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Alguns Dos Principais Presidentes Do Brasil

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Por:   •  17/3/2015  •  4.689 Palavras (19 Páginas)  •  442 Visualizações

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MANUEL DEODORO DA FONSECA ( Deodoro da Fonseca ) – 1889 – 1891

Nasceu na cidade velha de Alagoas ( hoje Marechal Deodoro ) a 5 de agosto de 1827,

filho do tenente-coronel Manuel Mendes da Fonseca e D. Rosa Maria Mendes da Fonseca.

Em 1945, ingressou no Exército. Tomou parte em várias campanhas, sendo promovido até

o posto de marechal – de – campo. Distinguiu-se por extraordinária bravura na Guerra da

Paraguai. Gozava de enorme prestígio entre os militares e era considerado líder da sua

classe. A 15 de novembro de 1889, chefiou o movimento que depôs o último gabinete da

monarquia presidido pelo Visconde de Ouro Preto, proclamando a República. Nos mesmo

dia foi aclamado chefe do Governo Provisório e como tal conseguiu a adesão de todos

os Estados para os quais nomeou governadores; estabeleceu a separação da Igreja do

Estado, o casamento civil, promulgou o novo Código Penal e aprovou a nova bandeira

da País. Convocou a Assembléia Constituinte que aprovou a Primeira Constituição

Republicana em 24 de fevereiro de 1891. Eleito pela Assembléia, assumiu a Presidência

da República. Entretanto em conflito com o Poder Legislativo, dissolveu o Congresso

Nacional, o que provocou reação por parte da Marinha, comandada pelo Almirante

Custódio de Melo. Preferiu renunciar a enfrentar uma guerra civil, passando o poder ao

vice-presidente, com ele eleito pela Constituinte, Marechal Floriano Peixoto. Faleceu no

Rio de Janeiro a 23 de Agosto de 1892.

FLORIANO VIEIRA PEIXOTO (Floriano Peixoto ) 1891 – 1894

Nasceu na Vila Ipioca. Província de Alagoas, a 30 de Abril de 1939, filho de Manuel

Vieira Peixoto e D. Ana Joaquina de Albuquerque Peixoto. Acentou praça em 1857,

atingindo o posto de Marechal – de – Campo. Distinguiu-se pela bravura na Guerra do

Paraguai. Foi presidente da Província de Mato Grasso e ocupou o cargo de ajudante-

general do Exército. Com a renúncia de Deodoro, assumiu a chefia do Governo e

exerceu-o até 15 de novembro de 1894. Durante seu governo eclodiram duas revoluções:

a Federalista, no Rio Grande do Sul, e a da Armada, no Rio de Janeiro, chefiada

pelo Almirante Saldanha da Gama. Floriano reconvocou o Congresso e resistiu aos

2 movimentos revolucionários, despertando forte movimento nacionalista, sendo

cognominado, por isso, Marechal de Ferro, e Consolidor da República. Enfrentou grande

oposição parlamentar e foi implacável em relação aos oficiais que representaram contra

sua permanência no Governo. Era membro do Supremo Tribunal Militar. Faleceu em

Cambuquira, Minas Gerais, a 29 de julho de 1895. É até hoje venerado como defensor

do espírito republicano, tendo rompido relações com Portugal por terem os navios dessa

nação dado asilo aos oficiais da marinha rebeldes.

PRUDENTE JOSÉ DE MORAIS BARROS ( Prudente de Morais ) 1894 – 1898

Nasceu em Itu, São Paulo, a 4 de outubro de 1841. Era filho de José Marcelino de Barros

e D. Catarina Maria de Barros. Bacharel em Direito pela Faculdade de São Paulo em

1863, exerceu advocacia em Piracicaba. Foi eleito deputado à Assembléia Provincial,

primeiro pelo Partido Liberal e, depois, pelo Partido Republicano. Em 1885 elegeu-se

para a Câmara dos Deputados. Integrou a Assembléia Constituinte Republicana como

senador, sendo eleito para presidi-la. Concorreu com o Marechal Deodoro à Presidência

da República. Em 1894, foi escolhido Presidente da República, em eleição direta, tomando

posse a 15 de novembro. Restabeleceu relações com Portugal e resolveu pacificamente

o conflito com a Inglaterra que ocupava nossa Ilha Trindade. Sob seu governo foi o Brasil

vitorioso por arbitragem dos Estados Unidos, na questão de limites com a Argentina,

conhecida como Questão das Missões. Também firmou-se com a França um tratado para

resolver a Questão do Amapá, com arbitragem da Suíça. Em virtude de doença, passou

o exercício do governo ao vice-presidente Manuel Vitorino Pereira, de 10 de novembro

de 1894 a 5 de março seguinte. Sofreu um atentado por um soldado fanático a 5 de

novembro de 1897, no qual tombou mortalmente o Ministro da Guerra, Marechal Machado

Bittencourt, que defendeu o presidente. No seu governo iniciou-se o conflito de Canudos.

Faleceu

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