A sociedade francesa estava dividida em três Estados. O Primeiro Estado, ou clero, era composto de aproximadamente 100 mil clérigos (padres, bispos, etc.). O Segundo Estado, ou nobreza, era formado por cerca de 400 mil pessoas. Todo o restante da sociedade francesa, mais de 22 milhões de pessoas, pertencia ao Terceiro Estado.
O clero não era obrigado a pagar impostos e era sustentado principalmente com o dízimo pago pelos integrantes do Terceiro Estado. A nobreza também estava dispensada do pagamento de alguns impostos. Já o Terceiro Estado não tinha privilégios: o peso dos impostos recaía quase que exclusivamente sobre seus integrantes.
O Terceiro Estado, portanto era o que hoje chamamos de "POVO". Nele estavam incluídos os comerciantes e a burguesia em geral, os trabalhadores urbanos, conhecidos como sans-culottes, os artesãos e os camponeses. Essas pessoas trabalhavam para viver e pagavam para que o clero e a nobreza vivessem sem trabalhar.
Condições Socioeconômicas na França
A maioria da população vivia e trabalhava no campo, porém a oferta de alimentos era pequena, pois quase não havia concentração de terras e os impostos eram muito pesados. A fome era algo que estava arrastando os franceses com as secas da década de 1780. Em 1789 o preço do pão estava tão alto, que uma família gastava quase 90% de seu rendimento para a compra do pão. Os comerciantes estavam revoltados, insatisfeitos porque tinham que pagar um grande número de impostos aos nobres. Portanto, mesmo com dinheiro a burguesia estava insatisfeita.
No final do século XVIII a situação sócio-econômica da França era de total calamidade. Numa perspectiva de tentar resolver as situações problemas, o Monarca Luis-XVI convocou seu Ministro das finanças Necker, que estava afastado do cargo, para decidir quanto a situação de crise econômica e financeira. Por sugestão de Necker, Luis-XVI convocou, no dia 5 de maio de 1789, a Assembléia dos chamados Estados Gerais que reunia os representantes políticos do 1º. , 2º. e 3º. Estados os quais não se reuniam desde o século XVII. O 1º. Estado era formado pelo alto clero, o 2º. Estado pela alta nobreza e o 3º. Estado, pelos deputados que representavam a maioria da população (assalariados, camponeses e pequena burguesia) – era o grupo maior, pois continha um número maior de representantes.
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