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Capitulos da História do Brasil. Capistrano de Abreu

Por:   •  18/12/2015  •  Resenha  •  2.677 Palavras (11 Páginas)  •  1.293 Visualizações

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Discentes: Lucas David Lima Araújo;

Gesivaldo Ibiapina Vianna;

Jackson Dantas Macedo.

Curso: História                                               5° período  

Disciplina: Historiografia Brasileira

ABREU, João Capistrano. Capítulos de História Colonial. Rio de Janeiro, 1907.

Apresentação do autor:

              Autodidata, um leitor apaixonado e desordenado assim podemos definir João Capistrano Honório de Abreu. Nasceu em Maranguape, Ceará, em 23 de outubro de 1853, foi criado com rigidez, severidade, marcado pelo trabalho pesado no sitio de seu pai. Ele não era vaidoso e silenciava sobre si mesmo, modesto, um caboclo matuto era considerado por muitos como um índio em meio aos civilizados. Alfabetizado no próprio sitio depois estudou em escola pobre em Fortaleza, o Ateneu Ceará, e no seminário, como estudante não obteve êxito passou dois anos se preparando para entrar na Faculdade de Direito mas fracassou. Voltou para o sitio escrevendo para jornais em Fortaleza. Posteriormente decidiu ir para a corte a mando e com a ajuda de Jose de Alencar uma espécie de paraninfo para Capistrano. Em 1883 fez concurso para professor de corografia e história do Brasil do Colégio Pedro II, uma das escolas mais renomeadas da época. Eleito para a Academia Brasileira de Letras, recusou-se a tomar posse.

OBRA: Capítulos de História Colonial

Capitulo I “Antecedentes Indígenas”

Neste capitulo inicial, Capistrano de Abreu vai abordar as temáticas geográficas para explicar a estética que e posto ao Brasil, tido como desconhecido, apresentando clima, relevo, dados, situando o Brasil a partir de seu ponto de vista geográfico dando destaque ao índio e a natureza.

Capitulo II “Fatores exóticos”

Capistrano se aproxima de Varnhagem, no sentido de dados, na descrição geográfica, clima, mas particulariza ao pôr como elementos exóticos os europeus e os africanos tidos como “alienígenas” para Capistrano. “Ele olha da praia para o oceano cheio de caravelas, enquanto Varnhagem olhava da caravela de Cabral para a praia, via uma terra exótica povoada por alienígenas.”

A obra iniciasse com dois capítulos estáticos, que vão apresentar vários dados, como se fosse apresentar algo desconhecido, a parti do terceiro capitulo e que vai desenrolar a história. Ele começa com dados inicias e elementares situando o Brasil, seus limites a leste, oeste, a norte e sul. Descreve o clima, relevo, a geografia ou seja uma espécie de mapeamento do território. No primeiro capitulo ele logo destaca a natureza e os índios e acrescentará outros elementos, o europeu e o africano que serão ditos “alienígenas”, por Capistrano apresentados no segundo capitulo.

Capítulo III “Os descobridores”

 Portugal encontra-se em um favorável local, para o desenvolvimento da marinha. A partir de restauração cristã, os portugueses, com auxilio de catalães e italianos poderiam aprimorar suas técnicas de navegação e, assim lançar-se os aventuras marítimas, a partir da conquista de Ceuta.

Dominados pelo desejo de aumentar seu império e alargar as fronteiras do mundo conhecido, que estamos nos monopólios impostos no mediterrâneo, via por onde Portugal aventurava-se nas empreitados comerciais até as Índias. O que resulta deste “problema” comercial é a busca por novas rotas. Varias hipóteses cercam a chegada dos portugueses do Brasil, porém, duas são as testes são mais emblemáticas. A primeira, afirmasse que a chegada portuguesa devesse ao acaso impulsionado pela corrente marítima e lançados pelos ventos, chegando até o Brasil. A segunda, é traçada pela hipótese de que se tinha certeza da existência da existência de outros continentes, assim levando os portugueses a se lançarem em um expedição “secreta”, para mascarar seus reais interesses.

As primeiras expedições, ao que parece foram basicamente para verificar as dimensões da “nova terra”, seus acessos, seus moradores e riquezas. No entanto e destas expedições que se mudam as caracteres expressos por caminha dos índios, que seriam “naturais” despeito por caminho, mais que se tornariam selvagens, sanguinários, antropofágicos que cairia melhor para usar como desculpa para extingui-los ao invés de catequizá-los fato, que pouco ocorreu. Extraindo pau-brasil com a mão de obra indígena, os portugueses almejavam explorar cada vez mais a nova terra, no entanto com poucos interesses seve o foco ainda concentra as Índias. Os primeiros colonos que aqui habitavam em determinados momentos dividiram-se entre os que se sucumbiram ao meio, e os que foram contra. De inicio a “nova terra” pouco brilhava aos olhos dos portugueses.

 Capitulo IV “Primeiros conflitos”

Cristóvão Jaques & Martin Afonso

As noticias da “nova terra” se espalharam pela Europa, e logo os franceses lançaram-se em busca das riquezas da mesma. Isso sobretudo agredia Portugal, pois reivindicava o direito de exploração único e exclusivo para si, embasados na divisão do mundo restrito apenas a eles e aos Espanhóis. Pouco demorou Franceses e Portugueses ardilosamente aproveitaram divergências entre os Tupiniquins e Tupinambás para legitimarem para si o direito de exploração da terra fazendo com que Portugal investisse em proteção a mesma, porém, em conflito não só com franceses, mas também com os tupinambás, erroneamente, de forma irracional, levou a porta de entrada do extermínio desses povos.

Muito se falava da existência de metais preciosos, sobretudo prata, no Rio da Prata. Que os levariam a riquezas infindáveis. Estas atrativas riquezas e o medo de dividi-las, levou Portugal a necessidade de colonizar, para legitimar sua pose da terra, fundando as primeiras vilas, reconhecidas como colônias como São Vicente.

Capitulo V “Capitanias Hereditárias”

As capitanias hereditárias tinham os estado estrangeiros. Data de 1534 as primeiras há serem doadas. Sabe-se que os donatários foram atraídos por promessas de riquezas e pelas regalias cedidas pelo Rei aos mesmos, e não menos importante, a expectativa de uma ascensão social, uma vez que os primeiros donatários pertenciam a uma pequena burguesia e tornar-se-iam senhores absolutos de suas terras. Um tanto atrativo para que desejava desempenhas um papel poderoso.  

Contudo, mesmo dando amplos poderes aos donatários, Portugal tratou de assegurar que não perdessem as poses das capitanias. Dom João III sabia da necessidade de uma organização feudal, mas para evitar lutas proibiu de modo absoluto a repartição da capitania e do governo. A história do Brasil no século XVII elaborasse nos trechos do nordeste, compreendidas entre Itamaracá, Pernambuco, Bahia, Santo Amaro e São Vicente. Os desentendimentos internos, provocados pela colonização entre português, franceses e índios prosseguiram de norte a sul da “nova terra”. Em meio as batalhas surgem os primeiros engenhos e Olinda imerge como Capital da capitania de Pernambuco, esta como uma das mais promissoras.

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