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Avaliação a Distância (AD1) – 2020/2 ESTÁGIO I

Por:   •  21/4/2021  •  Trabalho acadêmico  •  748 Palavras (3 Páginas)  •  137 Visualizações

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Os três artigos abordam o tema da educação sobre prismas diferentes e em suas análises trazem para o debate questões cruciais para a querela educacional. Assim, o primeiro aborda a colocação do Brasil no Programa Internacional de Avaliação dos Estudantes (Pisa), o segundo trata como a relação professor aluno pode interferir na formação do discente e o última dedica-se ao ambiente escolar e em como esse está diretamente ligado com o desempenho do educando. Neste sentido, é possível dizer que os três artigos desaguam em uma mesmo fator chave para o problema da educação.

Assim o artigo da Hoff Post Brasil nos apresenta os resultados do Pisa no Brasil, este exame visa medir o nível educacional entre jovens por meio de provas de leitura, matemática e ciências, e demonstra que estamos abaixo da média, essa prova vem sendo realizada no pais desde 2000 ano de sua criação, mas a partir de 2015 os resultados brasileiros, que já não eram dos melhores, declinaram. Esses resultados abaixo da expectativa nos mostram que boa parte dos nossos jovens estão abaixo do considerado adequado para um livre exercício de cidadania para os padrões da OCDE. Traçando um paralelo entre essa matéria e o cenário atual da educação no Brasil é possível dizer que tal notícia era um prenuncio do que viveríamos em 2020, “crise da educação no Brasil não é uma crise; é um projeto” essa icônica frase de Darcy Ribeiro traduz o momento em que vivemos, pois é certo que a educação no Brasil está vivendo sobre forte ataque. Entretanto é importante questionar programas internacionais de avaliação da educação, uma vez que os mesmos acabam por orientar o currículo nacional formando desse modo um ensino padronizado que não prioriza as questões regionais e acaba por atender uma demanda de mão de obra para mercado de trabalho.

Já a matéria do El País aborda o filme cubano “Numa escola em Havana”, que retrata a relação entre uma professora experiente e um aluno considerado “menino problema”, mas que através de uma visão humanista da professora busca estabelecer uma relação com a criança compreendendo que o menino ser considerado um problema não pode ser um fato dado e estabelece com o ele uma relação em que seja possível aflorar um terreno fértil para educação, pois a mesma só pode se concretizar em um ambiente de confiança. Trazendo esse desenrolar, visto no filme, para o contexto brasileiro, podemos refletir sobre a escola pública que é onde se encontram as pessoas em vulnerabilidade social e que por falta de estrutura do aparato estatal, familiar e social, acabam ficando relegadas e por vezes encontram nos professores o que não acham em nenhuma das outras esferas. No entanto, quando nos deparamos com essas histórias tendemos a romantiza-las, mas se nossa base educacional fosse estruturada não precisaríamos de professores heróis. Por certo ser professor em nosso país é por si só um ato de resistência, uma vez que, os mesmos não são valorizados, mas o que pretendo dizer aqui, é que um sistema educacional forte, autônomo, que garanta ao docente e ao discente uma estrutura de vida digna, nessa sociedade não precisaremos de professores heroicos.

A última reportagem nos traz dados da Unicef em que demonstra que cerca de 720 milhões de crianças em todo mundo estão sujeitas a castigos corporais no ambiente escolar ou a caminho dele. Os castigos

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