As Crianças de Esparta
Por: Odilon Oliv. • 6/9/2016 • Resenha • 451 Palavras (2 Páginas) • 240 Visualizações
Uni-FACEF
Trabalho de Antropologia
Profº Peron
Estudo sobre as diferentes visões do mundo sobre a criança – Esparta
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Odilon Cândido de Oliveira e Morais - Nº 41
1º Ano de Psicologia
10/03/2016
Esparta
Em remotos tempos, onde a Grécia ainda era subdividida em polis, as cidades-estado possuíam suas características próprias, definidas principalmente pela fusão de culturas entre seus fundadores e povos futuramente dominados. Dentre as polis destacava-se uma, com forte herança militar e tradição de guerra: Esparta.
Esparta, logo após sua fundação pelo povo Dório, sofreu grande expansão populacional, criando e reforçando cada vez mais uma política de ampliação do território por meio de guerras. Iniciava-se nessa época a formação ideológica militar da Cidade.
A área militar da poli, já bastante desenvolvida, influenciou fortemente na educação dada aos jovens, sendo essa extremamente rigorosa e com o objetivo principal de formar soldados fortes, valentes e capacitados para a guerra, valorizando muito as atividades físicas.
Logo no nascimento, a criança era observada detalhadamente por um grupo de anciãos. Caso ela tivesse algum problema físico ou aparentasse saúde ruim, era lançada do alto do monte Taigeto*. Se fosse considerada saudável, ela poderia ficar com a sua mãe até os sete anos de idade
Após passar os primeiros sete anos de vida com a família, os jovens eram enviados para centros de treinamento sob a tutela do Estado para serem educados e transformados em guerreiros, onde receberiam treinamento militar básico até os 12 anos de idade.
Já nessa idade, os garotos aprendiam técnicas eficazes de combate e eram submetidos a constantes testes de resistência física e treinamento psicológico. Era treinado também a sobrevivência em condições extremas, com rigorosos padrões de disciplina e obediência aplicados. Em caso de falha na missão dada ao guerreiro, o mesmo era punido.
A partir dos 16 anos, começava a fase final da preparação, onde os soldados já possuíam grande instrução militar e começariam a colocá-la em prática, tendo constante contato com a morte de guerreiros rivais ou até mesmo de “parceiros”.
O senso crítico e artístico não eram valorizados na Cidade, pois os jovens tinham que desenvolver a rigorosa disciplina imposta por seus superiores.
Esparta
Não muito diferente dos homens, as meninas espartanas também tinham uma educação específica. A educação feminina tinha como objetivo formar boas esposas e mães. Eram muito bem treinadas fisicamente também, para assim se tornarem mulheres saudáveis e gerarem ótimos guerreiros para as futuras gerações espartanas.
*Monte Taigeto:
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