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Da Antiguidade Aos Annales

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Por:   •  3/3/2015  •  606 Palavras (3 Páginas)  •  321 Visualizações

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AS PRINCIPAIS FASES DA HITORIOGRAFIA: DA ANTIGUIDADE AOS ANNALES

É com os gregos e especificamente com Heródoto que pela primeira vez uma investigação do passado, afasta o aspecto mitológico.

Heródoto, para quem o ouvir e ver, para depois escrever, era essencial. Heródoto procurou registrar a tradição, feitos e fatos que, em seu entendimento, não deviam ser esquecidos. A lembrança e o conhecimento do passado eram utilizados como forma de reforçar a identidade dos helenos. Mesmo usando mitos, em sua escrita utilizou o "logos" para relatar o que houve no passado, utilizando-se o que via, os testemunhos que colhia, ou os raros documentos que lia. Heródoto foi considerado o pai da historiografia por trazer o relato do ocorrido, o feito dos homens e não totalmente dos deuses impalpáveis. Já Tucídides, atentou-se mais para o presente, narrou o que viu, acreditava no que estava diante dos olhos. Para ele, o passado mostrava-se como boatos.

No que se refere à historiografia do medievo, esta estava essencialmente ligada ao Cristianismo.

Hagiógrafos, integrantes do clero episcopal, monges e cronistas, eram os responsáveis pela historiografia, que produziu apenas genealogias, biografias monárquicas e cronologias sobre acontecimentos ocorridos nos reinados de seus sucessivos senhoris.

Já a historiografia dos séculos 13 e 19, com o início do positivismo historiográfico, os documentos passam a ser considerados como detentores da verdade genuína. Surge também a Escola Metódica, que visava apenas a escrita da História nacional, afastando-se da parcialidade, para assim estabelecer a identidade nacional.

E, também, com as reflexões realizadas por Karl Marx e a sua concepção dialética da História.

Por fim, a Escola dos Annales e a Nova História através do marxismo, fundamenta a nova orientação conferida ao processo histórico onde a realidade é o “motor” que condiciona o espírito humano.

A Escola dos Annales incorpora métodos das Ciências Sociais à História, indo além da visão positivista, substituindo o tempo de curta duração pelo de longa duração com o objetivo de se entender a História com mais facilidade.

O estudo das atividades humanas que até então eram pouco investigadas, renova-se e abrem-se as portas para ampliar o quadro das pesquisas históricas.

Com a primeira geração há a separação entre o que é passado e do que o homem criou no passado. História passa a ser então a dos homens no tempo. March Bloch, fundador da Escola, traz à tona a história-problema que busca no passado as respostas para as perguntas presentes. A segunda geração almejou por uma história total, na qual fossem abordados os demais campos sociais como o cultural, religioso, econômico e geográfico. A terceira geração surgiu com a distanciação da História política tradicional e da possibilidade de uma História total. Não havia mais o homem e sim os homens, assim como não havia mais História e sim Histórias. As mentalidades pelos tempos ressurgiram com novas roupagens, temas como mulher, sexualidade e morte passaram a ser abordados e seus respectivos códigos sociais no decorrer do tempo. Isso se chamou então de Nova História.

O significado

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