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Ferimento Arma De Fogo

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Por:   •  19/3/2013  •  1.790 Palavras (8 Páginas)  •  1.428 Visualizações

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FERIMENTO POR ARMA DE FOGO E ATENDIMENTO DE PRONTO SOCORRO

Thiago Pinto Brito

Resumo

O artigo visa observa os conceitos de atendimento pré-hospital, em especial o atendimento a feridos por arma de fogo e possíveis linhas de ação ao agente que socorre.

Palavras chaves: pronto-socorro, ferimento, arma de fogo.

Abstract

The article aims to observe the concepts of pre-hospital care, particularly the care of wounded by firearms and possible courses of action to the agent who helps.

Keywords: ER, injury, firearm.

INTRODUÇÃO

O atendimento pré-hospitalar é qualquer assistência realizada fora do hospital, através de vários métodos e meios possíveis, com alternativa para as solicitações de socorro humano, poderá variar de um conselho ou orientação médica ao envio de uma ambulância de suporte básico ou avançado ao local do acidente ou sinistro, visando responder de forma rápida a dano a saúde visando diminuir as seqüelas no paciente.

O francês Domique Larrey, cirurgião e comandante militar foi o primeiro a organizar uma unidade de atendimento pré-hospitalar em 1792. No intuito de atender vitimas de ferimento em campos de batalhas na era napoleônica, com o propósito principal de minimizar as complicações de seus pacientes.

O benefício do atendimento inicial sustenta-se também durante os combates modernos, elevando-se a necessidade de um atendimento pré-hospitalar razoável durante as guerras. No ambiente civil as autoridades de saúde (médicos) tem uma mobilização retardada, mesmo frente ao aumento das baixas por acidentes de veículos. Tal retardo fez com que a responsabilidade pelo socorro fosse delegado ao corpo de bombeiro, diminuindo-se o efeito sanitário do atendimento.

No Brasil, não existem, ainda, normas claras e precisas sobre o atendimento pré-hospitalar, seja ele médico ou não. O CFM e o Ministério da Saúde, através de seu núcleo de vigilância sanitária, vêm desenvolvendo ações de forma independente, ou conjunta, no sentido de normatizar o assunto, existindo muitas lacunas que permitem o funcionamento de sistemas inadequados e mal-estruturados. As normas de que dispomos atualmente, longe de esgotarem a matéria, são: o parecer do CRM, de 1993, tratando da Morte fora do ambiente hospitalar, o parecer do CFM, de 1995, que dispõe sobre o atendimento pré-hospitalar, em especial às emergências traumáticas, o parecer do CFM, de 1998, que discorre novamente sobre o atendimento pré-hospitalar, fazendo considerações sobre as diversas áreas envolvidas (organização estrutural, definições e objetivos da atuação médica em nível pré-hospitalar, regulação médica, definições dos profissionais e seus atributos, perfil e competências, treinamentos), a portaria da SVS, discorrendo sobre os veículos de atendimento pré-hospitalar e transpor- te inter-hospitalar e, por último, a portaria do MS, de julho de 1999, aprovando a atividade médica em nível pré-hospitalar, particularmente a regulação médica. Atualmente, contamos com a Rede Brasileira de Cooperação em Emergências, entidade não oficial, que se destina ao estudo das urgências/emergências no País, e a Rede de Cooperação em Urgências do Mercosul, com a participação da Argentina, Paraguai, Uruguai, Brasil e, por último, o Chile, visando o desenvolvimento da assistência às urgências, determinando um processo de ajuda mútua, que permita uma socialização de conhecimentos capazes de gerar um alto nível operatividade nos serviços envolvidos e impulsionar a criação de serviços de atendimento pré-hospitalar de urgências. Estas entidades atuam como uma congregação de interesses, discutindo amplamente o assunto e auxiliando na elaboração de normas e regras gerais, no sentindo de uniformizar os serviços de atendimento médico pré-hospitalares já existentes e auxiliar na implantação de novos centros.

Os pré-atendimentos hospitalares feitas por policiais são eventualmente em vitimas por arma de fogo, arma de fogo é um artefato utilizado para propulsão de projéteis sólidos, por meio de uma rápida expansão de gases obtidos pela queima controlada de um propelente, geralmente sólido, que na maioria dos casos é a pólvora, contido em uma câmara fechada por todos os lados, exceto por aquele que conduz o projétil através de um orifício cilíndrico denominado cano ou tubo. É imprescindível para o funcionamento letal da arma de fogo também a munição. Contudo a utilização da arma de fogo para letalização de cidadãos tem aumentando proporcionalmente ao da violência.

Logo o policial possivelmente sera um agente vitimizador ou vítima de arma de fogo e esse deve estar preparado para a situação de atendimento pre-hospitalar tendo em vista dar maior chance de sobrevivênvia a vítima do disparo. As lesões produzidas por disparo de arma de fogo se devem, mais freqüentemente, a projétil do que á carga de chumbo ( grânulos). Por isso é necessário, é necessário dar atenção a este tipo de ferimento. Quando o projétil atinge o organismo – e nele penetra- pode atravessá-lo ou ficar nele retido. Se considerarmos o túnel que o projétil cria no corpo da vítima, criando assim uma hemorragia que é a perda de sangue pelo organismo essa pode ser interna ou externa, quando interna o sangue perdido não é visível e pode ser devido a lesões traumáticas de vísceras. Seu diagnostico se da pelo pulso rápido e fraco; palidez da pele e mucosas; sudorese profunda e pele fria. Se da seqüência ao atendimento deitar a vítima; se não houver contra-indicação, elevar os membros inferiores; verificar V.R.C.N. ( vias aéreas, respiração, circulação, sistema nervoso); transportar a vítima ao hospital. A hemorragia externa bem mais comum nesse tipo de ferimento se caracteriza por ser visível ao exame primário do paciente, deve ser prontamente controlada pela pressão direta sobre o local do sangramento em ferimentos superficiais nos profundos se deve dar seqüência ao atendimento da seguinte forma deitar a Vitima; cobrir o ferimento com gaze ou pano limpo; pressionar o local com firmeza; se o ferimento for nos membros, elevar o membro ferido; caso não haja controle, pressionar diretamente as artérias que nutrem o membro afetado (axilia no MS ou femural no MI) nos locais os quais elas se situam logo abaixo da pele; caso não cesse, após as manobras precedentes, aplicar

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