De Historia
Tese: De Historia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: trabalhador • 24/11/2013 • Tese • 1.312 Palavras (6 Páginas) • 180 Visualizações
1- Descreva os aspectos culturais, econômicos e políticos da áfrica no século XV?
Ao tentar falar da cultura e dos rituais africanos, começamos a falar do seu mais divergente elemento: os tambores, e falar deles é uma tarefa difícil. Os tambores não são apenas tal como os vemos, têm em si conotações naturais e sobre naturais. O mesmo espírito anima e liga a filosofia, a religião, a sociedade e a arte africana. As artes na África Negra estão interligadas: o poema à música, a música à dança. Observar a dimensão econômica nas sociedades africanas pré-coloniais exige que seja extrapolado o seu aspecto puramente material. Antes, é preciso interpretar os fenômenos de circulação articulados a categorias sociais específicas, que lhes conferem significações próprias, sujeitas a uma racionalidade particular, abandonando visões e pressupostos ocidentais e, mais especificamente, capitalistas. Apesar de se registrarem atualmente na África muitos conflitos de caráter político, a maioria dos países do continente possuem governos democraticamente eleitos. As únicas exceções neste momento são a Somália, que não tem sequer um estado organizado e o Saara Ocidental, ocupado por Marrocos.
2- O que podemos entender por uma sociedade patriarcal tendo como modelo África do século XV? O reino da Suazilândia é uma das poucas monarquias que restam de África. Caracteriza-se por ser uma sociedade patriarcal formada por clãs que admite a poligamia. Se traçarmos um panorama histórico, ainda que rápido, constataremos que a sujeição da mulher em relação ao homem vem desde a antiguidade, assim como a luta para serem reconhecidas como gente e terem seus direitos respeitados como seres humanos, não obstante a existência de mulheres que se destacaram, naquelas épocas remotas, em diferentes setores da atividade social.
3- Quais são as religiões de África no século XV? Do ponto de vista religioso, o continente africano apresenta uma rica variedade que reflete tanto o profundo espírito religioso de seus habitantes como a tolerância com que aceitam e assumem as propostas religiosas. Os diferentes povos africanos desenvolveram uma infinidade de crenças religiosas, algumas delas presentes até os dias de hoje. Entre essas crenças existiam vários pontos comuns. Seus praticantes costumavam, atribuir caráter sagrado a elementos da natureza, como vegetais, animais, rios ou fenômenos naturais. Para conhecer melhor esse universo, pode-se recorrer às crenças do povo Iorubá, que viveu provavelmente desde o início de nossa era na região do golfo de Benin, onde hoje se localizam Togo, Benin, Nigéria e Camarões. Segundo a crença desse povo, seus deuses, os orixás, criaram e governaram o mundo.
O judaísmo, cristianismo, por sua vez, tornou-se religião dominante no Império de Axum.
4- A escravidão Africana no século XV, foi igual ou diferente a ocorrida no Brasil no século XIX? Mesmo sendo mais acessível, a escravização dos indígenas mostrava-se problemática por uma série de fatores conjunturais. Primeiramente, devemos destacar que os índios não eram acostumados a uma rotina de trabalho extensa, tendo em vista que privilegiavam uma economia de subsistência. Por outro lado, muitos deles morriam ao contrair as doenças trazidas pelo europeu, e aqueles que eram escravizados articulavam facilmente a sua fuga mediante o conhecimento do território. Por outro lado, a escravidão africana mostrava-se como uma alternativa mais viável, tendo em vista que os portugueses já tinham fixado, desde o século XV, vários entrepostos ao longo do litoral africano. Ao mesmo tempo em que já dominavam essas rotas, o governo português logo percebeu que o tráfico de escravos para a América seria interessante, já que essa atividade também poderia gerar divisas para os cofres do Estado.
5- Quais são os reinos e impérios do território africano? Explique.
o Rei de Cush, funda no Egito a 25a dinastia. Em 533 a.C. transfere sua capital de Napata para Meroé, onde, cerca de cinqüenta anos depois, já se encontra uma metalurgia do ferro, altamente desenvolvida. Por volta do ano 100 a.C. desabrocha, na Etiópia, o Reino de Axum. O tempo que se passou até a chegada dos árabes à África Ocidental foi, durante muitos séculos, considerado um tempo obscuro, face à absoluta ausência de relatos escritos, que só apareceram nos séculos XVI e XVII, com o “Tarik-Al-Fattah” e o “Tarik-Es-Sudam”, redigidos, respectivamente, por Muhammad Kati e Abderrahman As Saadi, ambos nascidos em Tombuctu. Mas o trabalho de arqueólogos do século XX, aliado aos relatos da tradição oral, conseguiu resgatar boa parte desse passado. O mais antigo desses reinos foi o da Etiópia. Entre os séculos III e VII, a Etiópia teve como vizinhos outros reinos cristãos: o Egito e a Núbia, contudo, com a expansão do islamismo essas duas últimas regiões caíram sob o domínio árabe e a Etiópia persistiu como único grande reino cristão da África. Antes do efetivo início do processo de islamização do continente africano, a África Ocidental vai conhecer um padrão de desenvolvimento bastante alto.
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