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BRASIL DO PÓS- MILAGRE ECONOMICO:1974-1984

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Por:   •  25/9/2014  •  1.237 Palavras (5 Páginas)  •  390 Visualizações

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De acordo com Furtado (1981 ), nos anos 60 e 70 a estrutura agrária era debilitada na comercialização dos produtos por causa de falta de variedades. Haviam graves carências na infra-estrutura e no sistema agrário como um todo. Em 1959 é que se deu a evolução da industrialização; o setor metal-mecânico já era o mais importante, contribuindo com 27 por cento para a produção total. Os setores alimentar, têxtil e conexões representavam em conjunto de 36 por cento. Entre 1949 e 1959 a produção metal- mecânica cresce com uma taxa média anual de 15,2 por cento, quase dobrando a intensidade do crescimento da produção manufatureira, que fora de 8,5 por cento.

( FURTADO, 1981 p. 32)

O Brasil, logo após o primeiro choque do petróleo de 1973, estava economicamente instável, o cruzeiro estava desvalorizado, o balanço de pagamentos em desequilíbrio, a inflação encontrava-se bem alta. Em 1974 o Brasil encontrava-se em uma conjuntura econômica bem combalida, o país precisaria ter um aumento nas taxas de investimentos para ocasionar o mesmo na poupança e forçar o sistema inflacionário, mas teve o aumentando da divida externa no período de 1973 a 1975 de 12,5 a 21,2 bilhões de dólares, ocasionado pelo aumento das importações em decorrência do choque do petróleo. O fenômeno criado pelo milagre, ou melhor, o crescimento apresado que fez com que a poupança externa entrasse no seu pior ponto, as importações ficaram na dependência do financiamento interno. (FURTADO, 1981) As empresas públicas e privadas foram incitadas a buscar recursos no exterior para cumprir metas de um plano de desenvolvimento excessivamente ambicioso, assumindo o Estado à responsabilidade cambial. Dessa política resultou a necessidade de sobrevalorizar o cruzeiro, a fim de reduzir os custos financeiros dos compromissos assumidos no exterior, tornando-os mais atrativos.(FURTADO, 1982 p. 49).

CAUSAS:

De acordo com o autor, esses casos ocorreram pela falta de sobrevivência da política câmbial, as exportações tiveram em baixa, em uma época que mais precisaria de sua existência, mas com o declínio da moeda fez com que as exportações decaíssem. O país precisaria resolver essa situação, então tentou reorganizar a agricultura para ter mais ascensão ao comercio externo e/ou verificar os subsídios que estava em alta chegando a um déficit de 5% do PIB, originou uma alta na liquidez e aumentando a influência do mercado financeiro. Em 1973, precisamente anos 70, ocorreu o grande aumento da divida externa e conseqüentemente o mesmo aconteceu com a inflação, caso que ocorre através da taxa cambial, por seu desequilíbrio, ocasionando assim um lado social negativo. Mesmo diante dessas situações vem um outro episódio que acaba de arruinar o país, que foi o segundo choque do petróleo em 1979. (FURTADO,1981) a situação dos centros de comando da economia brasileira era de semiparalisia;quase nenhum espaço lhes restava para manobrar, seja no campo fiscal, seja no monetário, seja no cambial. As forças que os imobilizavam eram as mesmas que arrastavam o pais ao crescente endividamento externo, forçando-o a aceitar taxas de juros e prazos de amortização cada vez mais onerosos.(FURTADO, 1981 p.51 ).

Entre 1974 a 1978 o país encontrava-se inalterável em relação a economia e ao comercio internacional, trazendo uma elevação na produção industrial, mas a divida externa chegou em 1978 a US$ 43,5 bilhões, sendo que em 1973 era de apenas US$ 12,5 bilhões, em apenas 5 anos a divida externa teve um acréscimo de US$ 31 bilhões, o que se verifica é que esse acréscimo na divida não foi exclusivamente ocasionado pelo choque do petróleo, mas em relação a uma grande modificação da composição da economia do país, ocasionado por cinco anos que chegou a 23,7 %. O crescimento econômico precisaria de um índice maior de investimento da poupança, mas a mesma se encontrava em baixa, movido pela baixa do consumo, pela falta de composição

produtiva.(FURTADO, 1981)

A conclusão do autor era que de 1975 a 1979 a produção de bens duráveis desenvolveu 7% e o consumo de bens duráveis a 7,4%. A economia do país de 1965 a 1974 teve uma baixa no desenvolvimento de produto capital e também o PIB teve uma desaceleração mais do que a metade, em compensação a taxa de investimento teve uma alta.

Algumas considerações sobre os fatores de 1965 a 1974:

As causas desse fenômeno são tanto de natureza estrutural reciclagem do setor energético, degradação da base de recursos naturais, distanciamento da fronteira agrícola, maior necessidade de investimentos infra-estrututurais decorrente da centralização da atividade industrial e outros fatores estudo merece ser aprofundado – como de natureza conjuntural – fricções causadas pela aceleração da inflação, descontinuidades na política de investimentos públicos,

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