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EDUCAÇÃO TRADICIONALISTA

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Por:   •  11/12/2014  •  5.825 Palavras (24 Páginas)  •  706 Visualizações

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Antiguidade oriental: a educação tradicionalista

A cultura oriental é de grande importância para nós, pois é por meio dessa civilização que os gregos se influenciaram conforme inúmeros testemunhos, chegando até nós pela herança hebraico-cristã transmitida pelos Hebreus.

A educação oriental é voltada para a religião e tem como ponto principal a invenção da escrita e as construções das primeiras cidades, templos, palácios e monumentos, exigindo assim a criação da escola que era restrita.

Contexto histórico

1- A revolução neolítica e as primeiras civilizações

A revolução neolítica ocorreu por volta de 8 ou 10 mil anos atrás esse período foi chamado de Idade da Pedra Polida ou Neolítico.

Os povos dessa civilização passaram de nômades para secundários, utilizavam matérias primas como: pedras polida, cerâmica, cestaria e etc. Com essas matérias fabricavam seus utensílios. Com o decorrer do tempo passaram a utilizar metais como cobre e o bronze e assim foram se desenvolvendo em seus saberes e criaram diferentes escritas.

As civilizações fluviais se iniciaram há cerca de Cinco mil amos surgindo assim a mesopotâmia que era cercada pelos os rios: Tigre, Eufrates; no Egito pelo o Nilo; a Índia pelos rios Indo e Ganges e por último a China pelos rios Yangtzé e Hoang-Ho.

Seus governantes eram chamados de reis e se sustentavam por suas crenças como: Faraó Filho do deus Sol no Egito, na China o imperador Filho do Céu e assim mantinham uma sociedade tradicionalista sendo que a China permaneceu nessa influência até o século XIX.

As terras não pertenciam a todos e eram propriedades do Estado que controlava a produção agrícola, arrecadava os impostos e cuidava da mão-de-obra para a construção de templos palácios, monumentos e etc.

Com o Estado no controle a minoria era privilegiada nos negócios e a grande parte da população se ocupava na produção, surgindo assim mercadores, artesões, soltados, camponeses e escravos.

Outros povos ocupavam as regiões do Oriente Médio e do Oriente Próximo e assim levavam uma vida nômade onde dedicavam ao comercio e a navegação eram eles os Hebreus os Medas e os Persas, juntamente com os Fenícios no segundo e primeiro milênio

2 – A invenção da escrita

Hoje usamos para escrita o sistema fonético alfabético, que registra sons, e cada som representa uma letra. No entanto, muitas vezes não imaginamos o processo pelo qual se deu a invenção da escrita.

Pictográfica é a escrita que representa figuras, a escrita ideográfica representa objetos e ideias. Escritas como os hieróglifos egípcios, os caracteres cuneiformes da Mesopotâmia e os ideogramas chineses são ideográficas.

Escritas fonéticas decompõem as palavras em unidades sonoras: libertados da figura, do objeto e da ideia. A escrita fonética ainda pode ser silábica ou alfabética.

Na antiguidade oriental a invenção escrita não se dissocia do aparecimento do Estado, pois a manutenção da máquina estatal supunha uma classe especial de funcionários capazes de exercer funções administrativas e legais.

Os egípcios faziam inscrições em hieróglifos, uma escrita sagrada que representava figuras.

A escrita egípcia dispõe de todo um estoque de sinais figurados, cada um dos quais pode ter um valor seja de ideograma, seja de elemento fonético.

Composta por cerca de seiscentos sinais, o que a tornava especialmente difícil, era utilizada pelos escribas, a minoria encarregada de exercer funções para o Estado e que, por isso, gozava de condição privilegiada.

A escrita, no entanto, difundiu-se em 1500 a.C.

Inicialmente formado pelas primeiras letras fenícias, tornando bem mais práticos o uso e a aprendizagem da escrita. A invenção do alfabeto facilitava enormemente os registros das transações.

Educação e pedagogia

1 – A educação tradicionalista

Quando as sociedades se tornaram mais complexas, vimos que a divisão se instalou no seio delas: mulheres, confinadas no lar, criando-se uma hierarquia de riqueza e poder, uma revolução na educação, que deixou de ser igualitária e difusa, portanto acessível a todos.

Teve inicio, então, o dualismo escolar, que destina um tipo de ensino para o povo e outro para os filhos dos nobres e de altos funcionários. Nas civilizações orientais não havia uma reflexão predominante pedagógica.

A princípio o conhecimento da escrita era bastante restrito, devido ao seu caráter sagrado e esotérico, embora apenas os filhos dos privilegiados conseguissem atingir os graus superiores. Lembramos que aproximadas e sujeitas a modificações.

2 – Egito

A partir do final do quarto milênio a.C., formou-se no Egito a mais antiga das civilizações orientais. Após as enchentes são indicativos do desenvolvimento da engenharia daquele povo – confirmado pela construção das pirâmides. Também a astronomia avançou a confecção de um calendário solar, importante para prever as cheias do Nilo.

As informações eram praticas como o calculo da ração das tropas em campanha, o numero de tijolos necessários para uma construção e complicados problemas de geometria destinados á agrimensura, diga-se de passagem, viria a ser a grande contribuição do pensamento grego. Por isso, a transmissão do saber, tanto religioso como técnico, era restrita a poucos, notam-se pequenas mudanças, o que também determinou alterações nas formas de ensinar. O falar bem constituía importante instrumento politico para a arte do convencimento daqueles que faziam parte dos conselhos ou deviam discursar para aplacar as multidões. Dissemos que a educação enfatizava a arte de bem falar, mas a técnica do “escrever bem”.

Não existe nada mais útil do que os livros, as escolas mais adiantadas, formavam escribas de categoria mais elevada, artesãos para o treinamento dos guerreiros, mas as crianças no ambiente de trabalho dos adultos fazia com que a grande maioria aprendesse com os

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