Crise de 29
Por: Vitória Salvioni • 31/8/2015 • Relatório de pesquisa • 267 Palavras (2 Páginas) • 281 Visualizações
A partir de 1925, apesar de toda euforia reinante, a economia norte-americana começou a enfrentar sérios problemas:
Enquanto a produção industrial e agrícola cresceu num ritmo acelerado, o aumento dos salários foi muito lento. Sendo consequência o desemprego que aumentou de modo preocupante;
Recuperado os prejuízos da 1° Guerra Mundial, a Europa cada vez menos comprava dos EUA e passaram a concorrer com eles nos mercados internacionais. E os invés de os EUA diminuírem o ritmo de produção, eles simplesmente mantiveram o ritmo, assim gerando uma crise de superprodução, por falta de consumidores internos e externos.
Formando grandes estoques, agricultores tiveram de pedir empréstimos aos bancos, oferecendo suas terras como garantia de pagamento, o que muitas vezes os levou a perde-las. Nas industrias, foram forçados a diminuir o ritmo de produção e, consequentemente a despedir milhares de trabalhadores, aprofundando mais a crise.
Apesar da crise, as pessoas ainda investiam muito na Bolsa de Valores com ações. Mas, como era de se esperar, a crise atingiu a Bolsa de Nova Iorque e em 29 de Outubro de 1929, com a população desesperada em ter seu dinheiro de volta, havia 13 milhões de ações à venda, mas faltavam compradores. O resultado foi que os preços das ações despenharam, ocorrendo o crash (quebra) da Bolsa de Valores de Nova Iorque. Com isso, milhares de bancos, indústrias e empresas rurais foram à falência e pelo menos 12 milhões de norte-americanos perderam o emprego. Abalados pela crise, os EUA reduziram drasticamente a compra de produtos estrangeiros e suspenderam totalmente os empréstimos a outros países. Assim, a crise propagou-se rapidamente por todo o mundo capitalista.
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