Comunicação Empresarial

INTRODUÇÃO

Entramos no século XX com problemas críticos, dúvidas e muitos dilemas quando se trata do ambiente em que vivemos. A visão equivocada - muitas vezes ensinada na escola e difundida pela própria lei - de que não estamos inseridos no ambiente, ao tratarmos como “meio ambiente” a comunidade terrestre na qual vivemos e dependemos para uma boa manutenção de nossa saúde, faz-nos tratar com descaso, desrespeito e irresponsabilidade o ambiente, poluindo, degradando e extinguindo de forma ignorante e indiferente, expondo os demais seres vivos e a nós mesmos a condições insalubres de vida.

Ocasionalmente, exceções à parte, essa problemática é resultante do subdesenvolvimento; as situações de injustiça, pobreza, ignorância e violência levam as pessoas a desconhecerem seu papel na construção e manutenção de uma sociedade em que o cuidado consigo, com o próximo e com o ambiente em que vivem e se relacionam deve ser uma prioridade.

Assim, como só protegemos o que amamos e só amamos o que conhecemos, a educação se torna fundamental, indispensável e necessária, para mudança de valores, modos de vida e conduta correta. Nesse contexto, as ações educacionais, criam indivíduos sensibilizados com a causa ambiental e conseqüentemente, conscientes da importância de sua preservação; a Educação Ambiental possui conceitos de cidadania e desenvolvimento sustentável, resgata o papel transformador dos indivíduos frente à realidade e preocupa-se com a qualidade de vida que será herdada pelas gerações futuras; embasada em princípios básicos, a educação ambiental é especifica, e varia conforme a realidade sócio-ambiental das diferentes localidades; é suporte básico para qualquer projeto que interfira no ambiente, e deve ser um instrumento capaz de despertar nos indivíduos sua própria importância como agentes de mudanças.

A par dessa importância, em 1992, durante a 2º Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento e Meio Ambiente, a RIO 92, vários documentos foram assinados, dentre eles destaca-se a Agenda 21, assinada por 170 países, que recomenda ações de educação ambiental, em busca de, com o compromisso de toda a sociedade civil, construir um modelo mais humano e harmônico de desenvolvimento.

Deste modo, em conformidade com a Seção II, cap 9, 11, 18, 21, 22, seção III cap 23, 25, seção IV cap 36 da Agenda 21, sobre educação ambiental, proteção dos recursos naturais e poluição (ressaltando que em todos os capítulos a Educação Ambiental é destacada como ação prioritária para alcançar os objetivos almejados), este trabalho tem como objetivo, sensibilizar crianças da faixa etária de 8 a 10 anos, sobre os malefícios da poluição em sua diversas modalidades: poluição do ar/atmosfera, das águas, do solo, sonora, visual e radioativa, difundindo e facilitando o repasse de informações através de atividade lúdica e prazerosa, Integrando os participantes do grupo, despertando a união e a cooperação, que também são importantes para os atos da vida cotidiana, ou seja, “desenvolver uma população que seja consciente e preocupada como o ambiente e com problemas que lhe são associados, e que tenha conhecimentos, habilidades, atitudes, motivações e compromissos para trabalhar individual e coletivamente na busca de soluções para os problemas existentes e prevenção de novos, para garantia de qualidade de vida (Agenda 21 – capitulo 36)”.