Alquimia Como Etapa Histórica do Desenvolvimento da Química

Índice                                                                                                                                 pág.

0.Introdução        2

1.Objectivos        2

1.1.Geral        2

1.2.Específicos        2

1.3Metodologias        2

2.Alquimia como etapa histórica do desenvolvimento da Química        3

2.1.Conhecimentos dos alquimistas sobre a composição da matéria        3

2.2.Conhecimentos dos alquimistas que influenciaram no desenvolvimento da química        4

3.Conclusão        6

4.Bibliografia        7

0.Introdução

O presente trabalho é referente a cadeira de Historia de Química e tem como tema a alquimia como uma etapa histórica do desenvolvimento da química. Este, tem como finalidade, explicar algumas acções que eram levadas a cabo pelos alquimistas e a sua influência para o desenvolvimento da química.

Os alquimistas durante as suas práticas diárias, preocupavam se em estudar aspectos relacionados com o universo, dai que durante os seus estudos eles usavam alguns conhecimentos relacionados com a química e que por conseguinte contribuíram de uma forma significativa para a consideração da química como ciência.

Muitos cientistas deram o seu contributo ate a fase em que Boyle introduziu o método cientifico, o que fez com que fosse considerado pai da química.

1.Objectivos

1.1.Geral

• Estudar de uma forma histórica as praticas dos alquimistas e o seu contributo para o desenvolvimento da química.

1.2.Específicos

• Identificar algumas actividades feitas pelos alquimistas que contribuíram para o desenvolvimento;
• Descrever algumas práticas dos alquimistas que ajudaram no desenvolvimento da química.

1.3Metodologias

Para a elaboração do presente trabalho usou-se a pesquisa onde culminou com a leitura de obras, pesquisa na internet e também fez-se a reflexão própria com vista a trazer um trabalho claro e coerente.

2.Alquimia como etapa histórica do desenvolvimento da Química

Segundo SILVA (2011), a alquimia foi uma prática antiga que combinava muitas ciências místicas, daí que é impossível falar do desenvolvimento da química sem tocar naquilo que foram as acções dos alquimistas antes dela se dissociar. No entanto, podemos afirmar que provavelmente o nome química tenha surgido em homenagem a uma arte egípcia khemia que relaciona-se a mistérios, superstições, ocultismo e religião. Todos esses termos relacionados a khemia, se somaram aos diversos conhecimentos dos filósofos gregos dando origem á química. De salientar que, os alquimistas durante os seus trabalhos, definiram dois (2) principais objectivos:

• Transmutação dos metais (transformar os metais não preciosos em ouro);
• Elixir de longa vida (procurar uma forma de deixar o homem imortal)

2.1.Conhecimentos dos alquimistas sobre a composição da matéria

De acordo com SILVA (2011:11), as ideias que tiveram maior impacto sobre o desenvolvimento da ciência moderna estão ligadas aos filósofos gregos antigos, através de duas teorias sobre a constituição da matéria, o Atomismo e a Teoria dos Quatro Elementos.

O atomismo, era uma teoria defendida pelos filósofos gregos (Leucipo e Demócrito) onde

Leucipo afirmava que o universo é infinito, formado por uma parte vazia e uma parte cheia. Na parte cheia do universo, que representa a matéria, estariam as partículas fundamentais, em movimento contínuo no vazio, regido pela razão e necessidade. Por falta de documentação escrita, e a ligação estreita entre o mestre e o discípulo, torna-se praticamente impossível determinar qual o papel desempenhado por cada um no estabelecimento do Atomismo. Acreditasse que Demócrito tenha sido responsável pela expansão dos conceitos de Leucipo, e tenha postulado que as partículas fundamentais de Leucipo são os átomos (do grego, a: partícula de negação, e tomos: divisão, com átomo significando não divisível).

A teoria dos quatro elementos era trazida por Aristóteles e Empédocles, onde Empédocles dizia que a matéria é constituída por quatro princípios dos quais são a água, a terra, o ar e o fogo e, Aristóteles repisou a ideia de Empédocles afirmando que existiria uma matéria-prima que constituiria a base de formação de todas as substâncias existentes (água, terra, ar e fogo). Cada um destes elementos, por sua vez, seria formado por duas de quatro qualidades: quente, frio, seco e húmido. As combinações destas quatro qualidades, duas a duas, dariam origem a seis pares distintos, mas dois deles são incompatíveis – quente/frio, seco/húmido, pois um corpo não pode ser ao mesmo tempo quente e frio, ou seco e húmido.

2.2.Conhecimentos dos alquimistas que influenciaram no desenvolvimento da química

Olhando para a capacidade reflexiva que os alquimistas tinham de estudar assuntos relacionados com o universo em geral, podemos categoricamente afirmar que há vários aspectos trazidos por eles que de certa forma contribuíram para o desenvolvimento da química.

Durante a procura de cumprir os objectivos por eles traçados, alguns acabavam fazendo os seus experimentos em laboratórios onde usavam as técnicas de destilação, aparelhos como fornos e fornalhas especiais e o projecto de várias vidrarias para processar várias reacções. A descoberta de algumas substâncias como acido acético e acido clorídrico, foram descobertos pelos alquimistas durante as suas práticas (MATTHEWS, 2005:164).