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Civilizações Pré-Colombianas

Trabalho Universitário: Civilizações Pré-Colombianas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  10/8/2013  •  3.103 Palavras (13 Páginas)  •  5.754 Visualizações

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CIVILIZAÇÕES PRÉ-COLOMBIANAS

O impacto da conquista da América

INTRODUÇÃO:

Antes dos europeus chegarem ao continente, duas grandes civilizações começaram a se estabelecer em diversas localidades dos territórios do "Novo Mundo”, as civilizações meso-americanas (astecas e maias) e as civilizações andinas (incas). A civilização asteca era estabelecida no território do atual México; junto com os maias também na região da America central; os incas ocupavam as regiões vizinhas a cordilheiras dos Andes. Cada uma dessas civilizações era constituída de varias tribos e nações, eram mais avançadas em sua organização política, econômica e social.

ASTECAS, MAIAS E INCAS:

As Américas do Norte, Central e do Sul começam a ser conhecidas pelos europeus somente a partir da viagem de Colombo, em 1492. Por esse motivo, os povos que ali vivem são chamados pré-colombianos. Entre as principais civilizações pré-colombianas encontram-se os ASTECAS, os INCAS e os MAIAS.

ASTECAS:

Localização Geográfica:

Povo guerreiro, os astecas habitaram a região do atual México entre os séculos XIV e XVI. Fundaram no século XIV a importante cidade de Tenochtitlán (atual Cidade do México), numa região de pântanos, próxima do lago Texcoco.

Estrutura Social:

A sociedade asteca era formada por camadas bem distintas. Na camada mais alta estava a nobreza: o imperador (tlatoani) e sua família, os sacerdotes e os chefes guerreiros. Tomar chocolate quente (xocoatl) era um privilégio da nobreza. O imperador detinha poderes absolutos sobre a sociedade e contava com um conselho formado por chefes militares que o auxiliavam nas decisões políticas. Os guerreiros ocupavam uma posição social privilegiada. Embora não recebessem pagamento, quando se sobressaíam, recebiam prêmios, como roupas, terras e escravos. Os sacerdotes eram encarregados dos cultos, dos sacrifícios e colaboravam na administração do Estado. Escolhiam o dia para começar as batalhas e interpretavam os sinais dos céus. Na camada intermediária: estavam os artesãos de elite e comerciantes (os pochtecas). A base da sociedade asteca era formada pelos camponeses; a maioria da população que pagava pesados tributos ao Estado e cultivavam as terras que garantiam o sustento do império. Por último, os escravos: prisioneiros de guerra, condenados pela justiça, desertores do exército, ou aqueles que não conseguissem pagar suas dívidas.

Produção:

A sustentação da economia do Império estava baseada justamente no pagamento dos tributos em mercadorias. A não-destruição das cidades submetidas e a manutenção relativa do poder local incluíam-se nessa lógica de arrecadação dos tributos, que variavam muito. Estima-se que, no final do Império, Tenochtitlán recebia toneladas de milho, feijão, cacau, pimenta seca; centenas de litros de mel, milhares de fardos de algodão, manufaturados têxteis, cerâmicas, armas, além de animais, aves, perfumes, papel, etc. A produção agrícola estava baseada essencialmente nos cereais, sobretudo no milho que, na verdade, foi a base da alimentação das civilizações pré-colombianas. É bem provável que essas sociedades não teriam se desenvolvido sem o milho, pois ele as sustentava e possibilitava o crescimento de suas populações. O modo de produção operante na cidade Asteca era tributário. O Estado, detentor do domínio dos meios de produção, tinha um funcionário em cada província – o calpixqui – encarregado exclusivamente de receber os impostos. Nesse caso não havia uma verdadeira centralização política, mas uma frágil Confederação de cidades-estados. O império era um mosaico de pequenas cidades. Todavia, funcionavam sob o olhar atendo de uma “burocracia governamental” capaz de dar conta de um grão que escapa do depósito do plantador. Caracterizando uma intrigante rede de conhecimentos matemáticos e complexo sistema de coleta, armazenamento e consequentemente distribuição de comida aos necessitados. Essa ajuda do centro do império ocorria principalmente nos períodos de longa estiagem.

Religião e Cultura:

Os astecas eram politeístas. Seus principais deuses eram: Quetzalcoált, deus do vento, a serpente emplumada, que representava a sabedoria e o conhecimento. Huitzilopochtli: deus da Guerra e do Sol. Em sua honra os astecas construíram a principal pirâmide de Tenochtitlán e em sua homenagem ofereciam o coração de um guerreiro sacrificado. Tlaloc: deus da chuva e dos fenômenos reluzentes. Crianças eram sacrificadas em sua homenagem. O calendário, o trabalho, a educação, a ética, o lazer, o Estado eram orientados por preceitos religiosos. Os astecas desenvolveram um calendário solar, composto de 18 meses de 20 dias cada e mais 5 dias complementares, além de 1 dia extra a cada 4 anos, para compensar 6 horas por ano, como acontece nos anos bissextos do nosso calendário. Os cinco dias que restavam eram chamados de vazios, e acreditavam que traziam má sorte, assim, nada de importante devia ser feito nesses dias. Criaram também um calendário religioso, usado pelos sacerdotes, indicando que o mundo terminava e recomeçava um ciclo a cada 52 anos. Os astecas conheciam várias plantas medicinais, das quais faziam remédios. Tinham também alguns medicamentos de origem animal e mineral. Tratavam de feridas, doenças de pele, dos olhos, do ouvido, etc. Na arquitetura desenvolveram técnicas avançadas de construção. As pirâmides eram locais de culto e sacrifícios humanos.

INCAS:

Localização Geográfica:

Desenvolveu-se nas regiões do Peru, da Bolívia, do Chile e Equador (Cordilheira dos Andes). Surgiram por volta do século XII e fundaram a capital do império: a cidade de Cuzco. Foram conquistados e dominados pelos espanhóis no ano de 1531, sob o comando de Pizarro.

Estrutura Social:

O Estado inca era imperial, capaz de controlar rigidamente tudo o que ocorria em sua vasta extensão territorial. O chefe desse Estado era o Inca, um imperador com poderes sagrados hereditários, reverenciado por todos. Ao lado do inca havia uma rede de sacerdotes, escolhidos por ele entre a nobreza. Para manter o Império íntegro, criou-se uma complexa burocracia administrativa e militar. Os cargos administrativos eram distribuídos entre membros da nobreza e acabaram adquirindo hereditariedade. O caráter guerreiro do Império privilegiava a formação e educação militar. Como os burocratas, essa camada privilegiada era mantida graças aos tributos arrecadados pelo Estado. Os camponeses, chamados de llactaruna, em troca do direito de trabalho nos ayllus, eram obrigados a cultivar as terras do Inca e dos curacas e a pagar os impostos em mercadorias. Além disso, o estado os obrigava a trabalhar nas obras públicas, como as pirâmides, caminhos, pontes, canais de irrigação e terraços. Havia também os artesãos especializados, considerados artistas (pintores, escultores, ceramistas, tapeceiros, ourives, etc.), e os curandeiros e feiticeiros (cirurgiões, farmacêuticos, conhecedores de plantas medicinais, etc.). Os yanaconas, originários da sublevação da cidade de Yanacu, eram escravos. Às vezes algum povo conquistado também se tornava escravo. Eles não trabalhavam na produção, e suas funções eram eminentemente domésticas.

Produção:

A base da economia inca estava nos ayllu, espécie de comunidade agrária. Todas as terras do Império pertenciam ao Inca, logo, ao Estado. Através da vasta rede de funcionários, essas terras eram doadas aos camponeses para a sua sobrevivência. Os membros de cada ayllu deveriam, em troca, trabalhar nas terras do Estado e dos funcionários, nas obras públicas e pagar impostos. A base da produção agrícola era o milho, seguido pela batata, tomate, abóbora, amendoim, etc. Nas áreas mais altas e com dificuldades de obtenção de água, o milho tinha de ser plantado nos terraços feitos nas encostas das serras com canais de irrigação. A domesticação de ilhamas, vicunhas e alpacas foi importante para o fornecimento de lã, couro e transporte. Os cachorros-do-mato e porcos tinham importância secundária. O comércio era muito precário e restringia-se basicamente aos bens de luxo destinados à corte.

Religião e Cultura:

Havia uma rede de sacerdotes, escolhidos entre a nobreza. Suas funções variavam desde a manutenção dos templos, realização de sacrifícios, adivinhações, curas milagrosas, até feitiçarias e oráculos. A grande maioria dos cultos e cerimônias religiosas dos incas era em homenagem ao Sol. Os sacerdotes também tinham a função de ensinar e divulgar, junto com historiadores oficiais, os mitos, lendas e histórias sobre o inca. É interessante notar que existia uma religião para a nobreza e outra divulgada entre a população mais pobre. Lembrando o que já foi dito, o Estado inca utilizou-se das inúmeras conquistas das civilizações pré-incaicas para controlar e manter seu Império. Eles faziam um uso abancado da matemática, conheciam inclusive o zero; conheciam muito bem a astronomia, pois o Sol representava o deus mais importante, podendo prever eclipses e fazer calendários; usavam pesos e medidas padronizados. Os trabalhos dos incas na manufatura do ouro, da prata e do cobre maravilharam os espanhóis. Além disso, produziam cerâmica, tecidos coloridos, esculturas e pinturas Talvez as maiores produções incaicas estejam relacionadas com a arquitetura e a engenharia. Por meio delas foi possível construir pirâmides, palácios, pontes e caminhos; cidades como Cuzco e Machu Pichu, que reuniam milhares de pessoas e mantinham uma rica ordem urbanística. E os famosos terraços irrigados nas serras e montanhas para a produção agrícola.

MAIAS:

Localização Geográfica:

A civilização maia estendeu-se por toda a península mexicana de Yucatàn (Iucatã) e zonas do que hoje é a Guatemala, Honduras, El Salvador e Belize. Em todas estas regiões descobriram-se ruínas de cidades maias, que são uma mostra da habilidade e capacidade artística de seus arquitetos.

Estrutura Social:

A sociedade começou a desenvolver-se, com destaque para três cidades: Chichen-Itzá, Mayapan e Uxmal. Em 1004 foi criada a Confederação Maia, que reuniu essas três grandes cidades. Dezenas de cidades e povoados são criados ao longo dos duzentos anos seguintes, expandindo seu poder político na região. Após o período de união (entre os séculos X e XI), as cidades da Confederação entram em confronto, sendo Mayapan a vitoriosa. A hegemonia política dessa cidade foi sustentada por uma forte base guerreira. Inúmeras revoltas explodem na região, e em 1441 Mayapan é incendiada; As grandes cidades são abandonadas por causa das guerras. As lutas internas, as catástrofes naturais (terremotos, epidemias, etc.), as guerras externas e principalmente, o declínio da agricultura levaram a sociedade maia à decadência. Quando os europeus chegaram à região (1559), os sinais de enfraquecimento dos maias eram evidentes, tornando a conquista mais fácil. Em 1697, a última cidade maia (Tayasal) é conquistada e destruída pelos colonizadores. Cada cidade tinha um chefe supremo (halach uinc), e o cargo era hereditário. Os camponeses e artesãos compunham a maioria da população (mazehualob) eram obrigados a pagar os tributos, a trabalhar nas grandes obras e moravam nos bairros mais distantes dos centros. Os escravos, geralmente por conquista serviam a um senhor, mas não trabalhavam na produção.

Produção:

A economia dos maias baseava-se na agricultura. A tecnologia empregada nas atividades agrícolas era bastante primitiva. Contudo, eles conseguiam uma extraordinária produtividade, principalmente do milho. É justamente em virtude dessa produção do milho, gerando excedentes, que um grande contingente de mão de obra podia ser liberado das atividades agrícolas para a construção de templos, pirâmides, reservatórios de água, etc. As terras pouco férteis da região obrigavam os maias a realizar um rodízio, que geralmente mantinha a terra boa durante oito a dez anos. Após esse período era necessário procurar novas terras, cada vez mais distantes das aldeias e cidades. O esgotamento das terras, as distâncias cada vez maiores entre elas e as cidades e o aumento da população impuseram à civilização maia uma dura realidade. A fome, um dos fatores que a levaram à decadência.

Religião e Cultura:

A sociedade maia tinha um caráter fortemente religioso; a religião dava legitimidade ao poder, que era exercido basicamente por algumas famílias. O Ahaucan (senhor da serpente) é o supremo sacerdote. Ele indica os outros sacerdotes, rege as cerimônias, recebe tributos e decide sobre as coisas do estado. Existiam também sacerdotes com funções específicas, como os adivinhos, os encarregados dos sacrifícios humanos, os escribas, etc. Os conhecimentos de astronomia dos mais eram realmente avançados, e seus observatórios, bem-equipados. Eles podiam prever eclipses e elaboraram um calendário de 365 dias. Para o desenvolvimento da astronomia, a matemática era um elemento fundamental, daí terem acumulado conhecimento nessa área. A atividade médica e a farmacêutica também eram bastante desenvolvidas, o que foi reconhecido até pelos colonizadores. As peças teatrais, os poemas, as crônicas, as canções, tinham uma função literário-religiosa bem evidente. Mas a arquitetura e a engenharia representam as áreas do conhecimento mais desenvolvidas pelos maias. Seus grandes centros religiosos, as pirâmides, as cidades com edifícios de vários andares, os canais de irrigação e os reservatórios de água maravilham os conquistadores europeus.

BREVE BIOGRAFIA – MONTEZUMA:

Montezuma nasceu em 1466 e morreu na cidade asteca de Tenochtitlán (atual México) em 29 de junho de 1520. Foi um importante governante asteca do começo do século XVI. Seu governo foi do ano de 1502 até 1520. Foi durante seu reinado com os astecas entraram em contato com os conquistadores espanhóis. Foi capturado pelo conquistador espanhol Hernan Cortés. A hipótese mais aceita entre os historiadores atuais é a de que ele teria sido assassinado pelos seus súditos, por ter colaborado e feito acordos com os conquistadores espanhóis.

Atitude de Montezuma em relação aos espanhóis:

Durante a invasão espanhola, Montezuma nunca deixa de enviar espiões ao campo adversário, e sempre está ciente dos fatos: assim fica sabendo da chegada das primeiras expedições, ao passo que os espanhóis ainda ignoram completamente a existência dele. Os Astecas possuíam um sistema de “correio” extremamente bem organizado, realizado através de corredores (treinados desde a infância) que se revezavam, assim desenhavam seus mapas e mensagens em papel e podiam transmiti-los à distância. Durante a primeira fase da conquista, quando os espanhóis ainda estão perto da costa, a mais importante mensagem que Montezuma envia é a de que não deseja nenhum tipo de intercâmbio de mensagens. Ao receber as mensagens vindas da costa Montezuma não se alegra, muito ao contrário, na visão dos astecas: “Montezuma baixou a cabeça e sem dizer uma palavra, a mão sobre a boca, ficou um longo momento como morto, ou mudo, pois não pode falar nem responder”. Os mensageiros traziam a Montezuma diariamente notícias dos movimentos dos invasores, e este, foi acometido de enorme medo, principalmente pelas informações pedidas pelos invasores a respeito de sua pessoa. Montezuma fica totalmente aturdido, sem saber que atitude tomar. A reação inicial de Montezuma é querer se esconder no fundo de uma gruta. Não devemos esquecer o pensamento divinizado em relação aos espanhóis (aos menos nos primeiros momentos da chegada). Sem saber que atitude tomar, Montezuma revela-se extremamente confuso, primeiro pune com a prisão os mensageiros que lhe trazem notícias dos espanhóis, depois, buscando auxílio dos presságios, no entanto, vendo que as previsões não lhe eram favoráveis, manda para a cadeia velhos e velhas, os sacerdotes temendo por seu próprio destino decidem nada mais revelar ao rei, e terminam também sendo punidos com a destruição de suas casas, morte de suas mulheres e filhos.

A conquista do Império Asteca:

O fim do Império asteca deveu-se, em grande parte, à superioridade militar de seus inimigos. Os espanhóis possuíam arcabuzes, espadas e um animal desconhecido na América: o cavalo. Quando Cortés desembarcou no México, seus soldados formavam parte de uma maquinaria bélica temível em toda Europa que havia sido forjada nas guerras de Granada, Itália e o norte da África. Cortês empreendeu a viagem de Vera Cruz a Tenochtitlan, capital do Império asteca. O acompanhavam 350 soldados, dos quais uns 40 arcabuzeiros e 20 arqueiros. Ademais contava com uns 150 índios cubanos como serventes e quase mil índios das civilizações pré-colombianas, na qualidade de auxiliares encarregados do transporte e os equipamentos, víveres, munições e material de artilharia. Os soldados estavam acostumados a ordens cerradas e ao severo regulamento imposto por seus chefes ao contrário dos astecas que no tinham disciplina, acudiam ao combate em massas de guerreiros que exibiam plumas e pinturas de guerra, e levavam armaduras de madeira, couro ou algodão, espadas de rocha vulcânica, maças, arcos, flechas e dardos; ainda não conheciam o ferro e seu armamento estava desenhado mais para ferir e capturar prisioneiros que para matar. Após a vitória de Otumba, Hernán Cortés regressou a Tenochtitlán, e sitiou a cidade disposto a conquistá-la. Construiu uma frota de 13 embarcações e com esses barcos conseguiu romper as defesas astecas e pode atacar a cidade de qualquer ponto. Uma epidemia de varíola foi uma arma inesperada para ajudar aos espanhóis e a derrota foi aceita com fatalismo pelo imperador Montezuma, já que imaginaram que com a chegada dos espanhóis se cumpria o mito de Quetzalcóatl, que tinha prometido voltar do Oriente.

BREVE BIOGRAFIA – HERNÁN CORTÊS:

Hernán Cortés nasceu em 1485 em Medellín, em Extremadura, Espanha e morreu em 02 de dezembro de 1547. Seus pais eram os nobres Martin Cortes e Pizarro Catalina. Em sua cidade natal, ele aprendeu a ler e escrever. Embora Hernán preferiria ser soldado, por insistência de seus pais, ele entrou na Universidade de Salamanca para estudar Direito. Mas, em 1504, abandonou os estudos para embarcar em Sevilha para o Novo Mundo.

Os interesses e os métodos usados por Cortés na conquista:

A conquista dos Astecas foi feita por Hernán Cortés, quando desembarcou na península de Yucatán, informado da grande quantidade de ouro existente no território. Com o auxílio de cerca de 400 homens, 17 cavalos, 10 canhões e poucas armas, Cortés conseguiu dominar o império Asteca com um exército de 500 mil homens. Isso foi possível graças a Superioridade tecnológica e militar- Cortés pôde vencer os astecas com o uso de armas de fogo, especialmente canhões, e de cavalos que os astecas desconheciam; Ajuda de aliados locais- A população escravizada pelos astecas aliou-se aos espanhóis. Contaminação dos astecas por doenças- Sem proteção natural contra doenças como varíola, tuberculose e gripe, trazidas pelos europeus, grande parte dos astecas adoeceu e morreu.

BIOGRAFIA – BARTOLOMEU DE LAS CASAS:

Ele nasceu em Sevilha, Espanha, no ano de 1474, e morreu em Madri no dia 17/07/1566. É o maior defensor dos direitos dos índios na América Latina. Aos 33 anos ordenou-se sacerdote. Em 1511, mudou radicalmente a sua vida. De explorador dos índios que era, passou a defendê-los com unhas e dentes. Libertou os índios e dividiu as terras que possuía. Bartolomeu de Las Casas foi nomeado bispo quando tinha 70 anos de idade, em 1544. Ficou apenas 3 anos em Chiapas, México, sempre perseguido pelos espanhóis. Em 1547 regressou à Espanha, continuando ali a defesa dos índios. Muito escreveu sobre a causa indígena. Bartolomeu de Las Casas foi nomeado bispo quando tinha 70 anos de idade, em 1544. Ficou apenas 3 anos em Chiapas, México, sempre perseguido pelos espanhóis. Em 1547 regressou à Espanha, continuando ali a defesa dos índios. Muito escreveu sobre a causa indígena.

CONCLUSÃO:

Neste trabalho pudemos conhecer melhor a história das mais importantes civilizações pré-colombianas (maias, astecas e incas): a sua organização social e política, economia, religião, arquitetura, artes plásticas e literatura. Também aprendemos que a civilização Inca teve bastantes revoltas e desapareceu com o auxílio dos espanhóis. Este trabalho também nos ensinou que a civilização Asteca desapareceu numa grande guerra contra os espanhóis. Os espanhóis foram responsáveis pela conquista extremamente violenta destas civilizações. Por fim, concluímos que as consequências destrutivas da conquista afetaram as sociedades nativas em todos os níveis: demográficos, econômico, social e ideológico.

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