Análise Museu Histórico RJ
Por: Rayanne Santos • 21/5/2018 • Trabalho acadêmico • 1.851 Palavras (8 Páginas) • 137 Visualizações
Introdução
Nosso trabalho baseia-se na visita ao Museu Nacional/UFRJ, também conhecido como Museu de História Natural. Situado na Quinta da Boa Vista - São Cristovão, Rio de Janeiro. É a instituição científica mais antiga do país e o maior Museu de História Natural e Antropológica da América Latina.
Neste trabalho apresentaremos o Museu, seu histórico, o grande acervo e as diversas exposições antropológicas, arqueológicas, etnológicas, paleontológicas e zoológicas que o mesmo possui e apresenta à comunidade geral.
Histórico
O Museu Nacional foi fundado em 6 de Junho de 1818 por D. João VI, serviu para atender aos interesses de promoção do progresso cultural e econômico do país. Inicialmente sediado no Campo de Santana, o Museu ocupa o Palácio de São Cristóvão desde 1862.
O prédio onde hoje funciona o Museu Nacional foi uma doação do comerciante Elias Antônio Lopes ao Príncipe Regente D.João em 1808, ano em que a Família Real chegou ao Rio de Janeiro. Esse prédio que hoje abriga o Museu Nacional era conhecido como o Palácio de São Cristóvão, também chamado de Paço de São Cristóvão, e serviu como sede da Corte e residência oficial dos monarcas brasileiros entre 1816 quando D. João VI mudou-se definitivamente do Paço da cidade (na atual Praça XV) e 1889, ano em que um golpe de estado destronou seu neto, o Imperador Dom Pedro II, derrubando a monarquia e instituindo o regime republicano do Brasil.
Com a República, o Paço de São Cristóvão foi ocupado inicialmente pelo governo provisório para sediar os trabalhos da assembleia constituinte que outorgou a primeira Constituição republicana brasileira, em 1891.
Em 1892 o Museu Nacional foi transferido do prédio onde funcionava no Campo de Santana para o Palácio. Para a acomodação do Museu Nacional no Palácio foram necessárias muitas intervenções, mas, apesar de todas as obras realizadas o Paço de São Cristóvão ainda preserva elementos artísticos e características arquitetônicas remanescentes do período imperial, identificáveis nos jardins, nas fachadas e nas salas históricas.
Atualmente o museu integra a estrutura acadêmica da Universidade Federal do Rio de Janeiro e detém um dos maiores acervos de História Natural da América Latina. As peças que compõem as exposições abertas ao público são parte dos 20 milhões de itens das coleções científicas conservadas e estudadas pelos departamentos de Antropologia, Botânica, Entomologia, invertebrados, vertebrados, Geologia e Paleontologia.
Objetivo do Museu
A Corte Portuguesa vinha demonstrando grande interesse pela propagação, manutenção e descobertas de novos conhecimentos. Isso tem haver com a Reforma Pombalina, onde o conhecimento científico, principalmente, ganha destaque já que esse seria a base da modernização de Portugal. Logo, Instituições voltadas para o estudo científico, para a pesquisa e elaboração de novos conhecimentos eram extremamente necessárias e foram desenvolvidas em Portugal. Como a Família Real, fugindo do ataque de Napoleão, transfere sua Corte para o Brasil, que na época ainda era sua colônia, ambientes que acolhessem o mesmo tipo de trabalho consequentemente seriam desenvolvidos na colônia, até porque a mesma apresentava e apresenta até os dias de hoje uma diversificada fauna e flora. Um desses ambientes seria o Museu.
O Museu Nacional, criado por Dom João VI pelo decreto de 6 de junho de 1818 e originalmente chamado Museu Real, foi criado com a finalidade de “propagar os conhecimentos e estudos das ciências naturais no Reino do Brasil, que encerra em si milhares de objetos dignos de observação e exame, e que podem ser empregados em benefício do comércio, da indústria e das artes”.
Viagens de cunho expedicionário e pesquisas realizadas por estrangeiros no Brasil eram constantemente estimuladas. E em, pouco tempo, o Museu Real passa a anexar em seu acervo pesquisas antropológicas e arqueológicas: “o acervo do Museu Real constituiu-se inicialmente da coleção de objetos naturais, de arte e artefatos indígenas adquirida do mineralogista alemão Abraham Gottlob Werner e trazida ao Brasil por Antônio de Araújo e Azevedo, o conde da Barca, além de itens antigos doados pela nobreza. O museu teria incorporado também o Gabinete dos Instrumentos de Física e Matemática que, em Lisboa, dividia espaço com a Biblioteca Real na igreja dos Terceiros do Carmo. Mais tarde passou a receber materiais de todas as capitanias e de outros continentes (CUNHA, 1981, p. 133; SILVA, 1977, p. 144).”.
Hoje, anexado à UFRJ, mantém, ainda, seu objetivo original, além de servir de espaço cultural aberto ao público. E “como atividade diretamente relacionada à pesquisa científica, a realização de expedições é tarefa frequente dos pesquisadores de todos os departamentos do Museu. Nesse sentido, cabe destacar a diversidade dessas viagens, tanto nos vários campos de atividade quanto na sua abrangência geográfica. Como instituição de caráter nacional, o Museu realiza atividades em todo o território brasileiro, além de desenvolver pesquisas conjuntas com pesquisadores estrangeiros em diversas localidades do planeta, incluindo o continente antártico.”.
O Acervo do Museu
O acervo do Museu Nacional foi formado por conta da transferência para sua sede atual, com instrumentos, máquinas e gabinetes que outrora estavam dispersos em outras instituições. Também conta com doação de objetos de arte e da Antiguidade feitas pela Família Real.
As coleções existentes na Casa dos Pássaros, a coleção de mineralogia conhecida como Coleção Werner, e as peças etnográficas que tem por origem as províncias do Brasil são também doações. Atualmente o museu nacional é considerado o maior museu de historia natural da América Latina contendo um enorme acervo cultural e científico.
O museu nacional tem seu acervo em uma vasta forma, as quais são:
O Acervo Bibliográfico o qual é formado pelos livros, folhetos, periódicos, multimeios, in-fólios, obras raras, mapas, teses e dissertações pertencentes. Todo esse material histórico pertence à Biblioteca do Museu Nacional e à Biblioteca Francisca Keller;
O Acervo Científico o qual é composto por exemplares representativos da biodiversidade, fósseis, objetos etnográficos e arqueológicos, pertencentes aos Departamentos de Antropologia, de Botânica, de Entomologia, de Geologia e Paleontologia, de Invertebrados e de Vertebrados;
O Acervo Documental o qual é constituído do material arquivístico, custodiado
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