DOMINAÇÃO E RESISTÊNCIA NA ÁFRICA E ÁSIA

Dominação e Resistência na África e na Ásia

  O processo da dominação europeia sobre os continentes africano e asiático ficou conhecido como Neocolonialismo.  O sistema imperialista europeu durante os séculos XV e XVIII estava em busca de mercado consumidor, lucro. Começaram então a exploração nos países do continente africano e asiático. A exploração das colônias geraram vários conflitos na África e na Ásia, por conta da resistência dos nativos.

  Pela faixa litorânea os europeus começaram fincar seus estabelecimentos no continente africano. A cada época que se passava aumentava cada vez mais o seu território, em 1900 já eram donos de 90% do continente. Os europeus tinham interesse em “roubar” metais preciosos dos africanos, como marfim, além de negociar a compra e venda de escravos que eram utilizados em suas colônias, principalmente no continente americano. Na metade do século XIX os europeus ainda não estavam satisfeitos com a parte litorânea que dominavam, eles desejavam dominar todo o continente africano, os africanos não se conformaram com isso, começando assim o processo da resistência africana. Exemplo dessa resistência foi Guerra de Bôeres que foi uma disputa entre os Bôeres e o Império Zulu, liderado por Chaka que durou anos. No princípio o Império Zulu venceu várias batalhas, mas com o passar do tempo com a evolução tecnológica dos Bôeres o império foi derrotado.  Vencendo a Guerra os europeus não tinham porque não continuar com seu sistema de dominação imperialista. Os franceses então começaram “tomar frente” e se instalar na Argélia criando um protetorado, fazendo que os nativos começassem a seguir as regras e leis francesas. Diziam estar instalando a civilização naquele local, mas na realidade estavam explorando aquele povo, obrigava-os a trabalhar em lavouras e exportar os próprios produtos. Um dos tesouros do continente africano era o marfim, ( presas de elefante ) os europeus o compravam na África por um preço irrisório e vendiam por altos preços na Europa essa matéria-prima que servia desde a confecção de dentaduras até teclas de piano. Os belgas sabendo da riqueza desse continente em borracha e marfim, decidiram dominar a região que hoje é conhecida como Congo, tudo isso registrado em papéis pelo fato do rei Leopoldo II ter conseguido comprar o silêncio dos civis e militares.  Inspirados nos Belgas os ingleses instalaram também um protetorado no Egito que estava endividado, o Sudão fazia parte do domínio egípcio, passando então a fazer parte da dominação dos ingleses. Os dervixes, povos muçulmanos resistiram e objetivava voltar dominar o país, gerando vários conflitos com os ingleses, a luta então ficou conhecida como Guerra Santa.

Portugal, Alemanha e a Espanha criaram uma corrida pela dominação africana, percebendo que essa corrida poderia provocar uma guerra promoveram a conferência de Berlim, dividindo legalmente o continente africano, obrigando os povos seguir novas culturas, o que faz o povo africano debater até os dias atuais essa omissão de poder dos que ali já habitavam.

 Depois da África foi a vez da Ásia ser o alvo da dominação exploração pelos europeus. A dominação começou pela Índia com os ingleses impondo suas regras pouco a pouco até se apoderarem de todo território hindu, abusando cada vez das riquezas da Índia, exportando-as e lucrando. Os nativos, insatisfeitos, provocaram a Revolta dos Sipaios, mas os ingleses tinham maior poder militar, derrotando-os. E em 1876 decretando a rainha Vitória, da Inglaterra, imperatriz da Índia. Em 1900 o império Britânico já era o maior do mundo. Após a dominação do território indiano os ingleses partiram para a china, lá provocaram a Guerra do Ópio, alegando que estavam sendo prejudicados com o tráfico da droga, vencendo-a e estabelecendo novas medidas de comercialização.  O Japão por ser um país mais desenvolvido economicamente conseguiu impedir por um tempo a dominação de seu território. Na metade do século XIX os estadunidenses conseguiram a abertura econômica japonesa. Gerando assim a entrada de novas culturas ocidentais no Japão, ocorrendo também uma reforma político-econômica, que ficou conhecida com Era Meiji .

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