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Definição de imperialismo

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Por:   •  24/2/2014  •  Seminário  •  2.065 Palavras (9 Páginas)  •  423 Visualizações

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Definição de Imperialismo:

Imperialismo é a política de expansão e o domínio territorial, cultural e econômico de uma nação sobre outras, ou sobre uma ou várias regiões geográficas.

O imperialismo contemporâneo pode ser também denominado como neocolonialismo, por possuir muitas semelhanças com o regime vigorado entre os séculos XV e XIX, o colonialismo.

Esta prática está registrada na história da humanidade através de muitos exemplos de impérios que se desenvolveram e, em muitos casos, foram aniquilados ou substituídos por outros. No entanto, o conceito, derivado de uma prática assente na teoria econômica, só surgiu no início do século XX.

Forma de denominação e metodos:

No final do século XIX e começo do século XX, a economia mundial viveu grandes mudanças. A tecnologia da Revolução Industrial aumentou ainda mais a produção, o que gerou uma grande necessidade de mercado consumidor para esses produtos e uma nova corrida por matérias primas.

A concepção de neo-imperialismo foi realizada por economistas ingleses e franceses no início do século XIX. Este conceito constituiu-se em duas características fundamentais: o investimento de capital externo e a propriedade econômica monopolista. “Um país imperialista era um país que dominava economicamente o outro”, e desse modo a capitalização das nações imperialistas gradativamente se ampliava, assim como a "absorção" dos países dominados pelos monopólios, mão-de-obra barata e abundante e mercados consumidores, levavam ao ciclo do novo colonialismo, que é o produto da expansão constante do imperialismo.

Os países imperialistas dominaram muitos povos de várias partes do planeta, em especial dos continentes africano e asiático. Porém, a maior parte dos capitalistas e da população desses países se sobrepunham tendo como afirmativa que suas ações eram justas e até benéficas à humanidade em nome da ideologia do progresso. Dessa forma, tinham 3 visões explicativas: o etnocentrismo, baseado na idéia de que existiam povos superiores a outros (europeus superiores a asiáticos, indígenas e africanos, exemplos clássicos), da mesma forma o racismo e o darwinismo social que interpretava a teoria da evolução duma forma errônea, afirmando a hegemonia de alguns sobre outros pela seleção natural.

Assim, no final do século XIX e o começo do século XX, os países imperialistas se lançaram numa corrida por matéria-prima, mercados consumidores e países com uma fragilidade política, com o intuito de colonizar, o que desencadeou rivalidade entre os mesmos e concretizou o principal motivo da Primeira Guerra Mundial, dando princípio à “nova era imperialista".

Idealismo:

O Idealismo é uma corrente filosófica que emergiu apenas com o advento da modernidade, uma vez que a posição central da subjetividade é fundamental. Seu oposto é o materialismo.

Tendo suas origens a partir da revolução filosófica iniciada por Descartes e o seu cogito, é nos pensadores alemães que o Idealismo está em geral associado, desde Kant até Hegel, que seria talvez o último grande idealista da modernidade. Muitos, ainda, acreditam que a teoria das idéias de Platão é historicamente o primeiro dos idealismos, em que a verdadeira realidade está no mundo das idéias, das formas inteligíveis, acessíveis apenas à razão.

Na filosofia idealista, o postulado básico é que Eu sou Eu, no sentido de que o Eu é objecto para mim (Eu). Ou seja, a velha oposição entre sujeito e objecto se revela no idealismo como incidente no interior do próprio eu, uma vez que o próprio Eu é o objecto para o sujeito.

A questão da India:

Dominação inglesa na Índia através da Companhia das Índias Orientais, uma empresa inglesa que controlava o comércio de produtos indianos como algodão, chá e ópio (substância entorpecente, vindo do suco da papoula).

"No século XVII, os tecidos leves de algodão representavam 60% a 70% das exportações indianas. Com a industrialização, a Inglaterra produziu máquinas 350 vezes mais rápida do que um operário indiano. Graças à posição dominante, a Inglaterra pôde introduzir livremente seus tecidos na Índia. O resultado foi que, em menos de um século, a indústria dos algodões indianos havia praticamente desaparecido."

A análise do imperialismo permitem afirmar:

- A Índia enfrentou a concorrência inglesa, porque dispunha de um maior número de operários.

- Os tecidos ingleses, de pior qualidade que os indianos, pagavam altos impostos de circulação em âmbito local.

- O imperialismo inglês, na Índia, baseou-se nos princípios da cooperação e do respeito às tradições do artesanato local.

- A produção de tecidos foi desarticulada, porque os seus responsáveis desistiram da ajuda inglesa para a aquisição de máquinas modernas.

- A "posição dominante" da Inglaterra decorrida do poder econômico oriundo do capitalismo industrial e do poder político e militar, decorrente do imperialismo.

O imperialismo não foi apenas uma dominação política e econômica de uma nação mais rica sobre uma região ou nação mais pobre.

O imperialismo cultural é a imposição de valores, hábitos de consumo e influências culturais que são impostas pela nação dominante à nação dominada. Dessa forma ocorrem mudanças na maneira de se comportar, de vestir, costumes, entre outros.

Imperialismo Indiano foi marcado pela entrada de produtos ingleses de péssimas qualidades, para que os indianos comprassem por preços absurdamente altos, além de que foram introduzidas no país costumes culturais que a população inglesa possuía.

Neste evento, surgiu a figura de Mahatma Gandhi, que lutou bravamente contra a entrada inglesa na Índia, e foi um dos grandes responsáveis por sua independência

A questão da China:

Durante muito tempo, a China foi comercialmente assediada pelos países europeus. As inúmeras tentativas ocidentais, de estabelecer um comércio fixo com o Reino Celestial, indicavam o desejo por mercadorias chinesas, tais como: seda, porcelana e chá. Contudo, o império manchu nunca viu com bons olhos uma possível relação comercial com a Europa e sua posição sempre foi de quase total fechamento ao mercado externo. Esta atitude era evidenciada pelas poucas transações comerciais existentes, que

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