Crenças e religiosidades na idade moderna
Por: ada25 • 27/10/2015 • Trabalho acadêmico • 7.022 Palavras (29 Páginas) • 502 Visualizações
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...........................................................................Pág.2-3
- AS CRENÇAS..........................................................................................Pág.4-10
MAGIA E FEITIÇARIA
NEOPAGANISMO
- AS REFORMAS RELIGIOSAS............................................................Pág. 11-14
CONTEXTO HISTORICO E MOTIVOS DA REFORMA
O COMEÇO DA REFORMA: LUTERANISMO
A REFORMA DE CALVINO
REFORMA NA INGLATERRA
- A CONTRA REFORMA .....................................................................Pág. 15-16
REAÇÃO DA IGREJA
MEDIDAS ADOTADAS PELA IGREJA
- INQUISIÇÃO MODERNA ..................................................................Pág. 17-23
A ORIGEM DA INQUISIÇÃO
A INQUISIÇÃO NA IDADE MODERNA
INQUISIÇÃO ESPANHOLA
INQUISIÇAO PORTUGUESA
PROCEDIMENTO – COMO FUNCIONAVA O TRIBUNAL
- DE OLHO NO CINEMA.......................................................................Pág. 24-25
- REFERÊNCIAS.....................................................................................Pág. 26-27
- RELATÓRIO..........................................................................................Pág 28-30
Introdução
Frequentemente os livros didáticos ao tratar do sentimento religioso se posicionam quase que exclusivamente à Reforma e a Contrarreforma na Idade Moderna. Bem sabemos que este é um indagado tema e um dos mais importantes quando falamos de religiosidade no período moderno, porem não poderíamos aqui nos ater somente a este tema.
O sentimento de religiosidade e de crença é algo superior a faculdade humana e sempre foi dominante característica do homem, a procura por respostas aos questionamentos de sua existência. Quando este se depara à temática vivida na Idade moderna diferentemente do homem medievo, ele procura por respostas que mesmo apresentando caráter inovador de individualidade, racionalismo e principalmente antropocentrismo não vai contra a crença, ou contra a religiosidade e não significa uma ruptura com suas antigas acreditações, a diferença do espírito moderno é que ele não aceita de forma apática, o homem moderno na verdade questiona os fundamentos da própria instituição, questiona aquilo que acredita e procura aplicar valores correlacionando-os ao mundo natural, social e sobrenatural.
A realidade apresentada em muitas leituras didáticas esta longe de corresponder ao mundo diversificado de crenças e religiosidade como um todo que existia do século XV ao século XVIII. O que propormos aqui é aplicar as varias visões de religiosidade existente no período citado acima, colocando em pratica a árdua tarefa de como historiador encontrar nas entrelinhas as reais transformações vividas pelo homem europeu, e por que não dizer pela própria humanidade.
O continente Europeu foi catalisador de muitas ideias modernistas que se aplicam ao nosso cotidiano contemporâneo, mas não podemos afirmar que as ideias modernistas romperam completamente o sentimento de religiosidade existente no interior do homem moderno. A religiosidade e a crença esteve, e ainda esta atrelada a existência humana, é senão o próprio mistério de existir aplicada o mundo sobrenatural das religiões, da magia, da crença que sempre foi um mundo de parcial acesso aos homens sendo iniciado apenas por meio de determinados ritos e cerimônias.
Propomos por meio deste trabalho expandir uma visão dessa relação do homem com os cosmos, com sua religiosidade, com sua crença, seja ela a astrologia, a magia, ou a bruxaria decifrando essas relações em uma sociedade na qual tudo poderia ser explicado pela ciência.
Cabe ressaltar ao caro leitor que o continente Europeu nasce intimamente de característica pagã, sendo esta uma ideia pouco explorada e quase nunca aplicada à realidade europeia. A Europa tal qual como conhecemos nem sempre foi de origem cristã, mas o processo histórico permitiu uma serie de modificações e isso propõe a conhecer uma Europa de tradição ao Judaísmo, e ao Islamismo.
A Europa moderna é lugar de diversidade religiosa, sendo as praticas e crenças religiosa uma cultura sincrética e que muito nos fascina. Convidamos a todos para uma longa caminhada sobre o passado e o presente da religiosidade e das crenças na Europa, em um trabalho bem elaborado que visa formular novas concepções e novos entendimentos da Europa na Idade moderna.
- AS CRENÇAS:
MAGIA E FEITIÇARIA
A civilização do renascimento ampliou a confusão da idade média entre matéria e o espírito, na qual não se vê a diferença da natureza entre a causalidade material e a eficácia das forças espirituais.
As descobertas geográficas e as explorações começaram a aumentar de modo muito importante o imaginário do mundo desconhecido, os sábios não romperam brutalmente com as crenças medievais.
Essas crenças nada mais do que eram o conhecimento natural e oculto, em que o homem desenvolve no intuito de corresponder aos desafios da realidade, essas práticas eram desconhecidas pela igreja e um parte da civilização, causando certa desconfiança sendo caracterizadas como magia e feitiçaria.
A magia era como uma espécie de ciência rudimentar eram os curandeiros ou benzedeiros que tratavam de pessoas doentes, com orações, rituais ligados s determinados materiais, a cura era ligado a objetos e não nas suas capacidades medicinais. [pic 1]
Usava-se bastantes amuletos tendo origem de substâncias vegetais, animais e minerais que são benzidos e usados como forma de proteção, ex: água, plantas e pedras. Neles continham inscrições, figuras geométricas e símbolos de poder, eram mais usados pelos componentes por estarem mais próximos da natureza, tornando-se uma religião popular.
A procura dessas crenças aumentou na idade moderna devida o interesse dos descobridores por conhecer outras culturas, como também como uma alternativa para soluções de problemas que a ciência desconhecia, criando dúvidas sobre o verdadeiro objetivo dessas práticas.
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