Analise Filmes Historicos

Anexo 1 - "A História Antiga e Medieval no cinema e o cinema na

sala de aula"

Filme 1: O Gladiador

O filme "O Gladiador ", se passa no ano de 180 (Baixo Império) em Roma.

Máximo (general romano), a serviço do imperador Marco Aurélio prepara o exercito para impedir as invasões bárbaras.

Durante o combate, ele fica sabendo que o Imperador pretende lhe passar o comando do Império Romano. Isso se deve ao fato que o Imperador considera que Máximo tem as características (sabedoria, justiça e resistência) essenciais para administrar o Império.

Mas Cômodo (filho do Imperador) mata o pai e assume o trono. Cabe aqui ressaltar que conforme as pesquisas isso não ocorreu de fato.

Após assumir o poder Cômodo manda executar Máximo e exterminar sua família. Mesmo ferido Máximo consegue fugir. Ele é achado inconsciente por uma caravana de mercadores de escravos. É levado juntamente com outros homens. Máximo é vendido a um negociante de lutas entre gladiadores, onde o objetivo é lutar para não morrer. Máximo torna-se escravo e gladiador, e ganha diversas batalhas no Colise, conquistando assim o apoio das plateias.

Enquanto Roma está em crise total, o imperador mostra se pouco preocupado com o Império e sua administração.

O filme destaca a liderança de Maximo ao organizar a resistência dos gladiadores durante a reprodução de uma batalha histórica no Coliseu de Roma. O gladiador luta nas arenas até ser considerado invencível. No final o imperador desafia Maximo para lutar na arena, ele o trai. Mesmo ferido ele derrota Cômodo. Lívio e Comodo se enfrentam e a luta termina com a morte de Comodo. Livio é proclamado o novo Imperador, mas não aceita, pois não compartilha a ganância pelo poder.

Apesar de ser uma ficção o filme retrata muito bem a política de pão e circo do Império Romano, também mostra a crise política que o povo romano vivenciava o que contribui para facilitar as invasões bárbaras. Também retrata os jogos dos gladiadores. A violência, e as batalhas que fazia parte dos valores da sociedade romana e eram reproduzidas nas arenas com o intuito de agradar o povo, e desviar a população dos problemas do império.

Também mostra as diferenças entre os grupos sociais, e a existência de escravos. Através das roupas era possível identificar o grupo econômico do individuo. A túnica era utilizada por baixo da toga, e através desta era possível identificar o grupo social da pessoa. As mulheres costumavam utilizar um manto comprido quando iam as ruas.

O filme se insere no contexto do Baixo Império, caracterizando o governo de Marco Aurélio, tendo como principal cenário o Coliseu, Iniciado no governo do imperador Vespasiano e concluído no governo de Tito. O Coliseu era utilizado para os combates entre gladiadores e para o suplicio dos cristãos, que durante muito tempo foram perseguidos pelos romanos. Apesar de ter consolidado a centralização administrativa e hierárquica das funções, interpretando as leis de uma forma mais justa Marco Aurélio não poupou os cristãos das perseguições. Aproveitando dos problemas internos romanos, as tribos bárbaras começaram a invadir as fronteiras de Roma. A paz foi assinada e os bárbaros foram recebidos como colonos ou soldados. Após o rompimento da paz, Marco Aurélio iniciou uma nova campanha, mas morreu devido à peste, e o Império ficou sobre o comando de Cômodo.

Filme 2: O Nome da Rosa

O filme "O Nome da Rosa”, se passa no ano de 1327 em um mosteiro beneditino no norte da Itália. É uma adaptação do romance do mesmo nome do autor Umberto Eco.

O frade Franciscano William tem como objetivo investigar a morte de um monge dentro do mosteiro, depois outras mortes ocorrem no mosteiro. A história é contada seu discípulo Adso na velhice. Vários monges pensavam que as mortes era obra do diabo. Percebemos assim a forte influencia da religião sobre o pensamento das pessoas.

O frade Franciscano William, utiliza métodos científicos sofisticados e inteligentes para investigar as mortes, tais como necropsias e interrogação de testemunhas, segue pistas não observadas por outras pessoas, por fazer uso da ciência e do raciocínio lógico era visto inimigo pela Inquisição.

No local havia uma biblioteca, sendo que o acesso à mesma era restrito, e tinha um formato de labirinto, ou seja, o conhecimento ficava nas mãos de poucas pessoas.

Eles começam