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Cultura Inglesa

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Por:   •  14/6/2013  •  1.610 Palavras (7 Páginas)  •  696 Visualizações

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Cultura Inglesa

Alunas: Caroline Barcelos y Monte de Vargas

Loise Pech

Mylena Cristina Moises

Escola: Municipal D. Sabina Lazarin Prati

Professora: Cassiana

Disciplina: Historia

Tema: Cultura Inglesa

Turma: 8º ano A

Campo Verde, Maio de 2013.

-Principais religiões adotadas

Em 1485, ascendeu ao trono da Inglaterra, Henrique VII, iniciador da dinastia Tudor. A nova dinastia, cujos principais representantes foram Henrique VIII (1509 a 1547) e Elizabeth I (1558 a 1603), estabeleceu um regime monárquico absolutista.

A afirmação do absolutismo foi facilitada com a reforma religiosa. O rompimento com Roma se deu por ocasião da questão surgida em torno do divórcio entre Henrique VIII e Catarina de Aragão. O soberano inglês, desejando casar-se com Ana Bolena, solicitou ao Papa Clemente VII a anulação do seu casamento com aquela que só lhe dera filhas. A recusa do Papa levou o monarca a proclamar o Ato de Supremacia, em 1534, homologado pelo Parlamento, que colocou a religião da Inglaterra sob a autoridade monárquica. Henrique VIII passou a se interessar pelo movimento reformista religioso que se difundia na Europa, por ele nutrindo simpatia crescente.

Elizabeth I intensificou o apoio de seu antecessor ao protestantismo e com ela no trono a Igreja Anglicana implantou-se definitivamente com suas características; um misto de crenças calvinistas, apoiadas sobre a organização de parte do catolicismo, conforme foi estabelecido no Ato dos 39 Artigos em 1563. Impulsionada por esse sentimento religioso expansionista, a monarquia tentou intervir na Igreja Presbiteriana da Escócia, para enfraquecer a seita. A iniciativa fez eclodir uma guerra civil, forçando o Rei da Inglaterra a reunir o Parlamento para pedir recursos. A oposição no Parlamento resistiu ao pedido, derrotando a concessão.

O Rei mandou prender líderes oposicionistas e esses desencadearam um movimento revolucionário, conhecido como Revolução Puritana. A maioria no Parlamento, liderada por Oliver Cromwell, pertencente ao puritanismo, venceu e mandou aprisionar e decapitar o Rei proclamou a República e designou Cromwell para governar, como Lorde Protetor.

Com a morte de Cromwell em 1658, abriu-se um período de crise institucional, que conduziu à restauração da dinastia dos Stuart; Carlos II em 1660 e Jaime II em 1685. Jaime II pretendeu restabelecer a primazia da religião católica, desprezando a preferência da maioria protestante. Foi facilmente vencido pela burguesia capitalista e pelos mercadores da cidade de Londres, na chamada Revolução Gloriosa de 1688. O Parlamento saiu fortalecido. Todavia, o povo não se sentiu vitorioso, pois considerou a Revolução Gloriosa um movimento aristocrático. Foi à época em que evoluíram liberalidades, em resposta à rigidez do puritanismo, e eclodiram as polêmicas religiosas. Emergiu o caos dos costumes. Os dogmas foram atacados e ridicularizados.

A religião sofre na Inglaterra o seu maior período de retrocesso. Uma reação foi necessária para neutralizar o avanço da corrupção e da libertinagem. Surgiram a partir de 1700, numerosas “sociedades para a reforma da conduta”, como foram intituladas na época. Com atuação firme e eficiente elas mobilizaram os setores mais conservadores do povo inglês e empenharam-se em reconduzi-lo ao sentimento de respeito pelos seus antigos princípios éticos e morais.

Alimentação e lazer na Inglaterra de hoje.

A dieta inglesa típica geralmente consiste de grandes quantidades de carne de bovinos e ovinos e em menor quantidade de caprinos, variadas aves preparadas na forma de assados, grelhados, guisados e menos frequentemente fritos. Frutos do mar também são muito consumidos e vários tipos de caça ainda integram a gastronomia das ilhas britânicas, principalmente na Escócia. Uma grande variedade de tortas e bolinhos salgados recheado com carnes variadas estão sempre presentes. São muito apreciadas saladas cruas acompanhas de molhos. Vegetais em conserva também são bastante encontrados. Laticínios também são muito apreciados.

A preocupação com o consumo de cereais integrais (trigo, arroz, aveia, cevada) ovos de capoeira (free range) e vegetais orgânicos é cada vez maior. Batatas são bastante consumidas com carnes. Uma grande quantidade de ervas é utilizada para temperar todos os tipos de pratos. Bacon e um grande número de embutidos são largamente utilizados. Café e chá são consumidos em abundância a qualquer hora, com ou sem leite ou creme, principalmente acompanhando sanduíches, bolinhos com geleia ou tortas doces.

A refeição mais comum pub britânico é o "ploughman", almoço dos lavradores tradicionais, constituído de um grande pedaço de queijo, um naco de pão caseiro, cebola em conserva e cerveja (ale). Outros itens de cardápio popular são as tortas Shepherd e Stargazy, pastel Cornish e Lancashire hot pot. Prato mais famoso da Grã-Bretanha são o peixe e batatas fritas, tradicionalmente feito com bacalhau ou Pollack. Há cerca de 8.500 peixes e lojas chip de todo o Reino Unido, eles superam o McDonald's oito para um.

Outro tipo de refeição rápida muito encontrada é um tipo de churrasco com vários cortes de carnes entremeados de vegetais denominados pelos turcos de kebab e nosso conhecido como churrasco grego. Em Londres é possível encontrar restaurantes das mais variadas escolas gastronômicas (francesa, italiana, chinesa, japonesa, vietnamita, alemã, caribenha, espanhola), mas surpreendentemente existe menos de duas centenas de restaurantes especializados na autêntica cozinha inglesa.

A principal diversão do inglês é o pub (abreviação de "public house") é uma parte central da vida e da cultura do Reino Unido.

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