Análise do filme Carlota Joaquina, uma princesa do Brasil
Resenha: Análise do filme Carlota Joaquina, uma princesa do Brasil. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: nai1234 • 20/11/2013 • Resenha • 680 Palavras (3 Páginas) • 1.336 Visualizações
O filme nos mostra o contato dos europeus com o ambiente tropical cheio de negros, índios e mestiços. É como se o Brasil incorporasse os olhos dos estrangeiros e passasse a se ver através deles. Carlota Joaquina, a princesa do Brasil, é um filme que conta a história da evolução do Brasil em outro ângulo.
Mas a cena que nos chamou a atenção foi de Carlota se comportando como ninfomaníaca, tendo vários filhos, alguns com o príncipe regente, outros com homens diferentes. O regente se comporta de forma exagerada com distúrbio de gula, preguiça comodismo e pouco conhecimento político sendo motivo de piada, o mesmo tem ciência da traição da esposa, porém não toma nenhuma atitude.
Quando a família real chegou ao Brasil se mostraram sem estrutura alguma, pois Carlota e o príncipe se casaram por interesse, visando apenas os lucros, sem contar as brigas que eram constates entre os dois.
Podemos perceber nos dias atuais que a população tem herdado vários comportamentos inadequados referentes ao filme. Os índios se afastaram, tendo presença superficial devido ao que sofreram na colonização, tais como violência, escravidão, além morte de pessoas queridas. A escravidão no Brasil foi dominante, a tortura, descriminação da cor da pele, o filme mostra o momento que a família real chega a Salvador e os negros cumprimentam Carlota, a mesma faz cara de “nojo”, limpando a mão. Os negros eram vistos com pessoas sem cultura, sem conhecimento. Demonstravam o carinho acreditando que a presença da família real seria uma esperança para todos. Enganaram-se, pois tanto índios quanto negros foram escravizados, explorados, castigados e pisoteados. Os índios eram pessoas trabalhadoras e até hoje vivem em busca da sobrevivência. Os negros eram mais torturados, devido à cor da sua pele e força, tinham habilidades bem superiores a dois índios, contudo sofreram com tortura e morte, eram tratados como animais. Atualmente não é diferente, existem leis implantadas em defesa aos negros, porém a descriminação persiste. Ainda hoje podemos perceber pessoas que trabalham mais de 12 horas, recebendo o mínimo possível.
O Brasil tem trazido consigo essa herança de descriminação, desamor ao próximo, falta de sensibilidade. Vivemos em um século de grandes violências entre casais, filhos, amigos e até mesmo entre os parlamentares, muitos dos casos resultando em morte, demonstrando-se um país violento, traidor, traiçoeiro, assim como as cenas Carlota traindo D. João VI.
D João VI era comilão, preguiço e acomodado, tendo pouco conhecimento político. Hoje em dia é o consumismo esta em alta, alimentos, eletrônicos, roupas, transformando pessoas de acordo com o que elas têm. Podemos concluir que, a nação nada mais é do que um conceito forjado por grupos dominantes, que buscam conquistar padrões de comportamentos passivos, dentro de uma relação de fidelidade e interação.
Podemos presumir que as situações não muito mudaram em nossa sociedade contemporânea, e após mais de duzentos anos, carregamos a herança de um país que nos dominou e nos educou de uma forma que foram criadas raízes profundas difíceis de romper.
Processo de Independência
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