Crise Da Bolsa De Nova York
Artigos Científicos: Crise Da Bolsa De Nova York. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: andreiajmo • 29/5/2014 • 3.087 Palavras (13 Páginas) • 407 Visualizações
Crise da bolsa de New York 1929
RESUMO DA CRISE
Com a quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque de 1929, bancos e investidores perderam grandes somas em dinheiro. A situação dos bancos era agravada pelo fato que muitos destes bancos haviam emprestado grandes somas de dinheiro a fazendeiros. Após o início da Grande Depressão, porém, estes fazendeiros tornaram-se incapazes de pagar suas dívidas. Isto, por sua vez, causou a queda dos lucros destas instituições financeiras. Pessoas que utilizavam-se de bancos, temendo uma possível falência destes, removeram destes os seus fundos. Assim, várias instituições bancárias foram fechadas. O total de instituições bancárias fechadas durante a década de 1920 e de 1930 foi de 14 mil, um índice astronómico.
CAUSA E EFEITO
Com a diminuição das exportações para a Europa, as indústrias norte-americanas começaram a aumentar os estoques de produtos, pois já não conseguiam mais vender como antes. Grande parte destas empresas possuíam ações na Bolsa de Valores de Nova York e milhões de norte-americanos tinham investimentos nestas ações. Em outubro de 1929, percebendo a desvalorizando das ações de muitas empresas, houve uma correria de investidores que pretendiam vender suas ações.
O efeito foi devastador, pois as ações se desvalorizaram fortemente em poucos dias. Pessoas muito ricas passaram, da noite para o dia, para a classe pobre. O número de falências de empresas foi enorme e o desemprego atingiu quase 30% dos trabalhadores. A crise, também conhecida como “A Grande Depressão”, foi a maior de toda a história dos Estados Unidos. Como nesta época, diversos países do mundo mantinham relações comerciais com os EUA, a crise acabou se espalhando por quase todos os continentes.
A crise de 1929 afetou também o Brasil. Os Estados Unidos eram o maior comprador do café brasileiro. Com a crise, a importação deste produto diminuiu muito e os preços do café brasileiro caíram. Para que não houvesse uma desvalorização excessiva, o governo brasileiro comprou e queimou toneladas de café. Desta forma, diminuiu a oferta, conseguindo manter o preço do principal produto brasileiro da época. Por outro lado, este fato trouxe algo positivo para a economia brasileira. Com a crise do café, muitos cafeicultores começaram a investir no setor industrial, alavancando a indústria brasileira.
APRENDIZADO
Após o fim da Grande Depressão, muitos dos países mais severamente atingidos passaram a fornecer maior assistência social e econômica aos necessitados. Por exemplo, o New Deal dava ao governo americano maior poder para fornecer esta ajuda para estes necessitados e também para aposentados.
A Grande Depressão gerou grandes mudanças na política econômica em vários dos países envolvidos. Anteriormente à Grande Depressão, por exemplo, o governo dos Estados Unidos pouco intervinha na economia do país. Executivos financeiros e grandes magnatas comerciantes eram vistos como líderes nacionais. A Grande Depressão, porém, mudou as atitudes de diversas pessoas em relação ao comércio. Muitos passaram a favorecer maior controle da economia do país por parte do governo. Outros grupos, mais extremistas, favoreciam a instalação de um regime comunista, nazista ou fascista de governo, como solução para a crise, ou seja, governos fortes e autoritários como o foram o de Getúlio Vargas no Brasil e Salazar em Portugal,14 os governos de forma geral procuravam corrigir as distorções do capitalismo, alinhavadas em suas obras, por Karl Marx, e solucionadas matematicamente ou econometricamente, em suas obras, por Keynes (com políticas de intervenção na economia, tratando-a como um todo matricial - sistêmico, sujeita a correções constantes, dentro de necessárias políticas de desenvolvimento integrado).
COMO PODERIA TER SIDO EVITADA?
A formação de uma crise econômica é basicamente, um desequilíbrio entre produção e consumo, na história do capitalismo, as crises econômicas se caracterizam, inicialmente, pelo excesso de produção em relação à demanda (há mais produtos do que consumidor disposto a adquirê-los). Esse excesso de produção quase sempre ocorre primeiro, no setor de bens de capital (bens que servem para a produção de outros bens, especialmente de consumo, como, por exemplo, máquinas, equipamentos, materiais de construção, instalações industriais, etc.), para depois migrar ao setor de bens de consumo (por exemplo, automóveis, eletrodomésticos, etc.). Em consequência, há uma queda brusca na produção, falência de empresas, desemprego em massa - e a consequente redução de salários, preços e lucros.
Mas o que iremos tratar aqui é como poderia ter sido evitado à crise que marcaram o ano de 1929.
O primeiro ponto e mais importante que chama à atenção é a produção. No pós-guerra, sentiu a necessidade de garantir a produção industrial e a geração de alimentos agrícolas para exportação. O planejamento antecipado do governo americano poderia ter previsto que os países atingidos pela guerra logo se reergueria. Calculando um prazo médio de 10 anos entre os anos de 1918 a 1928 os países atingidos precisaram de recursos agrícolas e industriais dos EUA para se reerguer. Nesse período o EUA poderia ter se dividido em dois períodos; os cinco primeiros anos produção em escala máxima para aumento e valorização da moeda americana, gerando fluxo de caixa nos cofres tanto para governo quanto para os cidadãos. Já o segundo período de cinco anos é para conter a produção prevendo que a qualquer momento a exportação tende a diminuir. Assim evitando o aumento de seus estoques e garantindo preços justos e reais aos seus produtos.
CONCLUSÃO
Com este trabalho podemos concluir que a crise foi um dos mais avassaladores fatores que chocaram o mundo no Século 20 e repercute até hoje no modo de vida da população mundial. A base deste acontecimento permite que hoje possamos adotar medidas tanto preventivas como para recuperação em uma situação de crise. Foi o maior impacto econômico nos últimos anos.
CRISE
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