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Ciclo De Escravos

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Por:   •  25/5/2014  •  1.293 Palavras (6 Páginas)  •  1.133 Visualizações

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Índice

Introdução 1

Primeiros habitantes de Moçambique 2

Os povos bantus 3

Principais línguas bantas: 3

A Expansão e Fixação Bantu em Moçambique (migração) 4

Causas da expansão Bantu 5

Conclusão 6

Referencias bibliográficas 7

Introdução

Estamos diante de um trabalho científico, onde falaremos dos primeiros habitantes de Moçambique sobretudo dos povos bantu. De referir que Moçambique é um país com processos migratórios constantes e de sucessivas conquista, desde a antiguidade. Os primeiros habitantes de Moçambique foram provavelmente os Khoisan. Segundo os arqueólogos eles eram caçadores e deviam habitar a região há aproximadamente dez mil anos. Por volta do século I ao IV começaram a desaparecer com a chegada dos bantu, mas o desaparecimento não se deu por morte gerada por lutas, mais por redução de território, já que a quantidade de bantos que chegava deixava cada vez menos espaço para os habitantes nativos.

Como tal, poderemos nos aprofundar melhor do historial do tema no desenrolar deste trabalho que foi por mim investigada em diversos manuais e uma pesquisa na internet e ainda devidamente analisada e resumida. De referir que o trabalho em epígrafe é constituído por três etapa: a introdução, desenvolvimento e por fim a conclusão.

Primeiros habitantes de Moçambique

Os primeiros habitantes de Moçambique foram provavelmente os Khoisan, que eram caçadores-recolectores. Há cerca de 10.000 anos a costa de Moçambique já tinha o perfil aproximado do que apresenta hoje em dia: uma costa baixa, cortada por planícies de aluvião e parcialmente separada do Oceano Índico por um cordão de dunas. Esta configuração confere à região uma grande fertilidade, ostentando ainda hoje grandes extensões de savana onde pululam muitos animais indígenas. Havia portanto condições para a fixação de povos caçadores-recolectores e até de agricultores.

Nos séculos I a IV, a região começou a ser invadida pelos Bantu (ver expansão bantu), que eram agricultores e já conheciam a metalurgia do ferro. A base da economia dos Bantu era a agricultura, principalmente de cereais locais, como a mapira (sorgo) e a mexoeira; a olaria, tecelagem e metalurgia. Encontravam-se também desenvolvidas, mas naquela época a manufactura destinava-se a suprir as necessidades familiares e o comércio era efectuado por troca directa. Por essa razão, a estrutura social era bastante simples - baseada na "família alargada" (ou linhagem) à qual era reconhecido um chefe. Os nomes destas linhagens nas línguas locais são, entre outros: em eMakua, o Nlocko, em ciYao, Liwele, em ciChewa, Pfuko e em chiTsonga, Ndangu.

Apesar da sociedade moçambicana se ter tornado muito mais complexa, muitas das regras tradicionais de organização ainda se encontram baseadas na "linhagem".

Entre os séculos IX e XIII começaram a fixar-se na costa oriental de África populações oriundas da região do Golfo Pérsico, que era naquele tempo um importante centro comercial. Estes povos fundaram entrepostos na costa africana e muitos geógrafos daquela época referiram-se a um activo comércio com as "terras de Sofala", incluindo a troca de tecidos da Índia por ferro, ouro e outros metais.

Com o crescimento demográfico, novas invasões e principalmente com a chegada dos mercadores, a estrutura política tornou-se mais complexa, com linhagens dominando outras e finalmente, formando-se verdadeiros estados na região. Um dos mais importantes foi o primeiro estado do Zimbabwe.

Os povos Bantus

Os bantos formam um grupo étnico africano que habitam a região da África ao Sul do Deserto do Saara. A maioria dos mais de 300 subgrupos étnicos é formada por agricultores, que vivem também da pesca e da caça. Estes subgrupos possuem em comum a família linguística banta.

Conhecem a metalurgia desde muito tempo, fato que deu grande vantagem a este povo na conquista de povos vizinhos. Os bantos chegaram a constituir o Reino do Congo, que envolvia grande parte do noroeste do continente africano.

No passado, os bantos viveram em aldeias que eram governadas por um chefe. O rei banto, também conhecido como manicongo, recolhia impostos em forma de objetos, mercadorias e alimentos de todas as tribos que constituíam seu reino.

As pessoas que habitavam o reino acreditavam que o manicongo tinha poderes sagrados e que podia influenciar nas colheitas, guerras e saúde do povo.

Principais línguas bantas:

• Lingala

• Luganda

• Quicongo

• Cinianja

• Xichona

• Ndebele

• Zulu

• Suazi

• Xhosa

A Expansão e Fixação Bantu em Moçambique (migração)

Agropecuária e Metalurgia de Ferro

Substituindo a comunidade primitiva e o predomínio da caça e da recolecção, vários grupos populacionais foram chegando a Moçambique desde há cerca de 1700 anos, povoando gradualmente as bacias fluviais costeiras e quase ao mesmo tempo as encostas e os planaltos do interior. Este processo de expansão ficou conhecido por expansão Bantu.

A palavra Bantu tem uma conotação exclusivamente linguística e surgiu em 1862, sob proposta do linguista alemão Bleek, para assinalar o grande parentesco de cerca de 300 línguas, as quais utilizam esse vocábulo para designar os homens (singular Muntu). Porém, não existe uma raça Bantu.

Por volta dos anos 200/300 ou um pouco antes, concretamente

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