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Cruz Vermelha

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Por:   •  12/3/2015  •  714 Palavras (3 Páginas)  •  368 Visualizações

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Iremos abordar nesta dissertação o desenvolvimento das práticas de saúde que encontra-se intimamente ligado as estruturas sócias das diferentes nações em extensas épocas.

Vamos analisar os fatores que marcam a evolução e o caminho percorrido das práticas de saúde. Abordaremos as cidades contemporâneas que contribuíram com documentos históricos que serviram com documentos históricos da enfermagem.

Além disso vamos ver como foi criada a Conferencia de Genebra. Dando um enfoque na cruz vermelha criada no Rio de Janeiro, bem como seus elementos simbólicos e os cursos de enfermagem voluntaria, e profissional.

DESEMVOLVIMENTO

A profissão surgiu do desenvolvimento e evolução das práticas de saúde no decorrer dos períodos históricos. As práticas de saúde instintivas (por instinto) foram as primeiras formas de prestação de assistência. Numa primeira fase da evolução da civilização, estas ações garantiam ao homem a manutenção da sua sobrevivência, estando na sua origem, associadas ao trabalho feminino, caracterizado pela prática do cuidar nos grupos nómadas primitivos, levando em linha de conta a espiritualidade de cada um relacionada com a do grupo em que vivia. Mas, como o domínio dos meios de cura passaram a significar poder, o género masculino (o homem), aliando este conhecimento ao misticismo, fortaleceu tal poder e se apoderou dele. Independente do ângulo de análise das práticas de saúde desenvolveram-se as primeiras civilizações do oriente. Na criação de novos hospitais, o poder disciplinar, era confiado ao médico, porém ele passava funções controladoras para os enfermeiros.

Uma enfermeira que teve um amplo destaque nos tempos de guerra, foi Florence Nightingale, que cuidava doa soldados feridos na guerra, nessa época o número de soldados mortos em hospitais era muito grande, mas, Florence que possuía conhecimentos de enfermagem, conseguiu diminuir drasticamente esses números.

Para ela existiam quatro conceitos básicos - o ser humano, o meio ambiente, a saúde e a enfermagem.

A cura das doenças não estava no resultado das ações médicas, mas de privilégios da natureza, deveriam existir condições favoráveis, para que a natureza pudesse agir sobre o paciente, por isso fazia questão de deixar o ambiente limpo e bem cuidado e em total conforto para o paciente.

Florence, fundou uma escola de enfermagem após a guerra, exigia candidatas com qualidades morais, tinha disciplina militar e médicos eram os professores, a partir disso a enfermagem passou a ser vista como uma profissão. O avanço da Medicina vem favorecer a reorganização dos hospitais. É na reorganização da Instituição Hospitalar e no posicionamento do médico como principal responsável por esta reordenação, que vamos encontrar as raízes do processo de disciplinarização e seus reflexos na Enfermagem, ao ressurgir da fase sombria em que esteve submersa até então. A evolução crescente dos hospitais não melhorou, entretanto, suas condições de salubridade. Diz-se mesmo que foi a época em que estiveram sob piores condições, devido principalmente à predominância de doenças infectocontagiosas e à falta de pessoas preparadas para cuidar dos doentes. Os ricos continuavam a ser tratados em suas próprias casas, enquanto os pobres, além de não terem esta alternativa, tornavam-se objeto de instrução e experiências que resultariam num maior conhecimento sobre as doenças em benefício da classe abastada.

A CRUZ VERMELHA

A Cruz Vermelha Brasileira exerce a sua atividade em todo o território, como a única Sociedade Nacional da Cruz Vermelha, e fora do Brasil, no quadro de ação do seu Movimento Internacional.

A Cruz Vermelha, nascida da preocupação de prestar socorro, indistintamente, aos feridos nos campos de batalha, esforça-se, no âmbito internacional e nacional, em evitar e aliviar o sofrimento humano sob qualquer circunstância. Procura não só proteger a vida e a saúde, como também fazer respeitar o ser humano. Promove a compreensão mútua, a amizade, a cooperação e a paz duradoura entre todos os povos. Tem a missão de agir contribuir e organizar.

É reconhecida pelo governo brasileiro como sociedade de socorro voluntário, autônoma, auxiliar dos poderes públicos e, em particular, dos serviços militares de saúde, bem como única sociedade nacional da Cruz Vermelha autorizada a exercer suas atividades em todo o território brasileiro.

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