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Crise Européia

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Por:   •  1/10/2014  •  548 Palavras (3 Páginas)  •  330 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Há dez anos, em 1º de janeiro de 2002, entrou oficialmente em circulação o euro, a moeda única corrente em países que compõem a União Europeia (UE). O lastro monetário simbolizava a integração do continente que, no século 20, enfrentou duas guerras mundiais e uma divisão ideológica que quase provocou uma terceira.

A Eurozona é composta por 17 dos 27 Estados-membros da UE: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Malta, Países Baixos e Portugal. A moeda é usada diariamente por 332 milhões de europeus. O euro também é a segunda maior reserva monetária internacional e a segunda maior comercial, atrás somente do dólar americano.

A moeda que passou a ser usada pelos europeus, há uma década já era corrente entre os mercados financeiros desde 1999. Nesse ano, os governos aboliram moedas locais nas transações comerciais entre países. O objetivo era unir mais as nações e gerar mais desenvolvimento econômico.

Apesar disso, a Europa enfrenta desde 2009 uma crise de débito que ameaça a estabilidade do bloco, obrigando os governos a fazerem reformas impopulares que já derrubaram nove líderes políticos nos últimos três anos. Em países como Grécia, Espanha, Portugal e Irlanda, a dívida pública e o déficit no orçamento ultrapassam e muito os limites estabelecidos para a Eurozona.

1. Motivos

• Endividamento público elevado, principalmente de países como a Grécia, Portugal, Espanha, Itália e Irlanda.

• Falta de coordenação política da União Europeia para resolver questões de endividamento público das nações do bloco.

2. Causas

• Fuga de capitais de investidores;

• Escassez de crédito;

• Aumento do desemprego;

• Descontentamento popular com medidas de redução de gastos adotadas pelos países como forma de conter a crise;

• Diminuição dos ratings (notas dadas por agências de risco) das nações e bancos dos países mais envolvidos na crise;

• Queda ou baixo crescimento do PIB dos países da União Europeia em função do desaquecimento da econômica dos países do bloco.

• Contaminação da crise para países, fora do bloco, que mantém relações comerciais com a União Europeia, inclusive o Brasil. A crise pode, de acordo com alguns economistas, causar recessão econômica mundial.

3. Impactos sobre a economia mundial (Empresas no Brasil)

• Queda nas vendas, possivelmente mais intensa em companhias exportadoras;

• Continuidade da redução da atividade industrial, também como resultado de incremento na competição internacional;

• Alguma queda do consumo interno, com os primeiros

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